Borges
Acordei todo lesado de sono ainda. Abri os olhos olhando pra janela e vi que já havia anoitecido.Levantei da cama e fui até o banheiro lavando o rosto.
Voltei pro quarto e troquei de roupa, vestindo uma bermuda escura e uma camiseta branca. Peguei meu cordão de prata com um pingente de cruz e um relógio de pulso, também de prata.
Calcei a havaianas branca. Tirei o quadro da parede ao lado da cama e destravei o cofre pequeno após colocar a senha.
Meu dinheiro estava todo ali, junto com algumas joias e outras coisas valiosas. Era o lugar mais seguro que encontrei pra guardar minhas coisas.
Peguei algumas notas de cem e fechei o cofre colocando o quadro no lugar. Admiro muito ninguém ter tido a brilhante ideia de mexer nesse quadro.
Sai do quarto fechando a porta e segui pra sala ajeitando o cordão no meu pescoço.
Mercedes: Aonde você vai a essa hora?- Perguntou voltando à atenção pra mim.
Eu: Vê se eu encontro os chegados.- Me aproximei dela depositando um beijo em sua cabeça.
Mercedes: Juízo menino.- Voltou a olhar pra televisão.
Peguei a chave do carro em cima da mesinha que ficava no canto e sai fechando a porta da sala.
Abri o portão de grades e entrei no carro tirando o mesmo da garagem, desci novamente indo fechar o portão.
Entrei no meu branquinho sentindo o cheiro de limpeza, antigamente só cheirava à maconha.
Liguei o rádio que tocava umas músicas que não conhecia, mas acabei deixando.
Passei a marcha pegando caminho pra casa do Ryan, que não ficava tão distante da minha.
Parei em frente jogando o carro pra cima da calçada um pouco. Desci trancando o carro.
Eu: Oh de casa.- Gritei batendo palmas.
Xxx: Quem é?- Uma morena apareceu na janela prendendo os cabelos.- Darlysson?- Perguntou arqueando a sobrancelha.
Levei um tempo pra perceber que era Ana Vitória, a irmã caçula de Ryan. Totalmente diferente, com bem mais corpo e muito linda por sinal.
Pica-Pau: Que porra se tá gritando ai Vitória?- Ryan surgiu na janela olhando pra fora.- Tá zuando.- Sumiu da minha visão, aparecendo no portão logo em seguida.- Filho da puta.- Me abraçou rápido.
Eu: E ai viado.- Dei um tapa em sua cabeça.- Que merda é essa ai, pombo cagou na sua cabeça?- Perguntei vendo seu cabelo platinado.
Pica-Pau: Teu cu porra.- Resmungou cruzando os braços.
Ana: Voltou quando?- Ela se aproximou me abraçando, dei um beijo em seu rosto sentindo o cheiro bom do seu cabelo.
Eu: Hoje a tarde.- Me afastei olhando pro Ryan que encarava ela serinho.
Pica-Pau: Tá fazendo o que aqui fora com esse pedaço de pano ai?- Ela fez cara de deboche jogando o cabelo.
Olhei pra ela dos pés a cabeça vendo ela vestida com aquelas pijamas curtinho.
Ana: Você não manda mim não viu.- Dei risada dos dois.
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Valeska
RomanceEla é do tipo que não desiste por nada Calculista e não paga de emocionada Sempre sorri porque chorar não muda nada Antes sozinha do que mal acompanhada...