Capítulo cinquenta e sete

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Escrita com a verdadeira San Roman... JulianaRamosAzevedo boa leitura a todas!!!!

Mas Maria não tinha esquecido de todas aquelas pessoas em sua sala mais cedo e pensando assim ela decidiu que o próximo dossiê que abriria seria o de Fabíola e Bruno era a hora do casal "urubu" cair... Estevão a tirou daquele transe em que ela tinha ficado e a beijou na boca sabia muito bem como ela pensava, mas ali era apenas o momento de estar com a família e no dia seguinte eles resolveriam tudo, mas ali não!

DEPOIS...

Maria estava com o dossiê em suas mãos, os dois. Estevão não estava e ela apenas suspirou no quarto. Era um momento delicado porque ela sabia que tudo que estivesse escrito ali seriam atrocidades. Até em pensamento era terrível imaginar as coisas que aqueles dois poderiam ter feito durante sua ausência.

Bruno e Fabíola tinham sérios problemas e não viviam um casamento decente. Dava para sentir a tensão apenas de tocar e ela olhou primeiro o dele e depois o de Fabíola. Eles eram nojo, a escória e fingiam serem pessoas maravilhosas.

Estevão deveria estar ali com ela, mas estava no centro da cidade comprando algumas coisas que os filhos tinham pedido e tinham ido com o pai. Estava naquela cama do quarto da linda casa que era aquele chalé com o dossiê sobre a cama pensando na vida. Por instantes pensou em voltar atrás e não abrir aquele documento e seguir sua vida e taca fogo em todos os dossiês que faltaram.

- Agora é sua vez, maldita infeliz!- disse para si mesma olhando as fotos e imaginando o que acharia ali.- Você é uma safada que sempre quis destruir a felicidade das pessoas a sua volta.

Um foto de Fabíola com outro homem na cama foi a primeira que ela viu, estava nua e ele deitado sobre as costas dela, estavam fazendo sexo. Maria sentiu nojo dela e suspirou, era uma mulher se respeito algum pelo casamento.

Uma foto de uma criança completamente deformada era a segunda foto do dossiê. E simplesmente deixou Maria completamente consternada, pareceu a pior coisa que poderia ver uma criança sofrer na vida. Ela deixou uma lágrima cair e em seguida viu que a foto seguinte era Fabíola olhando a criança e Bruno também, mas sem tocar, abraçar ou dar amor.

Maria entendeu exatamente o que estava acontecendo ali. Fabíola e Bruno tinham vergonha do filho ser doente e ter uma anomalia. Aquilo não só era cruel de se constatar como terrível de se pensar que um pai e uma mãe não queriam estar perto de um filho que parecia de um mal que não foi nem sua escolha e nem seu destino. Nenhuma criança quer nascer na condição de não poder brincar ou ter uma vida natural e tranquila.

- Malditos, renegam o filho e são todos uns moralistas, essa pobre criança...- ela estava triste e foi folheando as fotos e sentindo mais raiva deles. - Não sabem como isso é cruel!

Ela folheou tudo até que encontrou um documento com marcações vermelhas, estava estranho e ela olhou. Era a escritura de uma casa que tinha o nome de Bruno e de outra mulher como se ele tivesse sido casado antes do casamento com Fabíola e ela pode comprovar mexendo no restante dos documentos que ele era bígamo. Estava casado com Fabíola e com mais uma mulher a quem na certidão tinha o nome de Felipa.

- Bígamo? Ele é casado e ela não sabe? Meu Deus, como assim?- Maria olhava e nessa parte ela sorriu.- Como duas mulheres bonitas assim se casam com um canalha como esse? Como é possível?- ela olhou os outros papéis e por fim abriu o último.

A cada linha que ela lia mais ela ficava abismada com aquele casal não podia ser possível que eles ainda estavam juntos depois de tudo que ela lia ali e sem aguentar ela fechou tudo e levantou indo até a janela e a abriu respirando o ar puro aqueles dossiês eram pura nojeira e o celular dela tocou.

- Alô? - ela falou assim que colocou no ouvido.

- Vagabunda! - foi a primeira coisa que ouviu.

Maria suspirou não poderia ser possível que seu último dia ali naquele paraíso seria estragado por tantos acontecimentos.

- O que quer, Patrícia? - falou com enfado.

- Apenas te avisar que estou voltando para minha casa! - sorriu bebendo de seu champanhe.

- Você não tem casa, Patrícia! - olhou que o tempo virava e se preocupou com seus amores. - A casa sempre foi minha e a vagabunda que você é te impede de estar lá porque você tinha tudo, mas preferiu rolar como porca por aí e sinto lhe informar, mas lá você não entra!

- Não se esqueça que Estevão está casado comigo perante a lei! - era uma vantagem contra Maria.

- Eu já estou providenciando esse divórcio, querida! - sorriu deixando ela com mais raiva. - Na quarta feira, Estevão estará assinando esse divórcio, Patrícia e para que você saiba em primeira mão... - sorriu mais ainda. - Estou esperando mais um filho de Estevão, vou dar a ele o que em vinte anos você não conseguiu e eu em meses estou aqui novamente o fazendo pai!

Não era verdade que já estava grávida, mas queria ela ferida de morte e com aquela notícia a deixaria sem chão, mas também sabia que era um risco que ela corria e seu futuro bebê também.

- Essa criança não vai nascer! - sentenciou. - Cuidado com as ruas, querida Maria... ou com alguma cena de crime você não sabe quando poderá acordar presa novamente.

Maria sentiu um dor no corpo com aquelas palavras e se perguntou o que tinha deixado passado com aquela mulher e ela suspirou olhando o celular. Patrícia longe dali quebrou tudo ao seu redor e pegando suas malas ela saiu daquele hotel decidida a estar de volta a casa dos San Roman.

Maria ligou para seu amor e pediu que ele voltasse se armaria um grande temporal e ela não queria eles fora de casa já tão tarde da noite e ele disse que já estava chegando e ela desceu para a cozinha e preparou um chá e logo ouviu o carro parar em frente à casa e ela caminhou até eles que estavam eufórico e ela sorriu buscando pela mãe.

- Onde mamãe está? - beijou seu amor.

- Vovó quis ficar na cidade com tia Carmem e a cara delas era para aprontar, mãe. - Heitor a beijou no rosto. - Eu vou subir descansar que amanhã vamos embora cedo. - beijou e abraçou a todos e subiu para o quarto.

Estevão olhou para Leonel e Estrela e esperou que eles dissessem algo.

- Eu e Leonel vamos ver um filme porque ainda está cedo! - sorriu beijando os dois. - Boa noite!

Maria sorriu para sua menina.

- Nós também vamos ver filme, né Maria? - Estevão falou todo ciumento e ela riu.

- Não, amor, temos outras coisas para fazer! - ela o segurou pela mão e beijou os dois mais uma vez e o levou para o quarto.

- Maria, eles não podem ficar sozinhos assim... - suspirou e sentou na cama. - O que é isso?

- Os dossiês de Fabíola e Bruno! - falou com calma.

- Você estava com eles esse tempo todo? - pegou os papéis olhando.

- Eu os levo para todos os lugares quero sempre me lembrar que tenho uma justiça a fazer... - se aproximou dele.

- Ele é bígamo e tem suspeita de pedofilia? - olhou para Maria. - Meu Deus, que pessoas são essas? - falou assustado.

- Vivemos em um mundo onde cobra engole cobra e Bruno não é diferente de nenhum deles e pior ainda que conviveu com nossos filho arriscando o pior... Bruno é um maldito pedofilia que molestou a própria filha...

Era terror nos olhos de ambos com aquelas palavras dela e Estevão a puxou para ele.

- O que vamos fazer? - beijou a barriga dela.

- Denunciar e acabar com a raça dele é isso que vamos fazer!

MARIA... - LMWhere stories live. Discover now