·lucas brandão·
depois de comprar a fantasia tinhamos voltado pra casa felizes da vida por não ter que enrolar tanto por uma fantasia.
a vida me ensinou a ser desconfiado de tudo e era o que tava acontecendo aquele dia, não sei se era a porra do ciúmes mas eu não tinha ido com a cara daquele moleque.
eu e a mari tínhamos nos resolvidos e tava tudo de boa, na verdade...tava melhor ainda. era bom ter ela perto de mim de novo.
caio: hein, tu também tá desconfiado daquele moleque? --- chegou coxichando com o isac, dois fofoqueiros.
isac: não sei se ele é muito confiável. --- comentou.
lucas: é isso que eu tô pensando ta ligado? --- sussurrei. --- o cara aparece do nada dando uma de professor girafales pedindo uma xícara de café.
caio: isso que eu e o isac tava comentando quase agora, além de que o moleque chegou do nada forçando simpatia. --- revirou os olhos.
isac: e ainda se jogou pra mari, cara de pau mesmo. ---- fez careta. --- a gente só tem que ficar esperto.
lucas: cada um cuida do seu hoje mas presta atenção no dos outros também, beleza? --- falei e eles assentiram.
olhei mari na borda da piscina rindo de algo com a gabi, gus, bea e giovana. só de ver ela sorrindo daquele jeito me deixava bem pra caralho, um dos meus maiores medos era que algo acontecesse com ela.
eu e os moleques ficamos conversando ali pra caralho sobre a vida dos outros e falando sobre o natal que faltava apenas algumas semanas até dar a hora de todo mundo ir se arrumar pra festa.
fui pro banheiro com a mariana pra gente tomar banho
lucas: animada pra amanhã? --- falei passando sabonete nela.
mariana: ah. normal. --- deu de ombros.
lucas: qual é, mariana? é teu aniversário pô, a segunda data mais importante do ano pra mim. --- falei e ela sorriu.
todo ano eu e ela sempre esperávamos dar meia noite, íamos pro telhado de casa e ficávamos olhando as estrelas e conversando pra caralho até o sol nascer, apesar de tudo dando errado na nossa vida sempre fazíamos porque era tradição aquilo.
mariana: a real é que pela primeira vez em muito tempo eu tô. ---- ela riu e passou sabonete em mim. --- eu tô com vocês, minha família.
lucas: onwt nem parece que é um cavalo as vezes. --- ironizei e ela riu.
mariana: trouxa. --- tiramos o sabonete do nosso corpo.
a gente já tinha lavado o cabelo mais cedo então acabamos que o banho foi rápido já que a gente tava meio atrasado, me enrolei na toalha e enrolei a mariana também. saímos do banheiro e logo fomos nos arrumar, enquanto ela fazia maquiagem eu ia vestir a cueca e a roupa.
passei desodorante e perfume indo arrumar meu cabelo no espelho, logo nos dois estávamos arrumados.
lucas: pior que ficou foda. --- olhei a fantasia. -- a gente já pode assaltar um banco.
comentei e ela riu.
mariana: concordo muito. --- me olhou. --- você tá lindo, acho que me apaixonei mais ainda.
lucas: ih, maria assaltante agora? --- arqueei a sobrancelha e ela me mandou dedo do meio me xingando.
mariana: vamos descer? --- perguntou.
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entre fumaças
Roman d'amourtemos que viver como se fosse o último dia de nossas vidas, porquê amanhã pode mesmo ser o último.