Capítulo sessenta e quatro

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Escrita com a verdadeira San Roman... JulianaRamosAzevedo

- Eu vou te dar uma surra!

Estevão levantou furioso e Heitor vendo o pai ir atrás dele, saiu correndo e Estevão foi atrás enquanto Maria ria daquela cena e se abanou, o marido era a sua chama e ela se levantou e foi até a jarra e pegou um copo com água e olhou a gaveta onde estavam todos os dossiês e foi até a mesma e pegou o de Daniela e o de Estevão para abrir junto a ele quando voltasse... E não demorou nada ele entrou no quarto bufando.

- Filho da mãe fugiu! - parou assim que viu ela com as pastas na mão. - Chegou a hora, né?

Ela o olhou e assentiu e ele foi até ela e juntos foram a cama era a hora da verdade...

Era a hora da verdade, uma verdade cruel que talvez a nenhum dos dois fosse fazer bem!

Estevão sabia que aquele documento continha coisas que mudariam o curso da vida deles. Suspirou indo até a cama sentindo seu coração pulsar forte. Não era hora de ficar pensando no que dizer apenas iria sentar ao lado dela e os dois se entenderiam. Quando os olhos dele encontraram os dela não havia medo era apenas cuidado sobre como seria conduzido aquele momento não falar do seu amor. Esperou que ela dissesse alguma coisa e por fim diante do silêncio dela ele completou.

- Eu posso abrir aqui e encontrar coisas terríveis ou posso encontrar nada. Você quer me dizer alguma coisa antes que eu abra esses documentos, Estevão? Vou te dar a chance de me dizer o que quiser antes de eu abrir isso aqui, a pasta ainda está lacrada. Algumas vezes na vida, se a pessoa nos diz a verdade antes de termos ciência dela podemos confiar ainda mais nessa pessoa. Existe algo aqui ou existe algo na sua vida que eu precise saber antes de ver isso aqui?

Ele não fazia ideia do que podia estar escrito ali, não tinha porque dizer nada. Não era um homem desonesto e a única coisa realmente terrível que tinha feito na vida era abandonar Maria no momento em que ela mais precisou. Porém, até isso tinha uma justificativa pois ele acreditava realmente que ela fosse assassina e queria proteger os filhos de uma vida completamente desestruturada sendo julgados à vida toda por essa questão.

Não queria que seus filhos fossem apontados na escola como os filhos de uma mulher condenada e muito menos ver as pessoas incorrendo em preconceito com eles. Por esse motivo, tinha colocado um retrato na sala e matado Maria e por esse motivo, tinha seguido a vida se casando com Patrícia.

- Eu confio na força do meu amor por você e confio mais ainda na força do seu amor por mim. Abra esse dossiê e seja lá o que estiver aí nós vamos resolver. Nunca fiz nada desonesto algo que precisasse ter vergonha dos meus filhos por fazer,mas não sei o que está escrito no papel e nem posso saber porque você e o investigador pode ter olhado qualquer coisa da minha vida.

- Acho que a coisa mais terrível que você poderia fazer na vida já foi feita diretamente a mim sem nenhum papel. Algo que nós já conversamos e já resolvemos deixar no passado porque não quero ficar revivendo algo assim. Estamos em um recomeço de nossa vida e o nosso filho é a comprovação de que podemos seguir em frente sem ficar olhando para trás.

- Abra, Maria, abra...- ele disse esperando e ela abriu.

Primeiro uma sequência de fotografias com Estevão e Patrícia o que não era nenhuma novidade para ela pois os dois estavam casados. Depois a sequência de fotos e ia para Estevão e os filhos era apenas um modo de informar que ele tinha passado todo aquele tempo perto dos filhos. Em seguida, as fotos mostravam Estevão em um local diferente das empresas San Roman. Ela prontamente identificou aquele espaço como a casa de um empresário amigo dele e antigo conhecido dela.

MARIA... - LMDove le storie prendono vita. Scoprilo ora