entre fumaças

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·mariana melo·

eu e lucas dançamos abraçados apenas ouvindo o barulho da música lenta enquanto a brisa do vento batia sobre nossos corpos trazendo uma sensação incrível.

eu sentia meu corpo ficar leve talvez pelo baseado, um simples gole de cerveja não seria capaz de me deixar assim.

lucas: eu gosto de estar assim contigo. --- ele falou no meu ouvido.

mariana: eu me sinto bem estando assim como você. --- falei ainda abraçando o mesmo, ele beijou minha cabeça.

lucas: amanhã vou te levar pra jantar.

mariana: sério? --- sorri olhando ele.

lucas: depois de comemorarmos seu aniversário com nosso grupinho vou te levar pra jantar, no final vamos pra praia e depois vamos olhar as estrelas no telhado. --- ele falou me fazendo sorrir.

mariana: então vai ser o melhor dia da minha vida. --- beijei ele.

vi alguém se aproximar gritando pelo nome do lucas e logo avistei ser yure, nos olhamos ele.

mariana: que cara é essa? o que aconteceu? --- perguntei confusa.

yure: tá acontecendo a maior briga lá dentro, o caio ta envolvido e tá mal pra caralho. --- falou desesperado. --- você precisa ajudar ele.

mariana: lucas, a gente tem que ajudar ele. --- falei preocupada.

lucas: caralho, se alguma coisa acontecer com ele. --- falou e segurou minha mão.

yure me olhou e engoliu o seco depois daquele gesto, lucas me puxou pela mão lá pra dentro. ele tava desesperado caso algo acontecesse com o caio afinal quando ele se mentia em briga as coisas ficavam sérias demais.

andamos pela multidão o que fez minha mão e do lucas soltarem e alguém me puxar pra trás, era yure.

mariana: você tá maluco? --- perguntei sentindo ele apertar meu pulso.

yure: com essa fantasia não seria fácil te reconhecer, tive que colocar a pulseira. --- me olhou, senti meu coração apertar.

mariana: do que você ta falando yure? eu preciso ir pro lucas. --- tentei me soltar, falho.

yure: você não vai voltar por lucas. --- falou me olhando.

cerrei meu pulso e acertei um soco no olho dele fazendo o mesmo cambalear, aproveitei a oportunidade pra tentar escapar mas foi falho porquê um garoto bateu de frente comigo e me segurou.

mariana: socorro! --- eu gritei mas logo minha boca foi tapada, tentei me soltar mas o garoto era mais forte que eu.

yure: sinto muito, você vem comigo. --- ele me encarou irritado e me puxou junto com o outro garoto.

e foi aí que eu liguei os pontos: as mensagens enviadas por um número desconhecido, a aproximação do yure repentina, o convite pra festa, a pulseira colocada no meu pulso, a falsa informação da briga.

eles estavam me levando pro luiz.

fui jogada dentro de um carro preto fumê logo vendo luiz e carol no banco da frente.