26 | D a n d o U m P u l i n h o A l i

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     No fundo eu conseguia ouvir um barulho suave e agradável, o que me fez relaxar mais ainda

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     No fundo eu conseguia ouvir um barulho suave e agradável, o que me fez relaxar mais ainda. Seria barulho de chuva? Um tamborilar manso e sereno, algo como música para meus ouvidos. Meu corpo se deleitava com a maciez dos cobertores quente, em uma cama ótima, então eu não tinha a menor vontade de abrir os olhos. Eu pretendia ficar ali o dia inteiro.

     — Tesouro...

     — Hum... - resmunguei.

     — Acorda. - senti um leve chacoalhar.

     Abri meus olhos lentamente e me vi perdida em riscos verdes que se mesclavam no azul profundo de seus olhos. O quarto estava vazio, exceto por nós dois, e a penumbra deixava o ambiente mais confortável junto com a luz da lareira. Eu ainda não entendia o porquê ele estava aqui, mas não protestei quando seus lábios grudaram nos meus depois de nos encararmos pelo que pareceu um século.

     — Li...

     Meus dedos se enroscaram nos fios louros enquanto eu o puxava mais para perto e assim que seus lábios se desviaram dos meus para distribuírem beijos pelo meu pescoço, gemi seu nome:

     — Felipe...

     — O que?!?! Acorda!

     Abri os olhos um pouco assustada e me deparei com seu sorriso divertido e olhos azuis arregalados.

     —Tatiana?

     —  Você tava sonhando com o meu irmão?

     —  Eu...

     — Sua safada! Vocês tão se pegando? E nem contou pra mim?

     — Não! Era só... Hã... Era outro Felipe, era... Estávamos fazendo comida! Justamente por isso que falei, a... comida estava ótima!

     — Repita mais isso pra si mesma que talvez você se convença que foi isso mesmo.

     Resmunguei, escondendo o rosto no travesseiro que estava apoiando minha cabeça, mas suas mãos o retiraram o mesmo me oferecendo a imagem de uma Tati sorridente e nada convencida com metade das minhas palavras.     

     — Ah! Qual é, você sabe que é um livro aberto.

     —  Não sou, não! E eu e o seu irmão somos melhores amigos...

     — Certo. — soltou ela em deboche.

     — ... E isso nunca vai mudar — conclui ignorando-a.

     Levantei-me da cama, derrubando as cobertas que vinham enroladas em mim, e me direcionei a janela, por onde vi os flocos de neve brancos e cintilantes caindo como chuva do céu fechado e nubloso. Suspirei. Enquanto Tati me enchia de suas perguntas sem me dar tempo de responder, me troquei, colocando uma túnica de linho azul escuro combinando com um par de botas negras, de cano alto colocados por cima da meia calça preta. Ouvi os estalos da bota contra o chão enquanto andava até o espelho deslizando os dedos pelos fios loiros, até que Tatiana se calou depois de uma pergunta.

AMOR PERDIDO (Revisão)Tempat cerita menjadi hidup. Temukan sekarang