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·mariana melo·

mariana: de coração? você se arrepende mesno ou é dá boca pra fora? --- encarei ele.

murilo: tô falando sério mariana. --- me encarou.

yure: a festa acabou, vou precisar te amarrar agora lindinha. --- ele entrou e fechou o portão. --- fica quieta.

mariana: pelo menos uma coisa eu aprendi com você murilo. --- olhei ele.

murilo: é? o quê? --- me olhou sem entender.

mariana: a trapacear. --- sorri.

em um movimento rápido me virei pro yure e enfiei uma agulha grossa de costura em seu estômago sentindo sua pele rasgar, ele gritou e me empurrou com força.

yure: eu vou te matar vadia. --- ele tirou a agulha do estômago e se aproximou de mim.

mariana: que foi? vai me bater? --- encarei ele.

yure: eu vou te matar, filha da puta. --- se aproximou.

murilo: ao invés de fazer algo, corre daqui! --- ele gritou e eu neguei.

mariana: apesar de odiar você não posso te deixar sozinho, lucas nunca me perdoaria por isso. --- ri fraco.

consegui dar um chute no yure fazendo ele cambalear pra trás, aproveitei a oportunidade pra ir até a cadeira do murilo e tentar desamarrar ele o que foi falho já que a carol entrou com o luiz.

luiz: que merda você tá fazendo? --- me encarou e veio até mim me segurando pelo braço com força e me amarrando na cadeira novamente.

mariana: ta me machucando! --- tentei me soltar.

luiz: me perdoa, me perdoa. --- segurou meu rosto.

mariana: tem como você sair de perto de mim? --- encarei ele que se afastou.

yure: desgraçada, minha vontade é de te matar.--- falou colocando um pano na ferida que eu tinha feito ali.

mariana: parece que eu consegui fazer um estrago legal. --- fiz careta. --- isso ta feio hein?!

carol: eu cuido disso, vem. --- puxou ele pra sair, luiz foi atrás trancando a porta.

murilo: você tinha como ir embora. --- revirou os olhos.

mariana: vai se foder, por mais que eu quisesse não deixaria você aqui sozinho porquê eles iam te matar! --- encarei ele.

murilo: um dia todo mundo morre. --- deu de ombros.

mariana: como veio parar aqui? --- perguntei.

murilo: tava devendo uma grana alta pro teu pai, ele ia perdoar minha dívida se eu te sequestrasse você. --- falou.

do carlos eu não duvidava mais nada.

mariana: e porquê não fez isso? você poderia estar livre daqui. --- falei, era verdade.

murilo: porquê não queria dar motivos pro meu filho me odiar mais ainda. --- respirou fundo. --- tô tentando mudar marizinha.

entre fumaçasWhere stories live. Discover now