40 - A Penseira

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MARATONA DE ANO NOVO 🎉🎊
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7 capítulos restantes... ♡

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Faça o que sua irmã mais velha manda sem reclamar, por favor.

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A porta do escritório se abriu.

-Olá. -Disse Moody. -Então, entrem.

Cornélio Fudge estava em pé do lado da escrivaninha de Dumbledore, usando sua habitual capa istrada e segurando seu chapéu-coco verde-limão. Olívia respirou fundo, preparando-se para a onda de forçada simpatia.

-Harry! -Cumprimentou o ministro jovialmente, adiantando-se. -Minha cara Olívia! Como vão os dois?

-Ótimo. -Mentiu Harry.

-Muito bem, Ministro, obrigada. -Olívia fez o mesmo, fazendo esforço para soar gentil.

-Estávamos justamente falando da noite em que o Sr. Crouch apareceu nos terrenos da escola. Foi você quem o encontrou, não foi, Harry?

-Foi. Mas não vi Madame Maxime em lugar nenhum, e ela teria uma trabalheira para se esconder, não?

Dumbledore sorriu para Harry pelas costas de Fudge, com os olhos cintilantes.

-Bem, teria. -Respondeu Fudge constrangido. -Íamos sair para dar uma volta pelos terrenos da
escola, meninos, se vocês nos derem licença... quem sabe vocês voltam às suas aulas...

-Nós queríamos falar com o senhor, professor. -Disse Harry depressa, olhando para Dumbledore, que lhe lançou um olhar breve e penetrante.

-Esperem por mim aqui. -Disse. -Nosso exame da propriedade não vai demorar.

Os três passaram por ele em silêncio e fecharam a porta. Mais ou menos um minuto depois, Olívia ouviu o toque-toque da perna de pau de Moody desaparecendo no corredor embaixo. Olhou para os lados.

-Alô, Fawkes. -Cumprimentou Harry.

Harry se sentou em uma cadeira diante da escrivaninha de Dumbledore. Durante vários minutos, ficou sentado contemplando os velhos diretores e diretoras cochilando em seus quadros enquanto Olívia passava os dedos pelos livros das estantes e pelos objetos da escrivaninha.

-Dá para você parar de fuçar as coisas de Dumbledore? -Harry perguntou.

-Não. -Ela respondeu, tentando abrir uma gaveta que estava trancada. -Tenho a impressão de que não abre com Alohomora... que pena.

-O que você espera encontrar, afinal?

-Qualquer coisa útil. -Respondeu ela, admirando a redoma que protegia uma magnífica espada de prata, com o punho cravejado de grandes rubis. A espada de Godric Gryffindor. -O que é bem mais do que ele já nos respondeu este ano. Desde quando você é tão certinho, mongolóide?

-Não sou. -Harry disse distraidamente, levantando-se. -Ei, o que é aquilo?

Olívia não sabia a que ele estava se referindo até que viu uma malha de luz prateada que
dançava e refulgia sobre a redoma. Ele procurou a fonte da luz e viu uma nesga de luz branco-prateada que saía de um armário escuro às suas costas, cuja porta não fora bem fechada. Harry hesitou, mas, por fim, escancarou a porta do armário.

Havia ali uma bacia de pedra rasa, com entalhes estranhos na borda; símbolos que Olívia não reconheceu. A luz prateada vinha do conteúdo da bacia, que não lembrava nada que ela tivesse visto antes, já que não sabia dizer se a substância era líquida ou gasosa. Era brilhante, branco-prateada e se movia sem cessar; sua superfície se encapelava como água sob a ação do vento e, então, como uma nuvem, se dividia e girava lentamente.

OLÍVIA POTTER [4]Onde as histórias ganham vida. Descobre agora