MARIA... - LM

Capítulo sessenta e sete

Boa leitura meninas até o proximo... Escrita com a San Roman... JulianaRamosAzevedo

- Não, tia, não posso acreditar que a senhora estava lá para dizer isso, apenas me diga.Como ele reagiu? O que ele disse?

- Ele disse que preferia estar morto a ser pai de um filho meu...

Maria arregalou os olhos naquele momento e um nó se formou em sua garganta não podia ser verdade não podia...

- Você... você o matou?- Falou com a voz embargada.

Estevão sentiu que seu coração estava a mil por hora com aquela declaração dela. O homem era ruim mesmo, estava morto em bom lugar. Ele não merecia pena de ninguém e nem merecia nada.

- Não, nos brigamos e eu fui embora... e desde então bebo pra esquecer que ele renegou meu filho que acabou morrendo e no final descobri que Ângelo estava bem vivo e do meu lado o que é pior. - Falou já chorando.

- Meu Deus do céu...- ele disse com o coração todo tomado. - Você tem certeza tia, que foi embora? Como foi o momento que foi embora? Se lembra?

- Eu fui embora e quando cheguei em casa contei a Alba que me bateu... me lembro como hoje aquele dia e mesmo grávida eu bebi muito...- Estava arrasada por relatar aquelas coisas.

- Tia, se acalma, a senhora precisa se acalmar... Tia Alba te bateu por que?- ele disse sério tentando entender.

Maria a abraçou passando confiança e ela se agarrou a ela.

- Me bateu porque eu estava grávida assim como ela!

- Tia Alba? Grávida? De quem?- ele disse tão horrorizada como nem podia imaginar.

- Dele...

- Estevão, pega água pra ela meu amor. - falou toda preocupada com a tia e como ela estava.

Estevão correu e pegou a água e voltou e quando chegou perto dela ele se ajoelhou e olhou aquela senhora, que ele amava e disse com calma.

- Tia, achamos que tentaram incriminar a senhora da morte dele. A senhora e Maria!

Carmen o olhou sem entender o que ele estava dizendo.

- O que? O que está dizendo?- Falou mais nervosa ainda.-Eu não matei nem Alba que merecia por roubar o meu filho!- Soluçou com as mãos tremendo.

- Tia, a senhora vai precisar se lembrar exatamente o que foi que aconteceu.Alguém está tentando nos incriminar.- disse com o coração todo cheio de medo.

Maria se quer conseguia pronunciar nenhuma palavra naquele momento apenas ouvia com seu coração cheio de dor.

- Nós brigamos, eu bebi e peguei uma arma, mas depois disso tudo é muito vago quando acordei estava na minha cama e com muita dor de cabeça aí veio a notícia de Maria presa... - falou com pesar.

- Meu Deus, tem algo aí, no meio disso tudo tem algo ai...- ele disse com o rosto tenso e sentindo que pulsava seu coração.

Maria naquele momento se levantou afobada e com os olhos cheios de lágrimas as mãos tremendo e ela gritou.

- Você pegou na arma... você pegou naquela maldita arma e mesmo assim não disse nada!- O peito subia e descia.

- Eu não podia dizer se não era a arma que eu ainda tenho em casa! - falou com tristeza querendo ajudar mais só piorou.

Estevão ficou olhando para Maria e ao mesmo tempo queria correr para ela e foi o que ele fez no segundo seguinte. Não podia permitir que ela passasse mal ali ou fizesse alguma coisa contra o bebê.