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·mariana melo·

mariana: não pode ser real.--- eu neguei diversas vezes.

caio: ele não pode ter deixado a gente, mari. --- ele se ajoelhou me abraçando forte.

mariana: eu não sei se aguento isso, caio. --- neguei diversas vezes.

gabriela: porquê droga temos que passar por isso? não é justo! não é! --- ela negava.

mariana: eu só queria acordar e isso não passar de um pesadelo. --- eu falei.

gustavo: venham aqui. --- ele se ajoelhou e abraçou caio e a mim. --- nós vamos ficar bem certo?

mariana: não vamos, gus. --- eu neguei. --- eramos uma família e agora ela não ta completa.

giovana: isso aqui acabou. --- ela falou chorando, beatriz abraçou ela. --- ele era meu irmãozinho.

eu tornei a chorar desesperada no colo do gus enquanto milhares de memórias minha e do lucas passavam pela minha cabeça. nos conhecemos desde criança e fomos criado juntos, lembro do tempo que brincávamos e ele sempre me deixava ganhar em qualquer brincadeira pra que eu me sentisse bem.

isac: o médico ta vindo de novo. --- ele falou com a voz embargada.

médico: me perdoem por entrar as pressas e não dar informações sobre isso...parece que o paciente lucas foi reanimado. --- ele falou me fazendo encara-lo.

caio: o que você disse? --- perguntou.

giovana: não se brinca com uma coisa séria dessas doutor. --- ela falou irritada. -- você ficou maluco porra? vem aqui dar notícia que meu melhor amigo tava morto e agora volta como se nada tivesse acontecido?

médico: os médicos fizeram o possível pra reanimar ele e conseguimos. --- ele sorriu. --- lucas está vivo e bem.

mariana: isso é sério? --- eu levantei daquele chão, o doutor assentiu. --- m-me deixa ver ele com meus próprios olhos, por favor.

médico: não seria uma hora boa pra isso mas eu posso liberar vocês. --- ele sorriu fraco e assentimos. --- me desculpem pela informação errada.

caio me abraçou forte e eu sorri, meu coração batia forte pra caralho em saber que eu poderia ver ele de novo. todos nós seguimos o doutor e fomos até um quarto onde possivelmente o lucas estava, entramos no quarto vendo lucas e murilo em uma cama cheia de fios e aparelhos ligados sobre os corpos deles.

fui até lucas vendo ele pálido e totalmente fraco naquela cama, o mesmo dormia. lágrimas de alívio desceram sobre meu rosto e segurei sua mão.

mariana: achei que fosse perder você. --- eu sussurrei mesmo que ele não ouvisse.

gustavo: até assim ele continua lindo. ---- comentou, isac olhou ele e rimos. --- com todo respeito meu bem.

isac: dessa vez eu concordo. --- sorriu e eu ri encarando os dois.

mariana: tô de olho nos dois ok? --- brinquei e eles riram.

caio: não vejo a hora dele acordar e eu poder dar um murro nele. ---- falou sorrindo.

giovana: ou até mesmo uma voadora. --- assentiu.

beatriz: uma paulada na cabeça. --- completou.

gabriela: vocês são tão carinhosos. --- ironizou. --- quando ele acordar a gente vai encher ele de amor e carinho.

murilo: comigo ninguém faz isso né. --- ouvi a voz dele atrás de mim e me virei pra ele vendo o mesmo me encarar com uma expressão cansada.

entre fumaçasWo Geschichten leben. Entdecke jetzt