Capítulo cinquenta e oito

388 35 1
                                    

Boa noite meninas esperamos que gostem!!! JulianaRamosAzevedo é com ela que eu escrevo!!!

- Vivemos em um mundo onde cobra engole cobra e Bruno não é diferente de nenhum deles e pior ainda que conviveu com nossos filho arriscando o pior... Bruno é um maldito pedófilo que molestou a própria filha...

Era terror nos olhos de ambos com aquelas palavras dela e Estevão a puxou para ele.

- O que vamos fazer? - beijou a barriga dela.

- Denunciar e acabar com a raça dele é isso que vamos fazer!

O momento de ser feliz e estar em paz tinha acabado. Maria e Estevão tinham voltado para casa com toda família. Era hora de seguir a vida com seus problemas e questões. O chalé tinha sido perfeito a todos e eles queriam ficar, mas Maria sabia bem que não podia... Estevão apenas consentiu ao que ela queria.

Maria estava completamente absorvida pela conversa com Leonel e com o seu marido Estevão analisando mais uma vez aquele dossiê. Tudo parecia tão triste e sem sentido para eles. Mesmo sabendo que Bruno era um crápula e de Fabíola era uma desgraçada acreditar que eles tinham escondido um filho e levavam nas costas aquelas acusações tão absurdas era triste demais.

- Você precisa fazer todas as coisas do jeito certo, Leonel assim quando denunciar os dois a polícia, eles terão que ser pego em flagrante. Não quero que eles tenham a chance de se libertar depois de toda maldade que possam ter feito por aí.- Maria disse segura com o que sentia.

Estevão ia de um lado a outro na sala e os documentos que estavam em sua mão causavam medo uma sensação estranha como se tentasse lembrar de alguma coisa. Parou perto da janela olhando aquelas figuras e fotos que tinha ali e depois olhou para Leonel.

- Você se lembra que Bruno ia a um local e que sempre era a nossa empresa que pagava? Nós tínhamos um contrato com um empresário na cidade vizinha onde ele ficava, mas sempre que ia fazia questão de levar a esposa junto e também dizia que não queria ficar na capital. - estava juntando os pontos naquele momento e acharia exatamente a fraqueza deles dois.- Sabemos onde essa criança está é naquela cidade.

O rosto de Leonel ficou completamente tenso, Estevão estava certo aquele local deveria ser a casa de repouso onde o menino ficava. Para ele depois de ver aquele dossiê e também era muita surpresa imaginar que os dois viviam mentindo. Bruno e Fabíola eram campeões de ficar indicando os defeitos dos outros e agora aqueles todos deles estariam em evidência.

- Estevão, precisamos fazer uma outra coisa também a sua ex-mulher está arrumando alguma coisa e temos que descobrir o que é.- Maria disse nervosa ficando de pé. - Ela ligou para nosso filho, Estevão...

- Ligou? Mas como você sabe?- ele disse nervoso a olhando e pensando o que poderia ser.

- Ele deixou o celular na sala e quando eu estava saindo para virmos para cá, tocou várias vezes, ela quer colocar nosso filho em alguma furada. Ela quer o nosso mal e o dele.

Maria tinha certeza Patrícia estava armando alguma coisa bem ruim. Mesmo que ela tentasse se manter calma para resolver as coisas descobrir o verdadeiro assassino, as coisas só se compravam e ela quis naquele momento ter um pouco de paz. Conversou por mais algum tempo com Estevão e Leonel e depois disse que ia à igreja.

Entrou em seu carro com motorista e foi até o padre. Sentia um coração estranho sem saber muito bem o que era, mas algo ruim ia acontecer... Ela estava sentindo quando entrou na casa de Deus... Ela fez o sinal da cruz e caminhou para a sala do padre e quando chegava a porta ouviu uma voz conhecida e parou para ouvir o que era dito.

- Eu preciso pelo menos rezar uma missa para o meu filho... - Fabíola falava chorando. - Pelo menos isso... - implorava para ele.

- Você nunca deveria ter deixado esse menino longe, Fabíola. - passava um sermão. - Deixou que ele morresse longe de você!

Ela chorou mais e Maria continuou ali ouvindo o lamento dela.

- Eu não podia ter um filho como aquele! Não podia! - um breve silencio se fez presente. - O senhor pode me ajudar? Pode ser em uma das suas missas, mas reze por ele alguém tem que encaminhar a alma dele... - estava desesperada tinha acabado de descobrir que o filho tinha morrido e ela sentia o peso da culpa por não estar lá.

- Rezarei! - suspirou. - E reze você também por seu filho!

Maria se escondeu e depois de mais alguns minutos de conversa, ela se foi arrasada era irreconhecível chorando daquele modo e logo ela se fez presente na sala do padre.

- Maria, minha filha!

- Padre... - foi a ele pedindo a benção que ele deu a ela. - Que bom ver que o senhor está melhor!

- Foram dias difícil, mas graças a Deus estou bem, minha filha!

- Eu ainda me sinto tão culpa, padre! - suspirou. - Mas eu preciso de sua ajuda!

- Diga minha filha em que posso te ajudar? Ainda com a historia de vingança? - a olhava nos olhos.

- Justiça, padre, justiça!

Maria começou a relatar a ele o que queria e o que estava preste a acontecer e ele a ouvia atentamente em tudo...

LONGE DALI...

O carro preto parou em frente a uma casa simples e ele desceu com seu sorriso de sempre era um homem frio e sem escrúpulos algum ele gostava de fazer praticar o mal e sempre que estava ali era para fazer sentir dor, tirou as chaves do bolso e depois de tragar o seu cigarro e jogar no chão ele destrancou a porta e chamou a atenção para ele.

- Querida, cheguei! - a voz suave como se fosse um bom homem soou pelos cantos daquela casa.

Uma mulher muito bonita estatura média mais de um corpo invejável estava coberto por roupas inferiores e até um tanto rasgadas. Naquela tarde, ele estava ali para ouvir gemidos e o medo se assolou em seus olhos sabia que ficaria dias na cama e quando estivesse por fim de pé novamente ele viria para mais uma tortura.

- Cadê ela? - os olhos brilharam como um diabo.

- Por favor, a deixe em paz ela é só uma menina e é a sua filha! - justificou. - Por favor... - pedia cheia de medo tinha mandado a menina para longe com o pouco de dinheiro que tinha não queria mais sua filha naquela condição de escrava.

- O que fez? - a pegou pelos cabelos a batendo na parede. - O que fez maldita desgraçada?

Era uma condição horrível para se viver, ela já não tinha mais forças preferia a morte a ter que se deitar com um homem como aquele Bruno era tão desprezível em sua forma de homem que nem gozar sabia apenas machucava mais, nem ele e nem ninguém sentia prazer e por esse motivo, ele partia para a violência. Mas ela não queria mais era 15 anos vivendo assim, 15 dos quais ela foi uma mulher infeliz e pensando assim quando o viu levantar a mão para ela. Ela enfiou a faca em sua barriga o fazendo se afastar e ela saiu correndo porta a fora.

Era a sua única chance já que todas as janelas e portas tinha grade, era uma verdadeira fortaleza e depois de meses conseguiu cortar duas grades de uma das janelas fazendo com que sua filha pudesse fugir e agora ela estava ali correndo por aquela estrada de barro e deserta em busca de alguém, mas sabia que teria que correr muito para se livrar dele ou morreria, mas seus pensamentos não duraram muito quando olhou para trás o carro dele já estava em cima dela e ela voava pelo capo do carro ficando caída na estrada e ele se foi sem pena porque ele não era homem de sentir era de agir...

LONGE DALI...

Lá estava ela depois de viajar por horas sem comer e sem saber direito para onde ir apenas com um pedaço de papel e uma junto a mochila nas costas, ela olhava aquele lugar e nem podia acreditar que estava mesmo ali, caminhou olhando tudo se distraindo quando o viu era ele o homem da foto e ela correu tão desengonçada que quando chegou perto caiu no chão gritando de dor e Estevão virou indo a ela de imediato.

- Você está bem?

Ela ofegou com os olhos cheios de lágrimas e olhou o joelho ralado e apenas disse.

- Sou eu senhor San Roman, a filha de Bruno!

MARIA... - LMWhere stories live. Discover now