Capítulo sessenta e seis

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Escrita com minha San Roman... JulianaRamosAzevedo

- Podemos fazer muitas vezes, meu amor, quantas você quiser. - ele disse já beijando ela e a colocando por cima dele. - Vamos fazer algo diferente.

Estrela sorriu e o beijou na boca assanhada doida para aprender tudo que ele tinha a ensinar e ficaram ali juntos alheios a todos os problemas que os cercavam fora daquele apartamento porque ali somente o amor era sentido e visto pelos dois.

NO APARTAMENTO DE MARIA...

Estevão pensava em como aquilo era louco e como ele tinha medo de se sentir assim, um homem enganado por alguém que ele amava tanto. Era sua tia, a mulher que o tinha criado. 

- Maria, vamos marcar esse momento de por tudo a prova.

- Precisamos ver em quem confiar, Estêvão, porque eu não confio mais nem na minha sombra!- Estava tão chateada.

- Eu nem consigo pensar direito, meu amor, não mesmo!

- Nosso filhos onde estão? -Estava deitada no sofá da sala enrolada na coberta.

- Heitor saiu e nem faço ideia de onde foi, mas nossa filha estava passeando com as amigas dela. Não foi isso que ela disse? Que ia passear com as amigas?

- Não gosto que saiam assim com aquela mulher a solta e ainda mais sabendo quem é o assassino.- Estava sem chão.

- Ela é uma desgraçada, mas eu vou pedir que esteja de olho neles.- disse já pegando o celular para resolver a questão.

- Amor, pede uma pizza pra gente estou com fome e desejo... - falou manhosa. - Ou melhor vamos fazer uma?

Estevão começou a rir e fez o que ela pediu e depois de acionar os seguranças e pedir a pizza foi a ela beijando com todo seu amor. Estava cada dia mais apaixonado por ela..

- Te amo tanto, só quero estar em paz com você e meus filhos.

Ela abraçou ele com paixão.

- Eu também só quero um pouco de paz para nós e nossos filhos!: Vamos viajar quando tudo isso acabar! Quero sumir, sem telefone, sem nada! Só nos cinco!

- Eu quero o seu amor e seu cuidado com nossa família.- disse com o coração cheio de amor.

Maria sorriu para ele.

- Meu amor, você tem sempre!

- E você tem o meu, meu amor, você tem o meu...- ele estava dizendo a verdade e beijou Maria com toda paixão.

Maria sorriu e o abraçou mais e logo ouviram a campainha.

- Que pizza mais rápida, meu amor.- Riu dos beijos dele e mesmo com tantos problemas conseguia sorrir nos braços dele.

Estevão sorriu e foi a porta do apartamento. Antes de abrir, olhou pelo olho mágico. Mas não tinha ninguém. Então, ele abriu a porta e deu de cara com... Carmen. Estava ali com os olhos preocupados por ter chegado a mansão e apenas ter encontrado Patrícia na casa.

- Meu filho, eu fui até sua casa e somente aquela... Patriciazinha estava lá o que aconteceu?- Falou toda preocupada.

Maria sentou no sofá no mesmo momento. Estevão congelou, aquilo parecia mentira, como ela podia aparecer naquele momento? Como ela podia surgir assim do nada. Ele suou frio e respirou fundo enquanto pensava o que fazer.

- O que está acontecendo?- Falou nervosa e entrou no apartamento olhando Maria debaixo das cobertas.- Mariazinha o que tem? Está com febre?- Tocou o rosto dela.- Não, febre não é!- Estava toda preocupada.

- Tia, a senhora não quer vir outra hora?- disse com o coração na boca e pensando como as coisas poderiam ser irônicas daquele modo?

- Está me mandando embora?- Falou com tristeza.

- Não, tia, apenas estamos com um problema e queremos que a senhora volte depois.- ele sentiu a dor dela, mas estava confuso e precisava de um tempo.

- Não precisa ir tia pode ficar um pouquinho! - Maria falou contornando as coisas precisava estuda-la.

- Minha filha, por que aquela mulher está na nossa casa? - sentou ao lado de Maria segurando sua mão. - Está a maior farra lá e um monte de homem pelado pra todo lado eu quase fiquei, mas sua mãe não estava comigo, então, não ia ficar sozinha. - falou rindo.

- Patrícia quer o lugar dela naquela casa e eu dei! - começou a rir ela era engraçada. - Queria namorar é? Mamãe teve que viajar por isso não está na cidade. - falava com simplicidade.

- Uns homão, Maria. - fazia gesto com as mãos. - Deliciosos de bunda branca do jeito que eu gosto... - parou de falar e olhou Estêvão. - Me desculpe meu menino!

- Que nojo!- ele disse com o rosto tenso enquanto olhava para ela, não era falsa, ela não podia ter fingido todo aquele tempo e ela não era uma mulher ruim. Tocou o rosto dela e disse com firmeza.- Me diz uma coisa, tia, o que a senhora se lembra do momento do assassinato de Evandro?- foi direto e observou a reação dela.

Claro que aquele momento era uma faca de dois gumes, ela poderia mentir se fosse o verdadeiro culpado, mas ele sentia que algo estava fora de lugar e que ela era tudo que ele mais queria que fosse inocente, ele a amava demais para perdê-la. Carmen naquele momento se arrumou no sofá e olhou os dois segurando em suas mãos junto às delas.

- Eu posso contar um segredo pra vocês? - falou com receio e olhava a eles.

Maria ate se arrumou melhor no sofá para ouvir era a declaração que poderia mudar tudo para eles e ela queria que aqueles papéis fossem uma mentira e que a imagem de mulher boa seguisse pra sempre com eles.

- Claro que pode contar para a gente! - Maria falou amiga.

Estevão olhou para ela com o rosto mais tenso, e se ela dissesse algo ruim ou algo que pudesse afetar o bebê? Ele tinha que proteger o filho e a esposa.

- Evandro e eu... - pausou doia tanto que ela nem gostava de lembrar. - fomos amantes, bom pra ele era um caso de amantes mais eu o amava e não considerava um caso de amantes. E um dia eu fui contar pra ele que estava grávida... Que Ângelo era o filho Dele...

Estevão ficou tão estático que nem conseguia acreditar no que estava ouvindo, ele era o homem mais educado e sincero que existia, mas aquele momento era tão delicado que ele perdeu a compostura.

- A senhora foi amante dele? Foi amante daquele homem quanto tempo? Quem sabia dessa safadeza?- estava em choque com aquela revelação dela.

Maria sentiu o coração disparar e a olhando poderia entender porque ela o tinha matado poderia ser um crime passional pela rejeição dele... muitas coisas se passaram por sua cabeça naquele momento e ela respirou pesado se controlando assim como Carmen que estava nervosa por revelar aquele segredo que era somente dela.

- Foram muitos anos...

- Não, tia, não posso acreditar que a senhora estava lá para dizer isso, apenas me diga. Como ele reagiu? O que ele disse?

- Ele disse que preferia estar morto a ser pai de um filho meu...

MARIA... - LMWhere stories live. Discover now