The Male Lead? I Don't Want Him

Capítulo 17

* * *

Ao ouvir a notícia de que Fersen havia retornado à mansão, Seira dirigiu-se apressadamente para a Residência do Duque, sem sequer trocar de roupa.

Ela não pôde deixar de se preocupar com o motivo pelo qual ele saiu de repente, deixando apenas uma carta. Durante dez dias seguidos ela não saiu e ficou trancada na Fazenda do Marquês, apenas esperando pelas refeições. Ela esperava que ele voltasse em segurança. Esperançosamente, esse é o caso.

Com o coração animado, Seira chegou à Residência Rodrian do Duque, mas a notícia inesperada desanimou seu ânimo mais uma vez.

"Ele saiu? Onde?"

"Uh... Isso é..."

Os mordomos gaguejaram e não conseguiram responder. Parecia não porque ele não soubesse para onde tinha ido, mas porque era difícil para ele dizer para onde foi.

Certamente, não pode ser que ele tenha sido chamado por lady Pales depois que voltou da propriedade de Vincent.

'Por que?'

Por que ela tem que interferir tanto entre ele e Seira? O que eu fiz errado?

No começo, ela não percebeu. Eles eram amigos íntimos desde pequenos, então ela pensou: 'Ah, entendo. Já que ela é amiga do meu namorado, eu deveria ser amigável com ela também.'

Que tola ela era.

Mas parecia que ela era a única que pensava assim, já que todos ao seu redor a viam com desconfiança.

Eles tiveram pena dela, perguntando por que ela não disse nada, porque ela não conseguia ver que a mulher perversa estava tentando separá-la de Fersen.

Desde então, coisas que não eram vistas começaram a ser visíveis. A verdade que seu eu chato não havia percebido.

Por exemplo, plantar desnecessariamente preocupações em sua mente, fazendo-a pensar na mulher o dia todo. Ou convocá-la para que eles não pudessem se encontrar. Ou mostrando os momentos íntimos entre sua família e Fersen como da última vez, que a atormentaram profundamente.

Estas e outras ações gradualmente tornaram-se evidentes para ela.

Por esse motivo, ela passou a odiar Luna, alguém que ela nunca havia conhecido antes. Se isso tivesse acontecido uma ou duas vezes, ela poderia não ter se importado, mas continuou, implacavelmente, tornando impossível para Seira não a odiar.

No entanto, ela não conseguia expressar um ciúme tão mesquinho na frente de Fersen. Ele certamente a desprezaria, considerando-a tacanha.

Fersen é uma pessoa justa e correta, então ele certamente desprezaria esse ciúme trivial e mesquinho.

Com esse sentimento complicado e infeliz, ela esperou por Fersen durante três horas. A hora do jantar já havia passado e ela estava ficando inquieta, mas finalmente Fersen, que ela esperava, voltou para a mansão.

Seira imaginou mil conversas e ações diferentes entre os dois, fervilhando de emoções. Ela correu para frente em um passo, recebendo-o ansiosamente.

"Fersen! Eu estive esperando por você. Você está ferido em algum lugar?

"...Seira? Como você chegou aqui?"

No entanto, Fersen parecia ter esquecido que havia contatado Seira, e sua resposta foi apenas um rosto estranho e uma resposta estranha. Assustada, Seira só conseguiu abrir a boca, e o mordomo que estava observando interveio rapidamente com uma explicação.

"Quando o jovem mestre visitou a mansão mais cedo, entrei em contato com a senhora Seira."

"...Ah!"

Seira finalmente se lembrou da breve conversa em que o mordomo perguntou se não havia problema em contatá-la. Não era mentira, mas como ela já estava aqui, ele não poderia pedir que ela voltasse.