·mariana melo·
mariana: não. --- eu ri fraco.
lucas: eu te conheço desde criança ta ligada? eu tava contigo em todos os momentos, eu vi o quanto tu sofreu...mesmo que eu não entendesse. --- me olhou. --- eu quero tu bem.
lucas olhou em meus olhos e eu fiz o mesmo, pude sentir uma sensação de paz estando com ele. como se ele me fizesse brilhar novamente.
ele se aproximou e depositou um selinho nos meus lábios que logo se transformou em um beijo, nosso beijo era lento e sem pressa. nossas línguas estavam em perfeita sincronia como se fossemos um só.
nos separamos por falta de ar e ele me olhou com um sorriso.
lucas: me deixa cuidar de tu hoje? --- perguntou e eu sorri assentindo.
mariana: eu tô com frio. --- suspirei.
lucas: tu vai tomar um banho quente e eu vou arrumar uma blusa minha pra tu, beleza? --- perguntou e eu assenti.
lucas segurou minha mão e fomos pro andar de cima no quarto dele, ele me entregou uma toalha, uma blusa do mesmo e eu fui pro banheiro. me olhei no espelho vendo minha maquiagem borrada e fiz um coque no meu cabelo, em seguida tomei um banho quente e demorado. terminei o banho, me vesti e saí dali não vendo lucas.
desci as escadas vendo o mesmo na cozinha fazendo algo pra gente comer.
lucas: tá mais tranquila? --- perguntou ao me ver, eu assenti.
mariana: o que ta fazendo? --- sentei no balcão.
lucas: minha especialidade, sanduíche. --- ele riu.
mariana: se for aqueles que você fazia quando a gente era criança. --- ele assentiu e eu sorri. --- nossa, eu amo.
lucas: para de mentir. --- fez careta.
mariana: o quê? eu juro, eu gosto muito. --- ri, ele me olhou desconfiado
lucas: suco ou refrigerante? ---perguntou olhando a geladeira.
mariana: refrigerante. --- eu assenti.
lucas colocou refrigerante nos copos, trouxe os sanduíches e sentou ao meu lado no balcão.
mariana: isso aqui ta bom pra caralho. --- falei dando uma mordida no sanduíche.
lucas: vou negar não, ta foda mesmo. --- a gente riu.
mariana: hein? como conseguiu o carro do caio? --- estranhei.
lucas: ele deixou aqui antes de ir pegar a gabizinha, foram pra um encontro. --- riu fraco.
mariana: tava na hora já, eles se gostam pra caralho. --- comentei e ele concordou.
lucas: isso aí é verdade.--- assentiu e eu bebi meu refrigerante.
a gente comeu em silêncio e logo terminamos indo pro quarto dele, escovamos os dentes entre brincadeiras e risadas. com ele sempre era assim, lucas conseguia deixar qualquer um bem.
deitei na cama dele e o mesmo me cobriu com o cobertor, eu sorri.
lucas: vou te deixar relaxar um pouco, qualquer coisa eu tô na sala...beleza? --- beijou minha testa.
mariana: lucas? --- chamei a atenção dele que me olhou. --- dorme comigo?
ele me olhou por um tempo e assentiu deitando do meu lado, puxei o mesmo pra mim abraçando ele.
mariana: obrigada por cuidar de mim hoje. -- falei olhando o mesmo.
lucas: eu vou cuidar sempre. --- fez um carinho no meu cabelo. --- tô aqui pra ti.
mariana: eu agradeço muito, de verdade. --- sorri.
lucas: é assim que eu gosto de te ver. --- sorriu. --- desse jeito aí, com esse sorriso.
mariana: você me causa isso, sabe disso né? --- olhei ele e puxei o mesmo pra um beijo.
lucas me puxou mais pra perto me fazendo sentar em seu colo enquanto nos beijavamos, sua mão desceu até minha cintura dando um leve aperto o que me fez arfar. ficamos naquele clima de pegação por um tempo até a falta de ar chegar e a gente se separar com um sorriso idiota nos lábios.
lucas: eu te curto pra caralho e não é de hoje. --- fez um carinho na minha cintura.
mariana: eu realmente consigo admitir o que eu sinto e confesso que nunca imaginei beijar meu melhor amigo. --- a gente riu.
lucas: então acho que pode acontecer mais vezes. --- deu de ombros com um sorriso sacana e eu ri.
mariana: concordo muito, tá? --- pisquei. --- mas agora a gente tem que dormir, aula amanhã.
lucas: eu odeio a escola.--- confessou.
mariana: é, eu também. --- respirei fundo e saí de cima dele deitando ao seu lado.
lucas; tu ta bem mesmo? --- perguntou me olhando.
mariana: eu tô, juro. graças a você. --- sorri.
lucas: boa noite mariana. --- me abraçou de conchinha.
mariana: boa noite lucas. --- sussurrei fechando meus olhos e sendo vencida pelo cansaço.
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entre fumaças
Romancetemos que viver como se fosse o último dia de nossas vidas, porquê amanhã pode mesmo ser o último.