Capítulo dezesseis

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Escrita com minha senhorita San Roman... JulianaRamosAzevedo

- Você quer me beijar, San Roman? - e de imediato ele olhou os lábios dela...  

Estevão olhou nos olhos dela, estava afogueado, sentia seu corpo em chamas, aquela era realidade mais terrível que ele poderia ter. Estava de novo, frete a frente com seu único amor.

- Eu quero esse homem e qualquer homem longe de você! - disse com raiva sem responder a pergunta dela, apenas evadindo com raiva.

- Você não manda em mim, eu vou ter perto de mim quem eu quiser! Quem eu tiver vontade!- ela o enfrentou ele e ele chegou mais perto dela.

- Maria! - a voz firme olhando para ela.

- Estevão! - disse com raiva querendo que ela se retratasse pelo modo como estava falando com ele. - Eu quero saber por que me trouxe aqui!- disse se afastando dele porque não queria saber de nada disso, de nada que ele tivesse vontade de falar.

- Eu não posso tolerar que você se comporte desse modo dentro de minha casa. - disse com raiva e se aproximando.- Demostrando sua preferência por esse homem... - disse com ciúmes doentio.

- Não quero você mandando em mim! Tem que cuidar do que é seu, da sua mulher! - ela disse com raiva dele e sentindo ele cada vez mais perto.

- Minha mulher, você... - ele ia dizer que era ela, mas se segurou e bufou. - Você quer isso, é o tipo de coisa que deixa uma mulher acesa, é isso! Você quer me provocar!

- Eu não sou essa mulher que provoca, eu não estou pensando nada como mulher em relação a você, Estevão, eu não te quero! Eu não quero saber nada de você como homem! - disse sentindo a raiva tomar conta de seu corpo todo.

- Eu quero que termine sua relação por com esse homem! - ele disse fora de si com aquela situação.

- Eu acredito que está me dizendo isso! Você é casado com Patrícia, com minha melhor amiga, com a mulher que jurou que queria meu bem e minha felicidade. E roubou você e meus filhos! - soltou demonstrando sua raiva.

- Não mude de assunto! Não mude! - ele chegou em frente a ela. - Está apaixonada por ele? Estão dormindo juntos?

-Estevão! - ela gritou com raiva enfrentando ele.

-Eu não quero que faça amor com ele! - gritou puxando Maria para ele num arranque de raiva.

E ele a beijou na boca sem dar tempo a ela de se afastar, mas ela resistiu por um tempo empurrando ele. Os lábios de Maria estavam colados aos de Estevão e tudo que ele mais queria era que aquele beijo nunca terminasse, que aquela sensação de amor nunca parasse e que fosse assim para sempre um encontro deles dois.

Maria sentia seu corpo afoguear com as mãos dele enlaçadas em sua cintura, a língua dele invadiu a boca de Maria sem medo de que ela resistisse mais, ela apenas abriu a boca e se deixou invadir pelo desejo dele.

Naquele segundo, os dois ficaram unidos por uma força que nem sabiam explicar, era como se o beijo tivesse colado os lábios dos dois... A respiração ficou intensa e ela sentiu que ele lhe devorava os lábios sem controlar. Foi quando o coração dela disparou e ela o afastou respirando forte e o encarando.

- Estevão! Já cumpriu seu capricho! Já cumpriu seu desejo de homem! - ela falava com dificuldade. - Agora me deixe em paz!

- Não! - e a agarrou de novo beijando como louco.

Maria se entregou era mais forte que ela, mas ela sabia que não era assim que ela iria resolver as coisas e mesmo não querendo, ela se afastou sentando o tapa em sua face queria que ele entendesse que ele não iria mais brincar com ela e nem com seus sentimentos, queria mostrar a ele que não era mais aquela menina ingenua que ele domava e fazia de seus sentimentos o que quisesse. E ele a olhou furioso pelo tapa.

- Nunca mais encoste em mim! - falou com raiva apontando o dedo para ele. - A vagabunda que escolheu para sua mulher está lá fora, então a beije e me deixe em paz! - os olhos pegaram fogo. - Eu não vou permitir que brinque comigo.

Estevão estava atordoado tanto com o beijo como com o tapa nem sabia o que falar a vendo tão brava e naquele momento se perguntou se ela realmente não o amava mais, mas não era possível ele a sentiu vibrar em seus braços como fazia quando eram casados.

- Não brinque comigo, Maria! - ela riu.

- Eu brincar com você? Foi você quem me beijou mesmo sabendo que é casado, eu sentei na mesma mesa com a sua esposa e minha melhor amiga e você vem me dizer que sou eu quem está brincando com você? - riu mais. - Vocês homens são todos iguais com tanto que saciem seu desejo! - e ela limpou os lábios ali para ele mostrando nojo e caminhou para sair do escritório o deixando ali atordoado.

Maria tinha as mãos tremendo, mas mesmo assim se manteve firme não sentiu nada de nojo, mas não o queria por perto ele poderia ser o assassino de Evandro e ela não queria arriscar uma aproximação, mas por outro lado seu corpo todo queimou com aquele beijo que ela não esperava nem tão sendo sentir novamente.

Ela encarou a todos que a olhava sair do escritório e sorriu mirando seu olhos a todos e ali naquele momento ela se lembrou de Ana Rosa na saída da igreja nem conseguiria esquecê-la por muito tempo já que sua roupa vulgar a deixava em evidencia e ela se aproximou dela.

- Vejo que essa casa é muito mal frequentada, querida Patrícia! - olhou para ela que estava ao lado de Ana Rosa.

- Não fale assim de minha sobrinha! - retrucou bufando de ódio.

Maria riu naquele momento sem pestanejar.

- Vejo que o mal caráter é de família! - olhou as duas com nojo.

- A senhora nem me conhece... - a olhou bem. - Claro, você é a mal educada da igreja.

- E você, a vulgar! - retrucou.

- Eu já falei para você não falar assim de minha sobrinha! - se alterou já tinha bebido muito e estava cansada daquele teatro todo e todos as olharam inclusive Estevão que saia do escritório.

- E o que vai fazer para me impedir? - Maria desafiou queria a todos naquela casa no limite.

Patrícia a olhou com ódio, repulsa e sem pestanejar ela jogou o vinho de sua taça todinho no vestida de Maria...

MARIA... - LMWhere stories live. Discover now