🏅Finalista do Prêmio Wattys 2022 | Categoria Fanfic 🏅
Elizabeth Jones não demorou a conseguir um estágio logo que se formou em Poções. A oferta de seu padrinho, Dumbledore, diretor de Hogwarts, não tirava o mérito de ser uma jovem muito inteligent...
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"Choice is yours, don't be late."
Come as You Are — Nirvana.
Era fim da tarde de sábado e Elizabeth se encontrava no gabinete do diretor, aguardando a chegada de Harry Potter para iniciarem a reunião sobre Voldemort. O garoto abriu a porta e pareceu se surpreender que a nova professora de Poções também estivesse lá.
— Ah, boa noite, Harry — respondeu Dumbledore. — Espero que sua primeira semana de aulas tenha sido boa.
— Foi sim, senhor.
— Deve ter sido produtiva, de fato. — Brincou Elizabeth. — Até arranjou uma detenção.
O adolescente corou e fitou os pés. O diretor riu e disse:
— Combinei com o Prof. Snape que você cumprirá a detenção no próximo sábado. Bem, Harry — adotou um tom objetivo —, você, certamente, se perguntou o que planejei para as suas, por falta de palavra melhor, aulas.
— Sim, senhor. — Olhou de soslaio para a mulher.
— Agora que você já sabe o que levou Voldemort a tentar matá-lo há quinze anos, e você, Elizabeth — virou-se para a afilhada —, já sabe sobre a profecia, concluí que já é tempo de passar a vocês algumas informações.
Houve uma breve pausa quebrada pelo som de Fawkes.
— Você disse no último trimestre que ia me contar tudo — alegou o garoto em tom de acusação, embora parecesse não ter sido intencional —, senhor. — Acrescentou rapidamente.
— E, de fato, contei — concordou. — Contei-lhe tudo que sei. Daqui para frente, estaremos deixando o terreno firme dos fatos para viajarmos pelos turvos alagados das memórias e nos embrenhar pelo matagal das suposições mais absurdas. Portanto, deste ponto em diante, posso estar terrivelmente enganado.
— Mas o senhor acha que está certo? — perguntou.
— Naturalmente que sim. Mas como já provei para vocês uma vez, eu erro como qualquer outro homem. De fato, sendo, perdoe-me, bem mais inteligente que a maioria — Elizabeth soltou uma risada pelo nariz —, meus erros tendem a ter proporções maiores.
— Humilde... — murmurou Elizabeth.
— Senhor — o garoto voltou a questionar —, o que vai nos contar tem a ver com as profecias? Vai nos ajudar... a sobreviver?
— Sim, tem muita relação com as profecias — respondeu com calma, como se o rapaz lhe tivesse perguntado a data. — E, espero, que os ajude, sim, a sobreviver.