31 - O Baile de Inverno (Parte 1)

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MARATONA DE ANO NOVO 🎉🎊
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Acho que o mundo não está preparado para receber a nossa beleza esmagadora.

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Apesar da pesada carga de deveres de casa que os alunos do quarto ano tinham recebido para as férias, Olívia não estava com a menor vontade de estudar quando o trimestre terminou, e passou a semana que
antecedeu o Natal ocupando-se com as tarefas mais aleatórias, além de preencher dezenas das páginas vazias de seu caderno de desenho devido a um surto de inspiração. A Torre da Grifinória não parecia mais vazia agora do que estivera durante o tempo de aulas; parecia até ter encolhido ligeiramente, porque seus moradores estavam muito mais barulhentos do que o normal. Fred e Jorge fizeram grande sucesso com os seus Cremes de Canário e, nos primeiros dois dias de férias, as pessoas não paravam de explodir em penas por todo o lado. Não tardou muito, porém, todos os alunos da Grifinória aprenderam a olhar a comida que outras pessoas ofereciam com extrema cautela, para a eventualidade de ter Creme de Canário escondido no meio, e Jorge confidenciou a Olívia que ele e Fred agora estavam trabalhando em outra invenção.

Caía muita neve sobre o castelo e seus terrenos agora. A carruagem azul-clara da Beauxbatons parecia uma enorme abóbora coberta de gelo ao lado da casinha de bolo glaçado que era a cabana de Hagrid, enquanto as escotilhas do navio de Durmstrang estavam foscas e o cordame branco de gelo. Os elfos domésticos na cozinha se desdobravam para preparar pratos nutritivos, ensopados que aqueciam e
sobremesas deliciosas, e somente Fleur Delacour parecia ser capaz de encontrar de que reclamar.

-É pesada demais, essa comida de Ogwarts. -Ouviram-na reclamar mal-humorada, quando, certa
noite, deixavam o Salão Principal atrás dela (Rony escondendo-se atrás de Harry, cuidando para não ser visto por Fleur). -Não vou caberr nas minhas vestes de baile!

-Aaah, mas que tragédia. -Comentou Hermione na hora em que Fleur ia chegando ao saguão de entrada. -Ela realmente se acha muito importante, essa aí, não é?

-Hermione, com quem você vai ao baile? -Perguntou Rony.

Olívia dissera a ele no dia seguinte à discussão o quão insensível ("e extremamente retardado!") o garoto havia sido, mas ele parecia se esquecer disso às vezes. O garoto não parava de assediá-la com essa pergunta, na esperança de fazê-la responder sem querer ao ser perguntada quando menos esperasse. No entanto, Hermione meramente franzia a testa e dizia:

-Não vou lhe contar porque você iria caçoar de mim.

-Ele iria ficar com inveja, isso sim. -Olívia riu, ganhando um leve tapa de Hermione por, aparentemente, ter dado informação demais.

-Hermione. -Disse Rony, olhando para ela de esguelha e, de repente, franzindo a testa. -Seus dentes...

-Que têm eles?

-Bem, estão diferentes... acabei de notar...

-Claro que estão, você esperava que eu ficasse com aquelas presas que Malfoy me deu?

-Não, quero dizer, eles estão diferentes do que eram antes de ele lançar o feitiço em você... estão... retos e... do tamanho normal.

-Só agora que você percebeu isso, Ronald? -Olívia gargalhou.

Hermione de repente sorriu muito travessamente.

-Bem... quando fui procurar Madame Pomfrey para consertar os dentes, ela segurou um espelho e me disse para mandar ela parar quando os dentes voltassem ao tamanho normal. E eu deixei ela demorar um pouco mais. -Hermione deu um sorriso ainda maior. -Papai e mamãe não vão ficar muito satisfeitos. Estou tentando convencer os dois a me deixar reduzir os dentes há séculos, mas eles queriam que eu continuasse com o aparelho. Sabe, eles são dentistas, daí acharem que dentes e magia não devem... olhem lá! Pichitinho voltou!

OLÍVIA POTTER [4]Where stories live. Discover now