MARIA... - LM

Capítulo quinze

Escrita com minha senhorita San Roman... JulianaRamosAzevedo

Com aquelas palavras, Estevão sentiu o coração ferver... "apenas começando queria dizer o que?" Maldita mulher que tirava seu sono e sua paz. Ele queria que ela parasse com aquilo.

Todos estavam a mesa e não era fácil achar um assunto que fosse comum a todas aquelas pessoas. Patrícia estava com uma mal humor dos piores quando percebeu que Estevão estava todo tempo filmando Maria, que tinha as mãos alisando a mão Luciano sobre a mesa e sorrindo delicada.

Estevão não sabia disfarçar aquela raiva e todos perceberam que ele estava incomodado e num dado momento deixou o prato cair.

- Droga! - berrou aborrecido assustando os filhos que sabiam que ele era sempre um homem calmo.

- Tio, calma, eu te ajudo. - Ângelo estava com o rosto tenso, mas ajudou o pai que saiu da mesa aborrecido.

Maria sorriu e alfinetou Patrícia.

- Nossa, como Estevão está estressado, acho que ele precisa relaxar um pouco, ele não deve estar fazendo nada relaxante. - provocou mais. - Tem coisa que parece que vai relaxar, mas só deixa mais tenso.

Todos riram entendendo a piada dela e ela enfrentou Patrícia. Alba olhou ela ali e disse com calma.

- Eu fico sempre pensando que hoje em dia não podemos confiar na pessoas. - disse com rispidez mudando de assunto. - Não sabemos quem são as pessoas, se são criminosos disfarçados, se são pessoas com má índole.

Maria a encarou, estava disposta a qualquer coisa ali, não seria humilhada de modo algum.

- Pior, são os psicopatas que não estão presos e tem a indecência de andar por aí como se fossem pessoas normais. - ela devolveu.- Você sabia, Alba que está cheio de maníaco fingindo ser normal?

Alba olhava para Maria com tanto ódio ela era a última pessoa que queria ter perto da sua família naquele momento. Ela devia ter ficado presa, assim nada atrapalharia os planos de Alba que já tinha a imbecil da Patrícia atrapalhando.

Mesmo sendo Maria a mãe de estrela e Heitor, a legítima esposa de Estevão, Alba não queria nem ver a cor dela naquela casa. Se odiavam desde sempre e ela não ia mudar de ideia somente porque Estevão tinha aceitado aquele acordo horrendo para não ser desmascarado em frente aos filhos.

- Acho que você passou muito tempo longe, Maria, existem coisas que mudaram muito e você ainda não percebeu! - o olhar se encontrou ao dela e as duas gladiavam.

Estrela olhou para tia falando daquele modo com Maria e interrompeu.

- Nós podemos conversar uma coisa mais suave, vai parecer para Maria que somos um bando de loucos estamos falando de umas coisas tão ruins e negativas. Eu quero sorrir e não chorar nessa mesa de jantar.

Patrícia para fingir que estava tudo bem mostrou uma intimidade que não tinha com a filha. Ela e Estrela não tinham conversando sobre o modo como ela tinha falado com a jovem mais cedo.

- Minha filha está certa, vamos conversar de alguma coisa agradável porque afinal isso é um jantar entre amigos. - sorriu falsa.

Estrela sorriu para Maria e os olhos dela se encheram de lágrimas que ela segurou, ouvir o nome da filha na boca daquela maldita mulher como sendo dela, a palavra filha, deixou Maria fora de si naquele segundo. Mas Luciano beijou sua mão, Estevão bufou voltando a mesa e as coisas seguiram.

O jantar seguiu e todos continuaram conversando, vez ou outra Patrícia tentava beijar Estevão que não permitia. Luciano seguia carinhoso com Maria que retribuía sem se beijar. E os outros ficavam assim um pouco temerosos com ela ali, pronta para sua vingança. Comeram e em seguida foram para sala conversar mais um pouco.