Capítulo 54- I'm trying to be strong...

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Já está na hora do jantar, depois da reunião acabei deixando o tempo passar, fiquei conversando com Rhaena e minha mãe, e quando fui ver já tinha anoitecido.
Me livro do peso daquela armadura, coloco algo mais confortável, tento trocar sozinha o curativo do meu ombro, ele parece ter inflamado um pouco, deve ser por conta da fricção com a armadura. Coloco um vestido em tom dourado com alguns adornos vermelhos no decote e mangas longas

*Valiriano*
— Você não consegue mesmo, não é? – Viro no susto, Aemond entrou pela passagem do meu quarto, ele encosta na parede bem de frente para mim, me olha dos pés à cabeça.
*Valiriano*
— O que? Não ser linda? Com certeza não. – Ele ri, caminho até ele, parando a poucos centímetros, ele desencosta da parede e zera qualquer distância, sua mão vai para o meu rosto, fazendo carinho.
*Valiriano*
— Fugir do perigo, você não consegue, pequena. Sabe... isso não vai desaparecer totalmente. – Seu polegar passa por cima do corte na minha bochecha.
*Valiriano*
— Eu tentei... Não fui atrás de você, por inúmeras vezes eu pensei, mas resisti. Quando meu avô disse que VilaVelha poderia cair, eu não podia deixar isso acontecer, as únicas possibilidades eram eu e Baela, nunca que eu deixaria minha mãe se arriscar nessas condições, Aegon provavelmente beberia até cair em algum canto da cidade e ninguém ia conseguir achá-lo. Eu tive que fazer isso, sou uma Targaryen, preciso ajudar e proteger o meu povo. – Ele beija a minha testa.
*Valiriano*
— Eu sei, eu sei. Mas confesso que fiquei bem preocupado, cada vez que diziam que alguém tinha se machucado ou que um dragão quase foi atingido... Quase larguei tudo e parti para lá, mas eu também soube que você se tornou o terror deles, estão oferecendo até prêmios para quem levar sua cabeça ao comandante de Norvos. – Arregalo os olhos, eu não sabia disso.
*Valiriano*
— Bom... Quero ver tentarem. – Ele se inclina e beija o meu pescoço, seu braço envolve a minha cintura, ele me impulsiona para me pegar no colo, enlaço minhas pernas nele, ele começa a andar até a minha cama, então ele sussurra no meu ouvido:
*Valiriano*
— Eu também quero... – logo inicia um beijo sedento, mas eu interrompo.

— Aemond, no dia que você foi para Correrrio, o que você disse sobre... – Sou interrompida por uma batida na porta, só que Aemond continua beijando o meu pescoço e tentando tirar o meu vestido. — Pare de me desconcentrar... – Ele solta uma gargalhada rouca, fazendo eu me derreter ali.
— Estou ocupada... – Eu grito.
*Valiriano*
— Você ficou tão linda com aquela armadura... Pelo Deuses, como ficou. – Sinto sua mão por baixo do meu vestido. — Você bem que poderia vesti-la de novo... Não, deixa isso para lá, você fica melhor sem nada.
— Aemond... – Minha voz sai como um gemido estrangulado. – Ele ri e ouço Sor Braith.
— Princesa, já estão todos reunidos a algum tempo, estão esperando por você... E acho que pelo príncipe Aemond também.
*Valiriano*
— Droga, só falta nós dois. – O calor por baixo do meu vestido só aumenta, sinto o carinho na minha coxa. — Aemond... Por favor, vamos. – Ele me dá um selinho e sai de cima de mim.
*Valiriano*
— Está bem, vamos logo. – Ele anda até a porta, quando ele coloca a mão na maçaneta, seguro seu braço, ele olha para mim e franze a testa, chego bem perto dele e puxo seu rosto, lhe dou um selinho e sussurro:
*Valiriano*
— Eu também amo você. – Me afasto um pouco e sinto a mão dele encaixando de leve na minha, ele sorri.
*Valiriano*
— Depois conversaremos melhor sobre aquele dia... – Ele beija minha testa.

Antes que eu possa abrir a porta, alguém esmurra ela, ouço Baela me chamar e abro a porta.
— Você quer quebrar? – Ela intercala o olhar entre mim e Aemond.
— Vocês dois enlouqueceram de vez? Todo mundo já reparou que só faltam vocês para o jantar. Anda, vamos agora. – Ela puxa a minha mão e eu puxo a de Aemond.
— Nós já estávamos indo, relaxa. – Eu falo, sinto Aemond apertar a minha mão e logo soltá-la.

******

Assim que entramos no salão, todos os olhares se voltam para nós três, andamos o mais rápido possível, sento na ponta ao lado de Joffrey e Aemond senta na outra ponta, bem de frente para mim.
Todos estão encarando desconfiados, principalmente meu pai, ele encara Aemond como uma ameaça de morte, mas sou rápida para me desculpar.
— Desculpa pela demora, por causa do ferimento no ombro tive certa dificuldade para fazer tudo sozinha. – Eles me olham preocupados.
— Como se feriu? – Jace pergunta.
— No nosso último ataque, um deles me acertou e a flecha da balista atravessou o meu ombro, ele ainda dói, por isso demorei, foi difícil tirar a armadura e ainda tive que trocar o curativo.
— Não tem problema, querida, o importante é que estamos aqui, infelizmente com dois a menos, mas em breve eles estarão de volta e poderemos fazer um jantar para comemorar o fim dessa guerra. – Meu avô fala e levanta a taça. — Um brinde à nossa família.

The Fate of House Targaryen - Aemond TargaryenWhere stories live. Discover now