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·giovana lacerda·

eu tinha brigado pra defender minha amiga e não era a primeira vez, acho feião brigar assim na frente de todo mundo mas qual é? defenderia minha amiga até do papa francisco, não deixaria uma garota daquela dizer coisas com a gabi nem fodendo. eu tava estressada pra caralho, devia ser a tpm.

beatriz: me dá esse álcool em cima da cama. --- pediu e eu procurei o álcool entregando a ela.

giovana: devagar, ta doendo pra cacete. --- falei e ela revirou os olhos.

flashbacks da festa invadiram minha mente me fazendo sorrir automaticamente.

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eu tava dançando no meio da multidão com as garotas, estávamos meio bêbadas mas ainda sim sãs. beatriz aproveitava pra me sarrar com vontade não se importando com quem via, eu gostava daquilo até demais.

beatriz: prova isso. --- me entregou uma copinho com algo rosa dentro.

giovana: o que é? --- apontei pro copo.

beatriz: é uma bebida surpresa. --- sorriu de lado. --- vai, bebe.

ela me incentivou e foi o que eu fiz, virei o copo bebendo aquele líquido inteiro sentindo minha garganta queimar.

giovana: mas que porra foi essa? --- eu ri sentindo meu corpo entrar em estado de êxtase, não sabia o que tinha naquela bebida mas aquela sensação era divina.

beatriz: agora vem a surpresa. --- ela sorriu provocativa.

beatriz grudou nossos corpos com vontade me agarrando pela cintura, olhei a mesma nos olhos e desci meu olhar até sua boca. a mesma deu um puxão no meu cabelo iniciando um beijo quente e gostoso demais, a medida que o beijo se intensificava ela aumentava as pegadas. eu gosto de ficar no controle mas dessa vez eu fiquei tão fraca com aquilo que senti esquecer até a porra do meu nome.

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beatriz: porquê ta sorrindo? não ta mais doendo? --- falou interrompendo meus pensamentos.

giovana: an? --- eu ri confusa. --- quê? ah, n-nada.

beatriz: ih, sei não viu. --- negou rindo.

giovana: falta muito pra isso acabar? --- perguntei e ela negou

beatriz: hum, acabou. --- sorriu de lado segurando meu rosto. --- você conseguiu ficar mais atraente com esse corte.

giovana: a para né. --- eu ri. --- a filha da puta enfiou a unha na minha cara e eu tô atraente?

beatriz: você acabou com ela então sim. --- riu.

giovana: como fica a amizade de vocês? --- perguntei, não deveria mas perguntei.

beatriz: além de todo o papelão que ela fez na minha vida ainda falou merda com a minha prima, cara...eu só quero distância dela. --- suspirou. -- não sei o que ela vai fazer mas eu não quero mais amizade, não é pra mim.

giovana: ela fez tanta merda assim pra ti mesmo? --- fiz careta.

beatriz: pior que fez. --- sentou na cama. --- se eu te contar a gente passa a noite toda aqui, não tolero nada que ela fez.

giovana: e porquê tu continuou a amizade? --- perguntei, gus me ensinou a saber todos os detalhes de uma história.

beatriz: trouxa né? eu perdoava e ela fazia várias vezes. --- suspirou. --- mas agora eu aprendi.

giovana: que bom. --- a gente riu. --- hein, valeu por ter cuidado desses cortes.

beatriz: se for me agradecer me agradece de outro jeito. --- ela sorriu maliciosa.

giovana: agora você falou minha língua. --- me aproximei dela com um sorrisinho.

sentei no colo da mesma sentindo ela segurar minha bunda e me olhar com um sorrisinho besta nos lábios, segurei seu rosto e selei nossos lábios com um selinho iniciando um beijo em seguida.

nosso beijo era lento e pedia muito mais, beatriz tirou minha blusa e apertou meus seios enquanto me beijava.

o que aquela garota tava me causando era surreal

entre fumaçasOnde histórias criam vida. Descubra agora