Capítulo 56- I didn't say it was a truce

6K 676 389
                                    



— Não resistiu, né? – Assim que descemos dos dragões, Daeron já se direciona a Aemond. — Onde ela vai, você tem que ir atrás. – Ele começa a rir e Aemond da um tapa na cabeça dele.
— Só estou aqui para garantir que tudo vai ocorrer da maneira certa. – Daeron da um sorriso debochado.
— Claro, a maneira certa é você assassinar qualquer um que tentar machucar Rhaenys, não é? – Ormund sai da tenda e Aemond apenas ignora o irmão.
— Que bom que veio junto, não acho que queiram negociar, eles querem executar quem causou a destruição dos exércitos dele, isso porque ele ainda tem muito mais do que a gente... Acho que o exército dele está com medo de Rhaenys, não vão avançar até que ela esteja morta. – Aemond me olha e sorri rapidamente.
— Rhaenys é rápida e certeira em seus ataques, medo é pouco para definir o que sentem quando avistam ela no céu... – Gusly já chega falando, pego na mão de Aemond e o puxo para perto do Sor.
— Aemond... Esse é o Sor Gusly, ele é um dos que tem me ensinado a lutar. – Eu o apresento primeiro, vejo Richter vindo. — E aquele ali é o Sor Richter, ele ajuda o Sor Gusly a me ensinar. – Gusly e Richter acenam, logo depois fazem uma reverência.
— É um prazer conhecê-lo, meu príncipe. – Gusly fala.
— Espero que sejam bons mesmo. – Aemond vira para mim. – Depois irei testá-la, nós vamos treinar...

*Valiriano*
— O que? Não, não, não. – Ele ergue a sobrancelha. — Não, Aemond, não. Você é você, eu estou treinando tem pouco tempo, você vai me dar uma surra, da última vez eu só consegui ganhar da Baela uma vez, só depois de perder sete. – Ele ri.
*Valiriano*
— Um treino só, prometo não humilhá-la, pelo menos não muito.
*Valiriano*
— Você é muito engraçadinho, haha, estou morrendo de rir. – Ouço uma tosse.
— Vocês estão fazendo de novo. – Daeron fala, olho em volta e todos estão com a expressão de "O que eles estão falando? Não estou entendendo nada".
— Perdão... – Entro na tenda com vergonha, odeio quando isso acontece, quando estou conversando com ele, esqueço as pessoas em volta, ai quando vou ver, está todo mundo encarando.

— Estamos aguardando a resposta dele. – Ormund fala, Gusly começa a explicar como as movimentações deles estavam confusas, eles não sofreram nenhum ataque, as baixas podem ter sido maiores do que pensávamos.
— Acho que o estrago foi muito grande para eles, agora só vão querer atacar quando tiverem certeza de que você não será um problema. – Richter fala.
— Estaremos preparados se for uma armadilha. – Ormund afirma. — Aemond estará com Vhagar, Rhaenys tem Storm, não quero enviar Tessarion e Moondancer para não deixar o acampamento indefeso.
Continuamos conversando sobre o possível encontro, enviamos um corvo branco para Bandallon avisando sobre isso, se eles aceitarem, precisaremos marchar até lá, assim como Ilyas, um encontro mais perto seria melhor por conta da locomoção, mas seria uma vantagem para uma armadilha, então quanto mais longe, melhor.

******

*Valiriano*
— Vamos lá, você consegue... – Aemond ri enquanto tento atacá-lo, minha respiração já está ofegante, parece que corri sem parar por léguas.
*Valiriano*
— Eu quero te matar, juro. – Eu o ataco, minha espada e a dele se chocam com força, tento girar ela da mesma forma que Gusly fez comigo, mas Aemond é mais rápido, assim que pressiona sua espada na minha, ela quase escapole da minha mão, ele aproveita e puxa meu braço, vai para trás de mim, torcendo e o prendendo nas minhas costas, e com a outra mão leva sua espada na minha garganta.
*Valiriano*
— Perdeu, pequena. – Ele sussurra no meu ouvido, os homens que estavam observando batem palma para a vitória de Aemond.
*Valiriano*
— Já pode soltar, está doendo. – Ele solta na mesma hora e pede desculpa. — Acho que preciso de um banho.
— Concordo, na verdade, os dois precisam de um banho, vão logo... Agora. – Baela fala, parece até minha mãe.

Depois do banho tomado, Daeron veio nos informar de que Ilyas respondeu, ele disse que seria uma ótima opção fazer esse encontro em Bandallon, uma distância segura dos exércitos, poderíamos conversar melhor e teríamos a casa Blackbar como mediadora, mas os dragões teriam que ficar longe, já que ele teme pela vida dele...
*Valiriano*
— Ele vai aprontar algo, não é? – Levanto um pouco a minha cabeça do peito de Aemond para olhar em seu rosto.
*Valiriano*
— Com certeza, com tantos informantes espalhados, ele deve saber que você é melhor com o dragão do que com espadas. – Faço bico, poxa, eu tento. — Ei, é por falta de treinamento. Prometo que vou lhe ensinar tudo o que eu sei. – Ele me dá um selinho.
*Valiriano*
— Acho bom mesmo... – O cansaço já está me pegando, tenho que aproveitar enquanto ele está aqui, eu consegui dormir tranquilamente com o Aemond, a sensação de segurança que me traz, a paz que eu sinto quando estou com ele, só por isso que consegui dormir.
*Valiriano*
— Você está cheia de sono. – Assinto, mas jogo minha perna para o outro lado e me impulsiono para sentar em cima dele.
*Valiriano*
— Sim... – Me inclino e começo um beijo lento, que logo se intensifica, sinto a mão dele por dentro da minha camisola. Ele interrompe o beijo.
*Valiriano*
— Acho melhor você descansar, amanhã será um longo dia. – Eu beijo ele de novo, sinto suas mãos subindo pelas laterais do meu corpo, ele vai tirar a minha camisola, mas antes que possa fazer isso...

The Fate of House Targaryen - Aemond TargaryenWhere stories live. Discover now