MARIA... - LM

Capítulo quatro

Escrita com minha senhorita San Roman... JulianaRamosAzevedo

- Vão nos pegar aqui, tio! - ele a virou e a juntou em seu corpo e na parede e devorou seu lábios e ela nem pensou em negar. - Isso tudo é saudades?

Ele apenas a olhou e a fez subir em seu colo e a levou dali para um dos quartos para passarem um momento bem agradável...

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ALGUM TEMPO DEPOIS...

- Não se preocupe que vamos jantar ai em sua casa sim, Fabíola, eu digo a Patrícia. - Estevão descia a escada com o rosto tenso, não tinha dormido direito, tinha se aborrecido com trabalho e estava em casa porque queria pegar uns documentos. Tinha chegado na empresa e esquecido, então, estava de volta a casa.

Ele desceu sem pensar em nada do que ouvia no celular, ela era uma mulher chata e fútil, mas ele precisa manter uma boa relação pelos negócios que tinha com Bruno. Suspirou e caminhou em direção a cozinha onde ouvia a voz de sua esposa Patrícia. Mais uma vez, ela devia estar gritando e humilhando os empregados, estava se cansando de corrigir os modos dela, não gostava que tratassem mal as pessoas que trabalhavam em sua casa...

Passou a cozinha e suspirou de novo, mas antes de falar com ela foi abraçado pela filha.

- Papai, você está em casa? - ela agarrou o pai e beijou ele muito, estava tão carente da atenção de alguém naquela casa que nem sabia como reagir, estava mesmo muito triste e queria atenção, mas sua mãe estava ocupada demais para responder qualquer coisa...

- Oi, minha filha, sai cedo sem que você me visse, mas aqui estou eu, esqueci um documento e tive que retornar. - ele olhou a filha dentro dos olhos, ela se parecia com a mãe, não os cabeços que eram loiros, mas aquele olhar doce que ela sempre demostrava para ele. - Você se parece tanto com sua mãe, tanto. - ele sentiu uma pontada no peito ao dizer aquelas palavras...

Estrela sorriu com o jeito dele estava falando como um sentimental. Ele era um pai amoroso e ela sempre conseguia estar com ele sorrindo e sendo feliz.

- Pai, quero fazer alguma coisa com você, estou com saudades, o mês todo você não fez...- ela choramingou carente e sendo a menina dengosa que era com ele. - Algo de pai e filha como só você sabe fazer comigo.

- Meu amor, eu posso sim, por que não vamos a algum show que você queira? - ele disse todo carinhoso com a filha. - Eu quero que você fique bem e que me conte como está sendo na faculdade.

Naquele momento Patrícia surgiu com seu sorriso cheio de implicância e veio até o marido.Ela sorriu olhando a filha e sentiu que era o momento de demonstrar amor porque tinha mais gente vendo e ela gostava assim, quando tinha plateia.

-Filha, você está cheia de dengos com seu pai, aposto que quer ir passear com ele sem mim! - ela fez drama como se ela não fosse nunca convidada para as coisas que faziam juntos.

Estevão riu e sentiu que ele era sempre o apaziguador delas, porque as duas disputavam sua atenção e seu carinho o tempo todo.

- Você se parece mesmo com sua mãe definitivamente.

- Eu quero sair com meu pai, mas você pode ir mãe, não precisa de ciúmes. - ela sorriu beijando mais ele e se despediu.

Patrícia segurou o marido pelo ombro, sorriu e depois o beijou com amor. Ele correspondeu o beijo, mas não por amor. Quando terminou, ele a olhava nos olhos, estava aborrecido com algo.

- Meu amor, não quero que fique chateado comigo só porque estourei o cartão de novo. Eu precisava muito daquelas coisas, de todas elas. Somos ricos e podemos fazer essas coisas, que graça tem ser rico se eu não fizer o que gosto, comprar o que gosto?