·gustavo mendes·
depois de toda aquela confusão vinhemos pra praia, todo mundo tava irritado e o clima tava bem pesado. eu mal tinha tido tempo de conversar com o isac por conta daquelas provas, eram as finais pra termos férias e sair daquele inferno por um mês.
íamos viajar pra algum lugar, passar o natal e o ano novo juntos como todos os anos. mas agora tínhamos duas pessoas no grupinho que também eram nossa família.
isac: por isso a gente tem que revidar, pior. --- ele falou fazendo todo mundo olhar ele.
mariana: a gente tentou e tomou no cu. -- suspirou.
gustavo: o que a gente faz então? --- olhei eles.
giovana: a gente poderia queimar a casa dele de novo. --- mostrou o isqueiro.
beatriz: com ele dentro. --- concordou, a gente riu.
gabriela: vocês tem o mesno pensamento das coisas, duas loucas. --- negou rindo.
isac: o que eu quero dizer é que a gente espere ele tentar algo, quando tentar a gente se vinga. --- falou. --- o que cês acham?
caio: acho uma boa, a gente só tem que esperar. --- falou e olhamos lucas.
lucas: tanto faz. --- deu de ombros, revirei os olhos.
mariana: só temos que fazer a diretora achar que isso não é uma arma. --- falou observando a arma.
isac: ela é minha mãe, essa parte eu resolvo. --- assentimos.
gustavo: tudo bem pra você? --- olhei ele que assentiu sorrindo fraco.
beatriz: casal feliz, eles me deixam triste. --- comentou olhando a gente.
gustavo: não somos um casal.
isac: não ainda. --- falou é todo mundo berrou rindo.
gabriela: depois dessa eu já pedia em namoro. --- provocou e eu juro por deus que eu devo ter ficado da cor de um tomate.
gustavo: caio que era pra ter pedido faz tempo. --- olhei eles entediado, caio engasgou com a água e lucas foi ajudar.
giovana: a gente podia surfar hoje. --- falou do nada.
lucas: faz tempo pra caralho que a gente não faz isso. --- comentou, as meninas concordaram.
caio: já devem até ter levado as pranchas. --- falou indo em direção debaixo da ponte com a mari e o lucas.
eles sempre surfavam quando vinhamos pra praia, depois de tantos problemas não tiveram chances.
lucas: as pranchas tão aqui ainda. --- gritou pra giovana que correu até lá.
eles pegaram as pranchas e vinheram até a gente.
mariana: nem acredito que a gente vai fazer isso depois de tanto tempo. --- ela riu tirando a blusa e a calça ficando só de langerie, lucas olhou malicioso e rimos. --- vai se foder.
giovana: vocês não vem? --- perguntou tirando a blusa, beatriz imitou o lucas e rimos. --- besta.
gabriela: tô sem saco hoje, tpm atacou. --- fez uma carinha triste.
gustavo: não vai ficar aí parada, a gente tem que pelo menos entrar no mar. --- fiz biquinho, todo mundo incentivou fazendo ela sorrir animada.
tirei minha blusa assim como os garotos e corremos pra água entre risadas, logo começamos uma guerra na água fazendo todo mundo brincar como crianças. eram momentos como aquele que eu gostava muito e valorizava ter com meus amigos. logo eu cansei e saí do mar sentando na areia e sorri vendo meus amigos brincando na água e esquecendo todos os problemas.
isac: você tá bem? --- ele sentou do meu lado.
olhei o mesmo vendo seu cabelo molhado e meio bagunçado, sua boca que antes era vermelha estava meio roxinha pelo frio. eu poderia admirar aquele garoto toda hora, não me cansaria.
gustavo: eu tô ótimo. --- sorri de lado observando eles no mar. --- eles não são um casalzão?
isac: a mari e o lucas? --- apontou pros dois rindo um pro outro enquanto jogavam água em si mesmos.
gustavo: sempre achei que iam ficar juntos. --- olhei isac. --- eles ainda não estão mas tenho certeza que vão ficar.
isac: o caio e a gabriela também, eles ficam bem juntos. --- comentou e eu concordei olhando os dois se abraçando.
gustavo: aquelas duas doidinhas ali também. --- apontei pra gio e beatriz que tentavam tirar a água do ouvido, rimos.
isac: a gente também poderia ser. --- ele falou e eu olhei ele.
gustavo: você gosta de mim? --- perguntei.
isac: sabe a quanto tempo eu admiro você? --- segurou minha mão. --- desde o ano passado eu tento me manter próximo de você.
gustavo: por isso você sempre ficava no meu grupo nos trabalhos? --- perguntei e ele assentiu rindo.
isac: pode parecer bobeira mas sempre tentei chamar tua atenção. --- me olhou com uma carinha, me derreti ali mesmo.
gustavo: se eu soubesse tinha dado em cima de você faz tempo. --- falei fazendo ele rir. --- teríamos limpado o ginásio sempre.
isac: a gente pode fazer isso.--- comentou e olhei ele. --- não, melhor não...é cansativo demais.
gustavo: com certeza. --- a gente riu.
isac: eu gosto de você, muito.--- fez um carinho no meu rosto.
gustavo: eu também gosto de você. --- dei um selinho no mesmo logo iniciando um beijo.
ali eu consegui perder minha pose de piranha, incrível como o garoto me fazia ficar fraca e totalmente rendida com um beijo.
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entre fumaças
Romancetemos que viver como se fosse o último dia de nossas vidas, porquê amanhã pode mesmo ser o último.