·mariana melo·
as aulas como sempre tinham sido chatas pra caralho e eu não via a hora das férias chegarem. eu, caio, lucas e gustavo tínhamos vindo pra pracinha da cidade pertinho da praia, era uma pracinha pouco movimentada de frente pra praia e eu amava aquele lugar.
além de ver alguns caras surfarem eu ainda podia acender um beck e ficar na minha em paz, era o tipo de vibe que eu gostava.
caio: qual é? não resolvi nada ainda do rolê. --- respirou fundo.
lucas: lesado pra caralho namoralzinha.
mariana: não tem o que resolver caio, você só precisa comprar bebida e convidar todo mundo. --- dei de ombros.
gustavo: fácil assim, amiga? --- me encarou.
mariana: me dá seu celular. --- pedi ao caio que me olhou desconfiado. ---- não, não vou olhar suas fotos peladas.
caio: engraçadinha. --- me entregou o celular.
desbloqueio o mesmo e mando mensagem pra um bar que eu conhecia ali perto, encomendo as bebidas e chamo uma galera.
mariana: pronto, 22:00 horas. --- sorri de lado, o celular dele vibrou com uma mensagem, entreguei a ele.
caio: ih tu é foda hein. --- riu sacana. --- um parceiro meu ta colando aí.
observou ao redor procurando alguém
mariana: é gatinho? --- perguntei interessada.
gustavo: caiu na rede mari fuzila. --- sorriu.
mariana: caiu na vila, lesado. --- empurrei ele que riu.
gustavo: vai se foder. --- me mandou o dedo do meio. ---- então, mari fez uma pergunta.
lucas: é quem eu tô pensando? --- fez careta.
caio: ele mermo. --- acendeu um beck, roubei dele.
lucas: ih, o cara é um babaca...eu já vou avisando. --- se meteu. --- tem treta comigo e o caralho a quatro.
mariana: fez o quê? --- perguntei interessada, ele fez sinal pra deixar quieto.
não entendi
caio: nem tenta mariana, o cara é vagabundo.
mariana: eu também sou, meu bem. --- brinquei com as tranças dele.
caio: vou nem te dizer nada. --- empurrou minha mão, gus riu.
dei uma puxada no beck e entreguei a ele.
gustavo: não é pro dela mas pode ser pro meu. --- falou vendo o garoto se aproximar. ---- jesus apaga a luz que eu tô pronta pra mamar.
mariana: cala a boca. --- prendi o riso.
observei o garoto se aproximar de skate, olhei o garoto de cima a baixo e eu juro que foi sem querer mas vai por mim, pegava fácil.
caio: tu sumiu luiz, caralho irmão. --- levantou e fez um toque com ele, naja.
luiz: tô de volta, pra ficar dessa vez. --- riu fraco.
gustavo: caio falou muito de você. --- levantou, cara de pau né. --- eu sou gustavo, satisfação porquê prazer é só lá em casa.
o garoto ficou todo vermelho, não aguentei e comecei a rir, já disse que eu eu amo o gus?
caio: essa escandalosa aqui é a mari. --- apontou pra mim.
luiz: conheço ela, luquinhas sabe bem né irmão? --- falou com o lucas, ele ignorou.
mariana: mariana, prazer. --- sorri fraco.
luiz: tudo certo? --- me cumprimentou com dois beijos na bochecha, eu assenti.
caio: vai ter um rolê lá em casa hoje, tu vai?
luiz: não sei se dá certo, carolzinha tá na minha cola irmão. --- fez careta.
caio: ih, carol tá se enchendo o saco é?
luiz: desde que eu cheguei.
gustavo: carol é quem? --- se meteu.
caio: carol é um rolo dele.
gustavo: coisa séria ou só um fica? --- se meteu de novo.
luiz: nem eu sei. --- soltou a fumaça e me olhou. --- tu num fala não?
lucas: é pro teu bico não mano, tu sabe que eu já te avisei. --- se meteu, lucas e eu tínhamos uma relação de irmandade e ele sempre me protegia.
mariana: quem? eu? --- apontei pra mim, ele assentiu. --- eu sou tímida.
caio teve um ataque de riso me fazendo empurrar ele.
caio: essa aí é o diabo em forma de gente, tu vai conhecer ainda.
luiz: tô ansioso. --- me olhou de relance.
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entre fumaças
Romancetemos que viver como se fosse o último dia de nossas vidas, porquê amanhã pode mesmo ser o último.