Capítulo sete

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Escrita com minha mimosa... JulianaRamosAzevedo

Os dois respiravam cansados, frente a frente como se fossem dois gladiadores... Olhos nos olhos, bem perto, ela sentindo os olhos dele dentro dos seus, o coração aos pulos a respiração ofegando e os dois bem perto...

-Maria... - ele ofegou como se o mundo fosse acabar.

- Estevão...- ela o olhava fixamente sem perder o rosto dele de sua mente e de sua frente.

Maria estava atordoada por tê-lo ali em sua frente não era assim que imaginou encontra-lo não era assim o melhor jeito de enfrentar Estevão San Roman, mas ele estava ali em sua frente e ela recuou ao sentir o olhar que ele deferia sobre ela.

- Não me olhe assim! - ele piscou perdido nela. - Eu não sou mais a sua mulher portanto não me olhe assim! - ela caminhou para ir embora dali.

- Maria... Maria! - ele correu a ela e a segurou trazendo ela para ele.

- Me solta! - se soltou dele.

- Temos que conversar!

O padre naquele momento entrou ouvindo os gritos deles.

- Porque gritam assim na casa do senhor? - os dois olharam para ele. Maria, Estevão...

- Eu já estou indo embora padre! - Maria foi até ele e beijou sua mão saindo dali.

Estevão até tentou ir atrás dela mais o padre não permitiu.

- Deixe-a ir!

- Eu preciso falar com ela! - ele falou desesperado.

- Pelo jeito ela não quer falar com você! - se aproximou e o tocou no ombro. - Venha, vamos tomar um café e conversar!

Estevão suspirou frustrado e o acompanhou, sentaram e Belisário os serviu.

- Quando ela chegou? - perguntou absorvido pela imagem dela.

- A alguns dias!

- Ela foi a minha casa, ela viu a minha filha! - passou as mãos no cabelo tenso.

- Ela esta no direito dela! - Estevão se levantou.

- Ela perdeu o direito quando matou seu amante perdeu o direito nesse dia! - bufou somente em lembrar que Maria tinha estado nos braços de outro.

- Você não pode julgar sem nem ao menos tê-la ouvido, você assim como todo mundo a julgou e condenou, mas Maria é inocente e um dia você vai descobrir e será tarde demais.

- Onde ela esta? Eu preciso falar com ela!

- Eu não vou dizer! - foi duro. - Você não merece falar com uma assassina!

- Eu preciso conversar com ela, eu não vou brigar apenas preciso que ela entenda que ela não faz mais parte de nossas vidas que ela não é mais nada... - Belisário suspirou.

- Se isso é uma conversa justa, Estevão, eu não sei o que é conversar! - se levantou. - Eu vou te dar apenas o numero dela e se ela quiser ela irá te receber, mas não por minha intervenção, pois você não merece! - entregou o papel a ele.

- Obrigada! - e sem mais uma palavra saiu dali e ligou para ela e quem atendeu foi Luciano.

- Alô? - Luciano estava ali apenas porque Maria pediu para ele receber seus móveis.

- Eu quero falar com Maria. - ele falou com o coração rasgado quem era esse homem?

- Maria não chegou, mas se quiser posso anotar o recado e quando ela chegar eu digo a ela que ligou.

MARIA... - LMWhere stories live. Discover now