Capítulo vinte e nove

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Escrita com minha Senhorita San Roman... JulianaRamosAzevedo

- Não fale assim de, mamãe, papai! - bufou a defendendo.

Estevão se afastou dele e caminhou deixando a garrafa na mesa e depois olhou para ele e disse com firmeza.

- Não defenda uma vagabunda que nem é sua mãe!

Heitor ficou branco com aquela declaração de seu pai, que merda era aquela? Como assim ela não era sua mãe? Passaram-se tantas coisas em sua cabeça que ele apenas passou a mão no cabelo encarando o pai.

- Saia daqui, você não está pronto para a verdade! - cambaleou.

- Eu não vou sair daqui até me explicar essa merda toda! - falou como nunca tinha falado com ele.

Maria que tinha chegado a minutos atrás em busca de uns documentos ouviu Heitor e entrou querendo saber o que estava acontecendo.

- Aí está ela! - sorriu apontando.

Maria o olhou e se aproximou.

- Por que bebeu assim? - segurou ele pelo braço.

Estevão sorriu e puxou ela para ele e a beijou na boca, mas era apenas o colar dos lábios um no outro e ele a prendeu ali sob o olhar de Heitor apavorado e Maria como pode o soltou dela.

- Você está louco! - ela falou assustada.

- Então, minha mãe, tinha razão sobre vocês! - Heitor falou atordoado e Estevão o olhou.

- Eu já disse que ela não é sua mãe!

Maria arregalou os olhos e o olhou ainda presa nos braços dele.

- Você está bêbado, vamos sair daqui, eu vou te ajudar a se deitar! - se soltou como pode e o puxou para que ele fosse junto com ela e não dissesse mais nada. - Não ligue para o que ele diz, seu pai está bêbado.

- Você sabe que é verdade, Maria... - riu sendo puxado por ela que o mandava calar a boca.

Heitor ia segui-los, mas sabia que não ia descobrir nada naquele momento e subiu para ver se Estrela estava em casa. Maria entrou no quarto dele e o fez sentar na cama e ele a puxou para cima dele caindo os dois na cama e ele riu apalpando o bumbum dela.

- Estevão, me solta! Agora toda vez é isso... - o olhava sorrir. - Só sabe ficar bêbado e me agarrar.

Ele riu mais ainda dela e subiu a mão tocando seu rosto.

- Você não resisti muito... - contornou o rosto dela e colocou o cabelo atrás da orelha.

Maria ficou sem jeito e se soltou dele e levantou o puxando e começou a desata o nó de sua gravata e ele segurou sua cintura e fazendo tremer era o amor um do outro, mas ela nunca iria admitir até que tudo estivesse resolvido e em seu lugar.

- Se lembra quando nos beijamos a primeira vez? - ela o olhou nos olhos e soltou as mãos dele para tirar seu palito. - Você usava um batom mais forte que ficou na minha boca por três dias. - ela não conseguiu segurar e riu de lado.

- Foi pra aprender a não roubar beijos! - falou com calma teria que tirar toda a roupa dele. - Você consegue tomar banho?

- Com você, eu consigo qualquer coisa... - sentiu as mãos dela puxar sua camisa.

- Então, você vai dormir!

- Você usava um vestido branco de alça fina, tinha uns peitão... - fez gesto com a mão e riu completamente bêbado. - E ainda tem mesmo escondendo nesses vestidos feios e de senhora.

MARIA... - LMWhere stories live. Discover now