17 - A chegada de Beuxbatons e Durmstrang

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Algém me explica por que o wattpad fica tirando onda com a minha cara???

O capítulo 16 e o 17 não foram postados por algum motivo, embora eu tenha apertado "PUBLICAR" umas 3 vezes.

MIL DESCULPAS, GENTE!

Enfim, boa leitura!

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Dumbledore estava certo sobre você, afinal, não é? Eles terão dificuldades para controlar vocês dois, ah, se vão!

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Durante as semanas seguintes, a preocupação de Harry virou uma tremenda paranóia. Ele lia furiosamente cada linha do Profeta Diário esperando que a notícia da captura do assassino Sirius Black acontecesse. E, embora Jessie e George tentassem tranquilizá-lo (afinal, desde que descobriram que Sirius era inocente, eles vinha direcionando toas as investigações para as direções erradas), ele não ficou mais tranquilo. Mas, tirando o foco de Harry e colocando-o em Draco, despistar seus amigos era a parte mais difícil de tudo, Olívia concluiu. Ela tinha de escolher um horário em que todos estivessem ocupados, ou comendo, ou dormindo, caso contrário seria afogada por perguntas e ela odiava quando isso acontecia. Então, o método mais seguro era usar a capa de seu pai, afinal, se estivesse com ela ninguém mais poderia usar para seguí-la.

Era estupidamente ridículo o quanto os encontros com Draco a deixavam animada. Eles não eram namorados, ambos tinham consciência disso e, talvez, a ausência de rótulos fosse o que fazia de tudo tão divertido. As horas passavam rápido na Torre de Astronomia enquanto eles conversavam sobre os assuntos mais aleatórios, faziam as brincadeiras mais idiotas e gastavam longos minutos se beijando sem a preocupação de serem interrompidos. Por mais louco que pudesse ter sido para ela se dar conta de que não gostava dele só como amigo, o fato de gostar do beijá-lo ou de simplesmente ficar com ele era a parte mais simples do relacionamento entre os dois.

Por outro lado, as aulas estavam se tornando cada vez mais
difíceis e exigindo que se esforçasse mais do que nunca, principalmente a de Defesa Contra as Artes das Trevas. Para surpresa dos alunos, o Profº Moody anunciara que ia lançar a Maldição Imperius sobre cada um deles, a fim de demonstrar o seu poder e verificar se conseguiam resistir aos seus efeitos. Novamente, Olívia teve de se controlar para não xingar o professor em voz alta.

"VOCÊ, POR ACASO, É MALUCO?!" Pensou.

-Mas... se o senhor disse que é ilegal, professor. -Perguntou Hermione incerta, quando Moody afastou as carteiras com um movimento amplo da varinha, deixando uma clareira no meio da sala. -O senhor disse... que usá-la contra outro ser humano era...

-Dumbledore quer que vocês aprendam qual é o efeito que ela produz em uma pessoa. -Disse Moody, o olho mágico girando para a garota e se fixando nela sem piscar, com uma expressão misteriosa. -Se a senhorita preferir aprender pelo método difícil... quando alguém a lançar contra a senhorita para controlá-la... para mim está bem. A senhorita está dispensada da aula. Pode se retirar.

Ele apontou um dedo nodoso para a porta. Hermione ficou muito vermelha e murmurou alguma coisa no sentido de que a pergunta não significava que ela quisesse sair. Rony e Audrey riram baixinho.

O professor começou a chamar os alunos à frente e a lançar a maldição sobre eles, um de cada vez. Por um segundo, Olívia teve a esperança de que fosse fácil, de que o controle do feitiço era mera ilusão, mas não. Dino Thomas deu três voltas pela sala aos saltos, cantando o hino nacional. Lilá imitou um esquilo. Neville executou uma série de acrobacias surpreendentes, que ele certamente não teria conseguido em condições normais. Nenhum deles parecia ser capaz de resistir à maldição, e cada um só voltava ao normal quando Moody a desfazia. Era incrível. Terrível, mas incrível.

OLÍVIA POTTER [4]Where stories live. Discover now