Vigésimo segundo capítulo!

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Ficamos babando nas fotos e rindo das fotos engraçadas e passamos elas pro computador. Editei algumas e coloquei uma minha e dele no orkut, a que eu tinha gostado mais. Ele também gostou mais dessa então ficou super animado pra postar no dele também. Entrou no dele e também postou e colocou na legenda: pra viver eu só preciso de você. Achei tão fofo mas ao mesmo tempo achei que ele só colocou essa legenda para o povo não pensar que fôssemos nada além de irmãos, apesar de muita gente já saber que a gente estava ficando. No meu eu coloquei: 3 palavras ♥. Deixei ele mexendo um pouco e me deitei na cama, liguei o som baixinho e fechei os olhos. Senti ele se aproximando e se deitando do meu lado, ele fazia carinho em mim e também estava de olhos fechados, ficamos em silêncio ouvindo Jorge e Matheus, até que ele cantou.
- E que eu sou o amor da sua vida, que eu sou água doce pra você beber.. - ele cantou
- E que eu quero ouvir da sua boca que você é louco por mim como eu sou por você. - eu cantei e olhei pra ele
- Eu sou louco por você como você é louco pra mim - ele me olhou
- E você é o amor da minha vida - eu sorri e ele me beijou
Enquanto nos beijávamos eu pensei em várias coisas, imaginei até como seria se um dia eu me separasse dele. Eu estava vivendo um conto de fadas, eu era a pessoa mais feliz do mundo e tinha as duas pessoas mais importantes da minha vida bem perto de mim, meu pai e o Pedro. Eu estava tão feliz que tinha medo dessa felicidade toda.
Ficamos mais um pouco nos beijando até que ele se separou.
- Você quer ter filho? - ele perguntou animado
- Sim, porque a pergunta? - eu sorri assustada
- Atoa amor... também quero ter um moleque - ele sorriu
- Eu quero uma menina - eu disse
- Ah não, eu quero um moleque pra jogar bola comigo, jogar video game, pegar muitas gatinhas... - ele riu
- Eu quero uma menina - continuei dizendo
- Ok amor, teremos os dois pode ser? - ele me deu um selinho
- Ah pode, mas só daqui uns anos - eu sorri
- Claro, pelo amor de Deus. Não tenho idade pra ser pai ainda - nós rimos e ficamos calados por um instante
- Você quer casar? - eu perguntei
- Ah... quero amor, acho legal, mas não do mesmo jeito que vocês mulheres acham - ele riu
- Entendo... - eu disse
- Você quer? - ele perguntou
- Sim, quero casar com o mesmo vestido que minha mãe usou quando casou com meu pai. Tenho ele guardado. - eu falei e sorri
- Sério? Deixa eu ver? - ele perguntou
- Não amor, nunca deixei ninguém ver. Só vão ver ele no meu corpo. - eu pisquei
- Entendo - ele riu e me beijou
- Meu sonho é ter minha própria casa logo, saí daqui - eu disse
- Porque? Você não gosta da minha mãe né? - ele me olhou
- Não me dou muito bem com ela, mas não é por causa disso. - eu disse
- É porque então? - ele perguntou
- Quero minha casa, minhas coisas, minhas regras, sabe? - eu o olhei
- Entendi amor... Eu também. - ele disse
- Pra eu decorar como eu quiser, deixar ela minha cara.. - eu sorri imaginando
- Se for pra deixar ela sua cara, ela vai ser perfeita. - ele piscou
- Bobo - eu ri
Ficamos ali por mais um tempinho planejando nosso futuro, era incrível como ele tinha vários planos bem parecidos com os meus e também algumas ambições como ter um carro, formar na faculdade e ter um emprego legal. Nossa conversa acabou quando Pedro lembrou que hoje tinha futebol com os meninos do colégio 4 horas e me chamou pra ir. Liguei pra Ana e ela me disse que iria, então eu animei, coloquei um shorts jeans e um tomara que caia branco e fui com ele a pé, pois o campo era perto de casa. Minha madrasta estranhou eu saindo junto com o Pê quando passamos na sala.
- Onde vocês vão? - ela estava sentada no sofá
- Vamos ver o jogo dos meninos da escola mãe, vou jogar também - Pedro respondeu e antes que eu pudesse concordar abriu a porta e saímos.
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