Octogésimo capítulo!

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Antes de postar o capítulo venho dar uma péssima notícia pra vocês, esse é o último capítulo de "Era só meu irmão" mas não morram, vai ter a segunda temporada! Só que vai demorar um pooooouquinho para postar, então, tenham paciência! Beijinhos!
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- Você tá maravilhosa. - ele sussurrou no meu ouvido
Eu sentia o tremor das nossas mãos uma com a outra, enquanto ele as segurava pra colocar a aliança no meu dedo e repetia as frases que o padre pedia. Colocando a aliança no meu dedo, ele me olhava.
- Eu Pedro, aceito você, Luiza. Como minha legítima esposa. Para amar-te e respeitar-te todos os dias da minha vida. - ele me olhou
- Eu Luiza, aceito você, Pedro. Como meu legítimo esposo. Para amar-te e respeitar-te todos os dias da minha vida. - eu sorri
- Na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, todos os dias da minha vida. - ele sorriu
- Na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, todos os dias da minha vida. - me emocionei
Pensei duas vezes antes de chorar, mas não pude conter duas lágrimas e elas desceram. Foi um dos momentos mais emocionantes da minha vida, não sei explicar em palavras o que estava acontecendo com meu coração nessa hora. Ainda olhando pra ele, vi que os olhos dele estavam cheios de lágrimas, e então o padre finalmente disse:
- Eu os declaro marido e mulher. - ele disse alto
- Posso beijar a noiva? - ele perguntou pro padre
- Claro. - o padre sorriu
Então ele me beijou. Eu pude escutar um gritinho da Ana e as palmas da igreja toda.
- Eu te amo demais princesa. - ele disse no meu ouvido
- Valeu a pena esperar, eu te amo muito! - eu disse
- Parabéns aos noivos. - meu pai nos abraçou
- Obrigada pai. - eu sorri
- Você tá linda demais, não tô aguentando olhar pra você. - Ana disse
- Você também, tá maravilhosa - eu a abracei
Todo mundo veio nos parabenizar. Tinham tantos amigos gringos do Pedro, que ele teve que traduzir algumas vezes o que eles estavam falando pra mim. Vieram uns tios meus, uns primos que eu não via a muito tempo... Uns parentes da minha mãe. A família estava toda reunida. E quando fomos pro lugar da festa, a maioria do pessoal já estava lá.
E mais cumprimentos. Ficamos na porta da festa cumprimentando os convidados que chegaram por ultimo e quando a festa estava bombando, eu e Pedro conseguimos fugir um pouco do barulho entrando na cozinha do salão.
- Nossa, esse vestido tá me apertando - eu disse
- E tá um calor debaixo desse terno. - ele disse e nós rimos
- Desce um pouco esse zíper. - eu virei de costas
- Tá bom amor. Já já vamos pegar o avião e curtir nossa lua de mel, tá? - ele me beijou
- Não vejo a hora. - eu disse
Quando ele foi descer o zíper do meu vestido, me lembrei que eu estava com a lingerie e ainda era uma surpresa.
- Não precisa mais amor, pode deixar. - me virei de frente pra ele
- É só pra te aliviar um pouco amor, depois a gente ajeita o vestido de novo. - ele disse
- Não precisa, sério. Tô bem assim. - tentei sorrir e respirar fundo
- Você que sabe. - ele me beijou
- Até agora não te parabenizei né amor? Parabéns pelo casamento! - eu sorri
- Parabéns pra você também, que casou com um cara muito lindo e gostoso - ele me beijou
- E com um detalhe. - eu disse
- O que? - ele riu
- Ele é só meu. - eu o beijei
- Pra sempre. - ele disse no meu ouvido e me abraçou
Ouvi alguém entrando na cozinha e então escutei a voz da Ana.
- Anda logo, você tem que jogar o buquê! - ela me puxou
- Vamos lá amor! - peguei a mão do Pedro
Fomos lá pra fora jogar o buquê. Tinham tantas mulheres esperando que eu já estava ficando curiosa pra saber quem iria pegar e depois que joguei e vi quem pegou, fiquei muito feliz e pensei: não poderia ter sido ninguém melhor. Era a Ana. Eu sabia que ela estava feliz então olhei pro Matheus, e vi a reação dele. Ele sorria e a abraçou, disse algo no ouvido dela que os fez rir... E eu esperava mesmo que eles fossem os próximos a se casarem.
Depois de alguns drinks, Pedro me chamou pra um canto onde estavam meu pai e minha madrasta.
- Tá na hora! - minha madrasta disse
- Hora de que? - perguntei
- A hora de vocês saírem pra lua de mel de vocês, ora. - ela riu
- Nós vamos viajar? Pensei que não! - eu disse
- Amor, nós vamos. Pra uma praia linda na Bahia, e nosso voo é daqui a pouco. - ele me abraçou
- Mas e nossas coisas? Roupas e tudo. - eu perguntei
- Já cuidei de tudo isso, já tá tudo no carro. Vamos sair de fininho, sem ninguém perceber tá? - ele me olhou
- Nossa, você é lindo demais sabia? Vamos logo então! - eu disse
- Filha, vai com Deus e me liga assim que chegar. - meu pai me abraçou
- Tá bom pai. - eu disse
- Digo o mesmo pra você filho, cuidado e deem notícias! - minha madrasta disse
- Ok, deixa comigo. - ele a abraçou
- Vamos? - Eu peguei a mão dele
- Vamos princesa. - ele disse
Só mandei um beijo pra Ana e saí de fininho. O pessoal parecia estar curtindo muito a festa. Pedro pediu que Matheus levasse a gente até o aeroporto e que cuidasse bem do carro dele até a gente voltar de viajem. Quando entramos no avião eu ainda vestia aquele vestido enorme e apertado, e não via a hora de tirar.
Depois de poucas horas, chegamos no aeroporto e fomos direto pra casa onde ficamos. Era uma casa, na beirada da praia. Pequena e aconchegante. Era perfeita pra gente. Antes de entrar, Pedro fez questão de me carregar até o quarto onde ficaríamos e disse que isso era coisa de marido e mulher.
- Amanhã cedo a empregada vai chegar, ela vai cuidar de tudo pra gente. Comida, roupa.. Tudo! Não vamos precisar de fazer nada! - ele me beijou
- Esse quarto é lindo. - foi só o que eu consegui dizer
- Senta aqui. - ele se sentou na cama e sorriu
Me sentei do lado dele, e sem dizermos nada, ele apenas me olhou. Me olhou por um longo momento e foi chegando mais perto. Sua boca acariciava meu pescoço e meu ombro, e devagar ele me beijou. Sua mão passeava pelo meu cabelo e pelo meu rosto, enquanto eu apenas o sentia. Devagar, ele me levantou e enquanto me beijava, descia o zíper do meu vestido. Dei uma ajuda e fiz com que o vestido caísse. Ele me olhou dos pés a cabeça e sorriu maliciosamente
- Linda essa lingerie. Mas você fica mais bonita sem ela. - ele me beijou
Então começamos a fazer amor, e tudo o que eu ouvia era os meus gritos e o barulho do mar.
Quando era de manhã, eu acordei e Pedro não estava do meu lado. Não tinham bilhetes, nem nada. Vesti uma camisa dele que estava mais fácil de ser pega na mala, então me levantei e fui até a cozinha. Ele estava lá, tentando fritar alguma coisa pra gente comer de café.
- Bom dia esposo. - eu o beijei
- Bom dia minha princesa, dormiu bem? - ele me carregou
- Melhor impossível. E você? - eu perguntei
- Não tive noite melhor ainda. - ele beijou minha mão
Abracei ele e agradeci a Deus por aquele momento ser real. Meu marido, finalmente. Agora nada mais me separaria dele, nos unimos com a graça de Deus e o que Deus uniu nenhum homem há de separar!
Tivemos um dia ótimo, ficamos no mar e tomamos sol. Tiramos fotos... A empregada fazia nosso almoço, fazia lanches e quando ia embora a noite, deixava sempre algo pra gente comer de janta.
Acho que tudo que sonhei pra mim em relação ao amor, se concluiu com meu casamento e minha lua de mel maravilhosa. Só no ultimo dia, que eu passei muito mal, vomitei tudo o que eu comi e o Pedro ficou desesperado.
- Amanhã vamos embora, e vou te levar pro hospital. - ele não saia do meu lado
- Amor, eu vou ficar bem. - eu respondia
Quando chegamos, meu pai já me aguardava no aeroporto e de lá fomos direto pro hospital. Eu ainda passava muito mal, minha pressão estava baixa demais e eu não conseguia comer nada. Pensei que fosse uma virose que eu tinha pegado na praia, mas me assustei quando o médico me disse o que realmente eu tinha.
- Bom, seus exames estão excelentes. Sua pressão abaixou porque você ficou muito tempo sem comer e vomitava tudo que comia. Mas o bebê está bem. - ele disse
- Bebê? - eu e Pedro repetimos juntos.
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Era só meu irmão...Where stories live. Discover now