4. O Encontro

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atualização dupla pois sou uma escritora ansiosa 😂🤧 espero que gostem!

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Eu ainda estava chocada de encontrar aquele rosto bem ali, e como se pudesse ler minha mente ele sorri novamente. Quando percebo que até agora eu não tinha me pronunciado, balanço a cabeça.

— Sim, eu nunca pensei que o Rio fosse tão pequeno assim. — digo rindo levemente, sabendo que era de nervoso.

— É bom te encontrar denovo Cris. — Lucas diz ainda com um sorriso e eu arqueio as sobrancelhas.

— Você lembra do meu nome? — pergunto surpresa.

— Claro, desde o momento que eu te conheci não te tiro da cabeça. — ele diz sério e eu o olho assustada, então ele solta uma gargalhada e eu rio sem graça. — É brincadeira. Eu só tenho uma memória boa.

— Claro, a propósito eu também lembro do seu nome... Acho que é Eduardo? — arrisco num tom brincalhão e vejo seus olhos semicerrados.

— Muito mal Cris, muito mal mesmo.

— Eu sei Lucas. Mas, me conta o que você faz aqui? — começo a caminhar ao lado dele quando o mesmo dá passos na mesma direção que eu iria. Ainda podia sentir as pernas tremerem.

— Eu estudo engenharia civil aqui, por isso a maquete. — ele explica com calma, e eu assinto quando meus olhos passam novamente por seus braços. — E você?

— Eu estudo aqui também, psicologia. — digo baixo, sorrindo de forma leve.

Vaguei pelo pensamento de ter a possibilidade de ver Lucas mais vezes, porém detenho esse pensamento. Não tinha nada demais, era só mais um amigo.

— Eu realmente imaginei. — ele diz.

— Como assim? — pergunto confusa.

— Você aparenta ser alguém que gosta de escutar as outras pessoas. — Lucas indaga e deixa um sorriso pequeno emoldurar seus lábios. Acabo sorrindo também.

— Que profundo. — brinco e coloco uma mecha do cabelo atrás da orelha, desviando o olhar.

— Cheguei ao meu destino. — ele diz assim que chegamos na frente de uma das salas que estava com a porta aberta. — Mas foi bom ver você Cristina, de verdade.

— Digo o mesmo Lucas... — indago sincera, oferecendo um sorriso pequeno. – Até depois? — questiono como despedida.

— Até depois. — ele responde retribuindo o sorriso e admiro como aquele detalhe nele era tão bonito.

Com certeza aquele era um dos sorriso mais bonitos que já havia visto.

Com um aceno, me despeço novamente quando ele entra em uma das salas, agradecendo mentalmente por conseguir não tropeçar ou gaguejar na frente dele.

Continuo o meu caminho até o refeitório, lembrando que ainda precisaria esperar Andy por lá. Ao chegar ao meu destino, eu começo a procurar Geo com o olhar, preocupada por não conseguir reconhecer ela em meio a tantas pessoas.

Alguns alunos passam por mim rindo alto e eu aperto os dedos nas alças da mochila, começando a ficar ansiosa. Por mais alguns minutos eu continuo em pé no meio do refeitório até que vejo uma mão acenando em minha direção e só então percebo que era minha melhor amiga.

Rapidamente, eu vou até lá me sentindo aliviada e assim que chego, me sento na mesa.

— Oi Geo. — cumprimento um pouco esbaforida, colocando a bolsa sobre a mesa e só então noto a presenta de uma outra garota. — Oi.

— Oi Cris, essa é a Tati, ela estuda no mesmo prédio que eu. — Geo diz sorridente. — Nos conhecemos pelo corredor. Tati, essa a Cristina, minha melhor amiga.

Olho para Tati que sorria de forma doce e eu acabo retribuindo.

— Prazer em te conhecer Tati, bem, eu sou a Cris. — digo e estendo a mão para apertar a dela, que faz o mesmo.

— O prazer é todo meu Cris. — ela responde.

Quando olho para frente eu vejo Andreia tão perdida quanto eu há minutos atrás, por isso chamo ela, vendo-a vir até nós. Apresento ela ás outras meninas e então começamos a conversar até dar a hora do almoço de fato.

Enquanto escutava as vozes delas, vejo Lucas entrar no refeitório com mais alguns garotos e por alguns segundos me perco ao observá-lo, mas quando seu olhar, estranhamente, me encontra, ele sorri e eu apenas desvio o olhar, desejando me enterrar viva embaixo do piso abaixo de nós tamanha a vergonha de ter sido "pega no flagra".

Quando terminamos o almoço, Geo e eu nos despedimos das meninas e voltamos para o nosso quarto. Ao chegar lá eu me jogo na cama, soltando um grunhido baixo e fico olhando para o teto.

Não conseguindo conter meus pensamentos, me sento novamente na cama.

— Geo. — chamo.

— Hm? — ela murmura e me olha, enquanto tira os sapatos.

— Sabe aquele carinha que a gente viu na praia?

— Sei. — Geovana me olhava atenta.

— Ele estuda aqui. — digo com o tom de voz manhoso, fazendo uma leve careta.

— É sério? Como você sabe?

— Eu falei com ele hoje. Antes de ir até o refeitório eu esbarrei com ele no corredor. — explico.

— Queria ter visto esse momento. — ela comenta com a voz risonha, e eu reviro os olhos de forma carinhosa.

— Foi engraçadinho... E ele ainda lembrava o meu nome. — acrescento e ela grita animada, me fazendo olhá-la assustada.

— Cristina... O boy perfeito lembra do seu nome e você faz essa cara?

— Eu nem conheço ele Geo. — justifico.

— Mas pode conhecer. — ela diz mais calma, sentando ao meu lado agora com os pés cobertos apenas pelas meias. — Você não achou ele bonito?

— Ele é bonito, muito na verdade. — murmuro sincera e olho para ela. — Mas, insisto que eu não conheço ele. Talvez ele namore né?!

— Olha, sem pressão, mas se você tiver oportunidade e estiver afim, vai fundo amiga. — Geovana comenta. — A menos que ele namore, lógico.

— Vamos ver. — comento simples, sentindo um friozinho na barriga só de pensar na possibilidade de acontecer algo com Lucas.

Era estranho pensar em um completo desconhecido daquela forma, porque me remetia aos meus anos de escola e crushs não correspondidos. Paro de pensar no assunto quando tomo um banho e troco de roupa, me sentindo um pouco cansada, mas pensava no quanto eu deveria me acostumar a acordar cedo e ter aquela rotina.

O dia havia sido mais surpreendente do que eu imaginara, mas o restante da tarde eu e Geo passamos no quarto assistindo filme. Pela noite nós fomos jantar no RU da universidade, mas ao contrário do que eu pensava, não vi nenhum sinal de Lucas.

Mas para compensar encontramos Andy e Tati ali, e como no almoço, sentamos juntas, e depois de comer trocamos números de telefone.

Ao me deitar na cama sentia meu corpo implorar por uma noite de sono mas meus pensamentos fizeram questão de não me deixar dormir tão cedo. E tudo isso havia sido apenas o primeiro dia.

Mal vi quando peguei no sono lá pelas onze da noite, finalizando aquele dia cheio de tantas surpresas.

E De Repente, Era Amor - T3ddyTempat cerita menjadi hidup. Temukan sekarang