Capítulo 40- You are mine

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Continuação do capítulo 38...

— É só um aviso que quero lhe dar, sei que você sabe do que eu sou capaz, mas acho que devo reforçar um pouco, eu não me importo nada de ser chamado de "assassino de parentes", nenhuma atitude foi tomada nas inúmeras vezes em que você ofendeu os filhos de Rhaenyra... Os meus filhos, o que já me irrita bastante, agora você mexer com a minha menina, isso eu não vou tolerar, se eu descobrir que você anda tentando fazer algo com ela, eu mato você, não é porque você é filho do rei, que isso te torna intocável, não mesmo, vai ser menos um babaca por aqui. Sua língua já deveria ter sido cortada a muito tempo, mas como tem a mamãe para te proteger... – Meu pai começa a rir. — Não ouse me desafiar, sobrinho. – Ouço a risada de Aemond.
— É claro, eu nem pensaria em desafiar você. Não se preocupe, isso nunca vai acontecer, eu não quero sua filha, não com tantas mulheres muito melhores. Agora se me der licença... Tenho assuntos para tratar, que são muito mais importantes do que ficar falando da sua filhinha ou ouvindo suas ameaças. – Nossa, que grosso, não precisava falar assim, mas entendo, precisa despistar qualquer desconfiança.
— Estou de olho em você, Aemond. Quero você longe dela. – Ouço barulho de passos e a porta bate de novo.

*Valiriano*
— Ele já foi. – Saio do meu "esconderijo".
*Valiriano*
— Ele vai te vigiar o tempo todo, Aemond... Isso tudo é culpa sua, seu idiota. – Ele levanta a sobrancelha. — Você virou o assunto da fortaleza e da cidade também. Meu avô chamou você para falar disso? – Ele balança a cabeça negando.
*Valiriano*
— Parece que vamos receber Jaime Martell aqui, ele cancelou o plano de ataque, só vamos prosseguir se não chegarmos a nenhum acordo. – O que? Não, não, não. Jaime Martell que vá para o inferno, essa merda de raiva dele custou a vida do dragão do meu irmão.
*Valiriano*
— Não, nós vamos atacar, eu não vou sentar e escutar qualquer coisa daquele maldito, por causa dessa rebelião que ele levantou, isso nos custou um dos dragões. – Aemond chega mais perto, coloca suas mãos no meu rosto.
*Valiriano*
— Eu também não quero escutar ele, mas infelizmente é o que temos que fazer, todos irão argumentar sobre ter sido só um dragão, nós temos vários... Uma guerra poderia causar a morte não só deles, como de muitas pessoas em Westeros. Sei que quer vingança, mas temos que ir com calma. – Ele sorri e me abraça, beijando o topo da minha cabeça.
*Valiriano*
— O que você acha que ele vai pedir? – Me afasto um pouco para olhar para ele.
*Valiriano*
— Depende, ele não pode só pensar em agradar Dorne, o apoio dele nessa guerra são as Cidades Livres, além de algumas casas, qualquer acordo precisa favorecer a todos. Acho difícil fecharem um, impossível concordarem com tudo, sempre vai ter um que não está satisfeito, que quer mais regalias que o outro. Jaime não é rei, então ele não está acima dos outros aliados, ele apenas iniciou essa rebelião, mas a qualquer momento, o próprio Dalibor pode tirá-lo da frente e comandar tudo. – Vou em direção a cama dele e sento.

*Valiriano*
— Acha que meu avô me obrigaria a casar com algum deles? – Aemond fica tenso, chega perto e mexe no meu cabelo.
*Valiriano*
— Se isso for ajudar a estabelecer um acordo, uma aliança, sem dúvidas. – Me jogo para trás, deitando e levando aos mãos rosto.
*Valiriano*
— Eu não quero. Antes eu estava disposta porque eu poderia escolher... Eu não quero. – Ele deita em cima de mim, se apoiando em um braço para não forçar o peso no meu corpo, seu rosto bem próximo do meu.
*Valiriano*
— Para isso acontecer, todos precisam concordar, não acho que Jaime será o único a querer isso, provavelmente nenhum deles vai chegar a um acordo sobre isso, então não acho que esse vai ser o foco. – Pensando por esse lado...
*Valiriano*
— Ainda assim pode acontecer, eu quero ajudar a para essa guerra, mas e se ele decidir me casar com o tal Dalibor? Eu prefiro a morte. – Aemond me beija e logo se afasta.
*Valiriano*
— Se levantarem essa proposta... Se selarem esse acordo, eu tiro você daqui.
*Valiriano*
— Me tirar daqui vai adiantar o que? Uma hora teríamos que voltar. – Ele parece pensar na possibilidade.
*Valiriano*
— Então, farei ele desistir dessa ideia e se ele não desistir, eu te levo para Torralta e nós nos casamos lá, em uma cerimônia valiriana. – Apenas concordo.

The Fate of House Targaryen - Aemond TargaryenDär berättelser lever. Upptäck nu