Septuagésimo segundo capítulo!

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Chegando lá em casa, fui pro meu quarto e ele pro dele.
- Eu só preciso de você, não preciso de outra mulher. Tenta entender isso. - ele me deu um beijo na testa
- Tomara que ela não beije melhor do que eu. - eu disse baixinho
- Para com isso Luiza! Tô tentando acertar as coisas, e te fazer enxergar que pra mim só existe você e você fazendo ironia. - ele me olhou
- Agora a culpa é minha. Boa noite Pedro - eu fui pro quarto
- Tchau. - ele bateu a porta do quarto dele.
Que droga. Chorei até não aguentar mais, e liguei pra Ana. Contei tudo pra ela, que demorou um pouco pra entender porque tinha acordado com meu telefonema.
- Peraí, você tá me dizendo que a Maria, a sua amiguinha beijou o seu namorado? - ela disse
- Eu saí do banheiro e dei de cara com eles se beijando e ele empurrando ela, amiga! Me ajuda - eu chorava
- Você quebrou pelo menos algum osso dela? - ela perguntou
- Dei um tapa. - eu disse
- Um tapa? Um único tapa? Na vagabunda que tentou pegar seu namorado? - ela perguntou indignada
- Não consegui pensar direito Ana, eu só queria sair dali logo. - eu disse
- Amanhã cedo eu vou aí, e a gente conversa isso direito. Vai dormir que você tá bêbada. E vê se não é muito dura com o Pedro, pelo que você tá dizendo ele não teve culpa. Beijos e dorme com Deus. - ela desligou
- Que saco. - eu disse
Tentei dormir, e mesmo conseguindo sonhei com aquilo tudo. Sonhei não, tive um pesadelo com aquilo tudo. No outro dia, acordei com a campainha tocando, era a Ana. Só apareci no corredor e vi o Pedro abrindo a porta pra ela
- Bom dia Aninha - ele sorriu
- Só se for pra você - ela sorriu ironicamente
- Você já tá sabendo é?- ele perguntou
- Pior que tô. Da proxima vez vê se não bebe demais e deixa outra pirua te agarrar! - ela riu
- Não faz piada, foi sério isso. - ele disse
- Vou ali ver minha amiga - ela foi em direção ao corredor
- Faz ele entender que eu não tive culpa, e que eu tô chateado tanto quanto ela. Por favor. - ele pediu
- Eu sei disso, amigo. Vou te ajudar - ela sorriu
- Obrigado - ele sorriu
Recebi ela no corredor e a gente entrou no quarto.
- E aí, como você tá? - ela me abraçou
- Tô melhor. Só com um pouco de dor de cabeça. - eu disse
- Amiga, não sei o que dizer. Só não culpa o Pedro tá? - ela pegou minha mão
- Eu nem quero pensar no Pedro. Eu tô é muito triste com a Maria! - eu disse
- E com razão. - ela disse
- Eu me lembrei hoje, que no primeiro dia que a gente conversou ela falou do Pedro. Ela disse que já tinha visto ele comigo. Ou seja, ela sempre reparou nele. - eu disse
- E ela não dava força nenhuma pra você e ele, você sabe. - ela me olhou
- Tem isso. Ela foi falsa o tempo inteiro. - eu disse
Pedro bateu na porta.
- Amor, posso entrar? - ele gritou
- Deixa amiga, deixa ele entrar - Ana disse baixinho
- Pode Pedro. - disse séria
Ele entrou e se sentou do meu lado, pegou minha mão e deu um beijo nela.
- Ontem foi uma noite que eu quero esquecer, e quero que você esqueça também. - ele me olhou
- Meio difícil né? - eu disse
- Eu sei, mas é preciso. Eu nunca esperei isso da Maria, achei que ela fosse sua amiga. - ele disse
- É Pedro, eu também achei. Mas pelo visto eu me enganei, me enganei feio. - eu disse
- Quando ela veio aqui nos falar da boate, ela me olhou de um jeito diferente.Quando eu abri a porta, ela ficou me reparando. - ele riu
- Ela também me falava umas coisas, pra me fazer repensar em voltar com você ou não. - eu disse
Conversamos sobre ela, Ana deu sua opinião e Pedro pediu para que eu não fizesse nada. Claro amor, deixa comigo. Não vou fazer nada com ela por enquanto. Por enquanto.
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Era só meu irmão...Where stories live. Discover now