·mariana melo·
chegamos na festa que por sinal tava bem agitada, a música conseguíamos ouvir de longe assim como várias pessoas dançando ou fumando ali. o grupinho tinha ido beber ou dançar por aí e eu tava em uma situação estranha com o yure que por sinal tinha me dado uma pulseira do nada (?)
lucas desconfiava do garoto desde que tinha visto pela primeira vez e ultimamente a intuição dele não tinha falhado quando se tratava de caras estranhos.
mariana: valeu pela pulseira, a gente tem que ir agora. --- sorri forçada puxando o lucas pela mão comigo até a cozinha.
lucas: não confio nesse cara. --- falou pegando uma bebida no freezer.
mariana: eu também não. --- concordei olhando a pulseira. --- pelo menos é bonita.
lucas: nem tanto. --- deu de ombros e eu ri.
mariana: tem isqueiro? --- perguntei me aproximando dele que bebia a cerveja.
lucas: no meu bolso. --- falou.
me aproximei dele e coloquei a mão no seu bolso procurando pelo isqueiro, ele me olhou e deu um sorrisinho.
mariana: que foi?
lucas:mariana, mariana. --- ele riu negando. --- se faz não.
mariana: não fiz nada, amor. --- olhei ele e me inclinei pra beijar seu pescoço.
lucas encostou a cerveja no balcão que tinha ali e me puxou pela cintura colocando a mão no meu cabelo e me beijando com vontade, subi a mão até chegar na sua cintura e sentir algo ali.
me afastei rapidamente e ele me olhou sem entender.
mariana: só pode ser brincadeira. --- neguei olhando ele.
abri o zíper do seu macacão e toquei em sua cintura sentindo a arma que ele carregava desde sempre.
mariana: porquê caralhos trouxe isso? --- encarei ele.
lucas: a gente não conhece esse cara. --- falou.
mariana: ou você tá levando a sério demais essa fantasia? --- ironizei. --- qual é lucas, se alguma merda acontecer e você se fuder por isso...
lucas: não vai acontecer nada comigo. --- negou.
mariana: prevê o futuro também? --- ironizei, ele revirou os olhos. --- tem que se livrar disso.
lucas: não vou me livrar disso quando não sabemos nem quem é esse cara. --- falou simples. --- confia em mim.
ele me olhou por um tempo me fazendo respirar fundo e me render totalmente aquilo.
mariana: se alguma merda acontecer. --- fechei o zíper do macacão. --- eu mesmo mato você.
sorri fraco arrumando sua roupa, peguei a cerveja dele e saí da cozinha fazendo ele vir atrás.
lucas: meu medo não é acontecer algo comigo, meu medo é acontecer algo contigo e eu te perder. --- ele falou me fazendo parar e olhar ele.
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entre fumaças
Romancetemos que viver como se fosse o último dia de nossas vidas, porquê amanhã pode mesmo ser o último.