Capítulo sessenta e nove

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Escrita com minha San Roman... JulianaRamosAzevedo

- O que é isso? - Maria tinha terror nos olhos.

- É a arma que matou ele?- Estevão falou completamente absorvido por aquela situação e sem saber como reagir. O rosto dele ficou completamente sério naquele momento. Até o estômago doeu enquanto ele olhava as duas.

- Sim, é a minha arma que eu peguei aquela noite! - olhava para Maria. - Leve a polícia e se eu for realmente culpada quero que me deixem ser presa e que pague por ter causado tanto mal a vocês!

Estevão foi a ela e pegou a arma e abraçou sua tia com todo amor.

- Eu não sei o que houve naquela noite, mas sei que a senhora nunca deixaria Maria presa injustamente. Sei que ela nunca seria abandonada pela senhora.- ele abraçou a tia com amor.- O que quer que tenha acontecido, vou ficar com a senhora e cuidar de tudo!

Carmem chorou sentido nos braços dele estava tão arrasada que Maria não aguentou e foi a ela a abraçando forte também.

- Me perdoem meus filhos, me perdoe! - segurava os dois em seus braços.

- Tia, a senhora é tão vítima quanto Maria, queremos saber o que realmente houve e vamos descobrir. Eu quero que senhora saiba que acreditamos na senhora. Se matou ele, foi por que algo saiu do controle.

- Eu, não consigo me lembrar daquela noite por completo!- se afastou um pouco deles para respirar.- Eu passei a noite acordada tentando me lembrar mais nada saiu.

- Não vai ser assim forçando que você vai lembrar tia porque até agora você nem sabia! Temos que encontrar um especialista para ajudar.Ele vai saber como trazer as lembranças.

- Fica calma tia... - Maria segurou a mão dela. - Vem a senhora já comeu?

- Eu, não consigo comer não! - falou suspirando.

- Mas vamos ter que comer todos juntos porque senão não vamos conseguir resolver.

- Eu, não tenho fome! - Carmem estava tão triste.

- Vem, tia, pelo menos um café!- Beijou ela e a levou até a mesa e pegou o café para ela e deixou umas torradas do lado.

Estevão olhou Maria se lembrou da falsa prisão de Carmen que Maria tinha sugerido.Carmen tomou o café com calma e em total silencio enquanto Maria sentava a seu lado e mostrava as torradas e o bolo para que ela comesse e ela comeu somente um pedaço de bolo.

- Precisamos de sua ajuda, titia!

- Eu faço o que vocês quiserem!

- Vamos fazer uma prisão falsa da senhora porque achamos que existem culpados tramando coisas. Queremos que pensem que a senhora está presa e assim se delatem! Precisamos prender a senhora.

Ela os olhou.

- Mas a arma está ai é só me prender de verdade!

Maria segurou sua mão e sorriu com calma para ela.

- Tia, não vamos condenar a senhora injustamente como fizeram comigo! Precisamos que a senhora nos ajude para que fique livre também se não foi a senhora.

- Mas eu sinto que foi eu mesmo não me lembrando... - falou com tristeza.

- Mas se foi você eu tenho absoluta certeza que foi em legítima defesa.

- A senhora nunca faria algo assim! Só faria se fosse para se defender. Sei exatamente que a senhora é incapaz de fazer mal a alguém.

- Eu, não teria tanta certeza!- ela o olhou.- Eu já não sei se sou uma boa pessoa!

MARIA... - LMWhere stories live. Discover now