·lucas brandão·
lucas: ta louco, irmão? --- me aproximei do cara, ele soltou o pulso da mari.
xxx: que foi cara? --- ele riu. -- tu me conhece?
lucas: a questão não é essa irmão, tu chegou aqui puxando a mina do nada. --- encarei ele.
xxx: é alguma coisa tua por acaso? --- cruzou os braços.
lucas: é minha namorada, mesmo que não fosse tu não tinha direito de chegar assim ta ligado?
xxx: eu faço isso com que eu quiser. --- tentou se aproximar da mari que foi puxada pra trás pela giovana e a beatriz.
empurrei o moleque pra trás e ele logo veio tentando acertar um soco no meu rosto mas eu desviei acertando um soco no olho dele fazendo ele cambalear pra trás.
xxx: vou acabar contigo. --- o cara me empurrou com força me fazendo esbarrar nas pessoas e a rodinha formar ali.
começamos a trocar socos e brigar pra caralho até o moleque pegar uma garrafa quebrada e tentar acertar no meu rosto mas eu coloquei a mão sentindo a garrafa cortar minha mão de raspão.
lucas: filho da puta. --- gruni de dor sentindo o sangue descer da minha mão.
caio: que foi isso mano? --- ele me encarou.
xxx: não precisa disso, já deu velho! --- um amigo do outro cara falou com ele. --- tu ta fudido.
isac: a sorte é que tu ta fudido mesmo. --- apontou pro cara que mexeu com a mariana.
os amigos dele levaram ele pra longe dali e eu observei minha mão sangrar cada vez mais.
caio: que merda foi essa? --- perguntou amarrando um pedaço de pano que eu não faço ideia de onde ele tirou na minha mão.
giovana: aquele filho da puta mexeu com a mari. --- respirou fundo.
olhei mari que me encarava assustada, me aproximei dela.
lucas: tu tá bem? --- perguntei e ela negou.
mariana: quero ir embora. -- falou e olhei o grupinho.
gustavo: chega de festa por hoje, precisamos ir. --- pegou a bolsa.
mariana não tava muito em condições pra andar então peguei ela no colo indo em direção a porta de saída. isac foi dirigindo já que era o único que tava em condições pra fazer aquilo, mari dormiu o caminho todo no meu colo pois ela tava passando mal pra caralho.
isac deixou a gente na casa da mari.
isac: tu quer ajuda pra cuidar da mari? ---- perguntou assim que descemos do carro, mari já tinha acordado mas ainda tava no meu colo olhando o céu.
lucas: precisa não irmão, valeu. --- fiz um toque com ele. --- cuidado no caminho, chegar avisem.
isac: beleza. --- assentiu. --- toma conta dessa doida aí.
mariana: vai se ferrar. --- falou com a voz arrastada e ele riu dando partida em seguida. --- pra onde ta me levando?
lucas: pra casa, mariana. --- falei indo em direção a porta.
mariana: minha mãe vai me matar, me coloca no chão. --- ela falou sonolenta e eu neguei.
lucas: tarde demais. --- falei abrindo a porta e dando de cara com a aline ali com uma cara de preocupada.
aline: que merda aconteceu com vocês dois? --- perguntou.
lucas: ela bebeu demais e eu me envolvi numa briga pra ajudar ela. --- suspirei.
aline: você quer ajuda? tem alguns comprimidos ali. --- falou e eu neguei. --- e você hein filha? porquê não manerou na bebida?
mariana: esqueci desse detalhe mãezinha. --- ela riu.
lucas: relaxa, ta tudo certo. melhor ir descansar, amanhã você tem trabalho. --- falei, não queria incomodar mesmo.
aline: qualquer coisa me chama, certo? --- falou. --- obrigada por cuidar tão bem dela desde sempre.
lucas: sempre amei ela, sabe disso. --- sorrimos e ela saiu.
consegui subir as escadas com a mariana no colo e sentei ela na cama.
lucas: eu vou te banhar agora, posso? --- eu perguntei, apesar de ser namorado dela eu não ia tocar nela sem consentimento.
mariana: pode, por favor. --- ela falou e eu fui tirando o vestido dela com o maior cuidado, os saltos tinham ficado no carro então pegariamos depois.
levei mari pro chuveiro e liguei o mesmo dando um banho gelado nela, ela tava tão bêbada que nem chegou a reclamar da água gelada. terminei o banho e embrulhei a mesma na toalha fazendo ela sentar na tampa do vaso, aproveitei pra escovar o dentes da mesma e leva-lá pra cama em seguida.
peguei uma calcinha e uma camisola confortável pra mesma vestindo ela em seguida.
lucas: só vou tomar banho e já te coloco pra dormir, beleza? --- falei e ela assentiu deitando ali.
voltei pro banheiro e tirei o tecido da minha mão vendo o mesmo cheio de sangue pela briga de mais cedo.
mariana: você tá bem? -- ela perguntou, olhei ela vendo ela me observar atenta.
lucas: só preciso arrumar isso aqui, dorme tá? --- ela só assentiu e fechou os olhos.
terminei de arrumar o curativo improvisado que eu tinha feito, depois de tantas tretas eu até que manjava naquilo. tomei um banho rápido e me vesti com uma roupa minha que tinha aqui.
mariana: acabou? --- ela perguntou sonolenta.
lucas: cê ainda ta acordada? --- perguntei deitando ao lado dela.
mariana: eu tava te esperando vida. --- falou puxou meu braço. --- você pode me abraçar?
lucas: vem cá amor. --- puxei ela pra mim abraçando a mesma e fechei os olhos sentindo seu cheiro.
mariana: lucas? --- me chamou e abri os olhos murmurando "hum" . --- a gente pode conversar?
lucas: tu não tá legal pra isso agora mari, a gente conversa amanhã beleza? agora dorme.
mariana: feliz aniversário, lucas. --- ela sussurrou antes de cair no sono me fazendo sorrir fraco e dormir em seguida.
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entre fumaças
Romancetemos que viver como se fosse o último dia de nossas vidas, porquê amanhã pode mesmo ser o último.