Capítulo vinte e sete

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Escrita com minha Senhorita San Roman... JulianaRamosAzevedo

- Você ainda vai se ferrar com ela aqui dentro de sua casa, porque Maria só quer vingança e tirar seus filhos de você! No final você vai acabar sozinho... - sentenciou saindo dali bufando.

Maria sentiu ainda mais as mãos de Estevão em seu corpo e ele a virou olhando em seus olhos com um sorriso no rosto.

- Agora somos nós dois!

Ele a olhou de modo direto e ela a ele. Estavam ali gladiando como sempre era agora, uma trincheira, um momento de tiro e de comprovação de algumas coisas. Claro que ele não podia deixar de olhar para ela. Não tinha como evitar encontrar seus olhos com os dela, de fazer reverência aquela camisola sexy que torneava o corpo dela.

- Diga, está com ciúmes de Fabíola? - disse bebendo e se aproximando dela enquanto a olhava de modo sexy. - Não precisa porque eu não quero nada com ela.

- Não seja convencido, essa arpia eu conheço a tempos!- ela sorriu debochada. - Tudo que ela mais quer é estar com você. Mas você não fará isso! Não fará porque eu que mando aqui! - ela disse puxando a gravata dele.

Os dois ficaram frente a frente ele a olhava enquanto ele a olhava mais nos olhos. Os dois sentiam aquele pulsar um pelo outro, mas mesmo assim, não era o que eles deviam fazer.

- Usando essa camisola somente para me deixar louco? - disse suspirando por ela.

- Não, estou usando porque quero e porque posso, mas não vim aqui falar de sexo e de você, porque eu já te disse, tenho noivo!

Estevão se tremia todo quando ela dizia aquilo, nem queria pensar em Luciano como algo na vida dela.

- O que quer, então, me atentar? Me dizer que acha que sou assassino como sua mãe disse a pouco?

- Não! Vim aqui porque quero fazer uma proposta a você! - o olhava nos olhos e tentava esconder o desejo por ele.

- Eu sou todo ouvidos e olhos. - olhou a camisola transparente e mirou entre as pernas dela.

- Você está mesmo necessitado de uma companhia, Estevão, talvez devesse arranjar uma namorada. - ela o provocou.

- Eu não quero uma namorada, eu vou possuir a minha esposa, essa noite, ela vai ser minha! - ele disse com a voz rouca e firme, ela se tremeu toda, mas fingiu que não era com ela.

- É mesmo? Patrícia voltou? -ironizou ele. - É a única mulher que você tem!

Ele bufou e pegou o copo bebendo mais. Estava a ponto de enlouquecer com aquilo.

- Você está bem engraçada, bem humorada. - ele provocou.- Me diga o que quer saber...

- Quero ouviu de você se quer ajuda nas empresas para que não deixe o patrimônio de nossos filhos ser dilapidado. Eu acredito que você saiba bem que precisa de ajuda de pessoas competentes e eu posso ajudar, não por você, mas por nossos filhos...

Ele a olhou e sorriu com amor e com desejo ao mesmo tempo porque queria que ela estivesse com ele.

- Você quer trabalhar ao meu lado? É isso? Quer estar comigo? É isso que estou ouvindo?

-Quero ajudar a empresa a não afundar e manter o patrimônio dos meus filhos.- ela andou pela sala baixando a guarda com ele naquele momento. - O que você acha? Eu posso te ajudar, posso estar lá e ajudar tudo a ficar bem.

Estevão sorriu e olhou mais uma vez. Chegou perto dela e tocou em seus cabelos tirando do rosto dela de modo sexy e cheirou ela quase beijando.

- Obrigada, não quero não! Eu vou continuar como estamos... - ele se afastou e ela bufou.

MARIA... - LMWhere stories live. Discover now