Capítulo Quarenta e Sete.

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Maju narrando:

Cheguei suando frio na quadra, algumas pessoas ficaram me encarando por chegar correndo e com certeza muito pálida, estava com um frio na barriga enorme e nervosa demais, aquele louco do Douglas tenta me beijar e ainda fica envenenado minha cabeça, desgraçado!

Entrei na quadra e avistei de longe Luan e Lívia em uma conversa com bastante sorrisos, ela bebia cerveja com ele, Kayke estava no colo de Luan brincando com o cordão de ouro do mesmo e o celular. Fiquei ali parada por um tempo olhando pros dois e de repente as palavras de Beatriz surgiram em minha mente, mas afastei os pensamentos balançando a cabeça e fui até Luan respirando fundo.

─ Oi, amor ─ Luan pegou em minha mão e me olhou estranho, fitei Lívia que bebia cerveja olhando pro outro lado. ─ Aconteceu alguma coisa? Tu tá gelada...

Luan tirou o filho do colo e entregou pra Lívia me puxando pro colo dele e me fazendo sentar em cima de suas pernas, senti os braços dele se entrelaçarem em volta de mim.

Olhei pra saída da quadra e DG entrava já me encarando, senti novamente o frio percorrer meu corpo, ele sorriu e colocou o dedo indicador na boca pedindo silêncio. Olhei pros lados totalmente nervosa e senti as mãos de Luan quentes me aconchegando.

─ Maju? Tá tudo bem? Tá sentindo alguma coisa? ─ perguntou preocupado.

─ Nada, eu só quero ir embora, por favor ─ eu pedi virando-me pra ele e selando nossos lábios.

─ Tá bom, vamos para casa.

Ele se levantou e eu também, segurei firme a chave do carro na mão, minhas mãos tremiam e a tensão era grande, Luan estava tão em paz e não queria estragar aquele momento contando o ocorrido agora pouco, e também não queria saber do que Douglas era capaz.

Saímos da quadra nos despedindo do pessoal e fomos direto até o carro, nós entramos e Luan ligou o ar condicionado, descansei minha cabeça no banco e respirei fundo tentando não ficar tão nervosa.

Chegamos em casa e desci enquanto Luan colocou o carro na garagem e saiu abrindo o porta-malas, ajudei ele em pegar as coisas e colocamos tudo na sala.

─ Tô tão cansada ─ reclamei colocando a mala encostada na parede da sala.

Senti Luan me pegar carregando no colo e beijando meu rosto, parecia que eu era como uma pena em seus braços, o mesmo me carregava sem esforços. Luan fechou a porta com o pé e subiu os degraus da escada com cuidado indo em direção o quarto.

Quando chegamos no quarto senti um conforto imenso, era como se já estivesse em casa, era como se já fosse familiarizada ali e sentia-me a vontade completamente, Luan me deitou na cama e tirou a camisa deixando aquele físico delicioso à mostra, ele veio até mim com aqueles olhos meigos cerrados e subiu em cima de mim distribuindo beijos por toda a extensão do meu pescoço, logo me arrupiei com seus toques e carícias, em instantes me senti entregue à todo aquele charme irresistível.

Puxei a nuca de Luan e desferi um beijo cheio de saudades nos lábios molhados do mesmo, algo dentro de mim queimava entrando em combustão, sentia um calor, sentia um prazer, sentia algo implorar por Luan, eu precisava sentir Luan e me livrar de todos esses problemas que aconteciam atualmente. Quando já dei por conta já estava despida agarrada completamente em Luan, trocávamos um beijo quente e cheio de desejo, um beijo selvagem onde provávamos um do outro.

Como eu amava cada pedaço dele, como eu desejava aquele homenzarrão, não cansava-me dele em momento nenhum. Aquele cheiro que exalava dele me causava um conforto, me trazia paz, me trazia uma direção, uma luz, um prazer, um sentimento. Sentia o gosto dele naquele beijo explosivo, a língua dele brincando com a minha, os sorrisos trocados enquanto nos beijávamos, e toda aquele sentimento e relação que tínhamos. Por um momento esqueci de tudo ao meu redor.

Apenas um TraficanteWhere stories live. Discover now