▪ Cinquenta e Cinco •

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Valeska

Ele olha nos meus olhos e sobe a mão direita encaixando a mesma na minha nuca, enquanto a outra aperta firme minha cintura.

Sinto meu ar ir todo embora.

Borges: Fala que não quer.- Puxa meu cabelo.- Fala que não sente o mesmo.- Desce a boca depositando um beijo em meu pescoço.- Diz pra mim.- Tira a mão do meu cabelo apertando meu pescoço.- O que tu quer minha gostosa?- Pergunta baixo no pé do meu ouvido.

Solto um gemido falho e sinto sua mão pressionar minha cintura.

Eu: Isso é jogar sujo.- Sorrio e ele cola a boca na minha boca pedindo passagem pra sua língua que invade minha boca como se a vida dele dependesse daquele beijo.

Passo as mãos por sua nuca intensificando o beijo.

Borges: Não imagina como senti falta do seu beijo.- Fala olhando em meus olhos.

Eu: Quer saber do que senti falta? - Ele assente sorrindo. Deslizo a mão esquerda por seu corpo e aperto seu pau pro cima da bermuda.

Borges: Safada.- Aperta minha bunda me fazendo soltar um gritinho.- Matar essa sua saudades.- Colei minha boca na sua.

Senti ele se abaixar um pouco passando as mãos pra baixo da minha bunda me dando impulso pra ir pro seu colo, entrelacei minhas pernas em sua cintura e senti ele começar a caminhar.

Me jogou na cama o que fez meu vestido subir deixando minha calcinha amostra. Passei a mão pela minha barriga olhando pra ele que me observava da beirada da cama.

Eu: Borges...- Reclamei sentindo minha buceta pulsar.

Vi ele tirar a camisa e vir pra cima de mim beijando meu colo e subindo um trilha de beijos até chegar na minha boca.

Borges: Me diz o que você quer?- Passei as unhas de leve por sua costas.

Eu: Me chupa.- Pedi manhosa.

Seus olhos estavam escuros o que me causava um arrepio.

Ele sorriu e desceu beijando meu corpo todo. Deslizou os dedos por minha coxa, apertando a mesma em seguida.

Sua boca tocou minha intimidade ainda por cima do tecido fino da calcinha, minhas pernas fecharam involuntariamente prendendo sua cabeça entre elas.

Ele afastou as mesma me olhando bravo, não sabia se ria ou se morria de tesão.

Seus dedos tocaram minha calcinha afastando a mesma, os mesmos logo foram parar na minha buceta.

Eu: Darlysson...- Gemi baixo sentindo sua língua quente na minha intimidade. Não demorou pra ele achar um ponto gostoso.- Isso meu amor.

Ele manteve o ritmo, acelerando na mesma frequência que os meus gemidos ecoavam pelo quarto.

Gemi alto arqueando as costas enquanto ele penetrava dois dedos em mim.

Borges: Shiu.- Veio pra cima de mim me dando um selinho demorado.- Gostosa.

Ele pegou minha mão levando até seu pau duro que pulsava.

Me beijou com vontade, massageei seu membro elevando meu corpo em sua direção e encaixei na minha entrada, dando liberdade pra ele me penetrar.

Eu: Me fode vai..- Olhei em seus olhos sentindo o desejo pegar fogo entre nos dois.

Borges: Seu pedido é uma ordem.- Sorrio e empurrou tudo pra dentro de mim me arrancando um gemido.

Só espero que a esse horário não tenha nenhum vizinho nesse prédio.

....

Acordei assustada e so então percebi que estava deitada no braço do Borges.

Sentei na cama passando as mãos no cabelo pensando no que fiz.

Levantei da cama sentindo minha amiguinha la embaixo latejar. Fui até a cozinha e tomei um copo de água pegando o celular na sala em seguida.

O relógio marcava dez para as nove da noite.

Voltei pro quarto e acabei batendo o pé na cama.

Eu: Ai.- Me sentei na beirada massageando meu pé.

Borges: O que aconteceu?- Perguntou assustado me fazendo rir.

Eu: Só bati o pé aqui.- Subi na cama indo pro seu lado.- O que foi?- Pergunto sentindo seu olhar queimar sobre mim.

Borges: Tu é linda demais.- Me puxa pra deitar no seu peito e começa me fazer um cafuné.

As duvidas voltam a rodar minha cabeça.

Eu: Borges..- Chamo baixo e escuto ele murmurar.- Ja quer dormir de novo?- Dou risada e me ajeito na cama ficando de frente para ele.- Como vai ser agora?

Ele fica em silêncio por algum tempo, o que me causa ansiedade.

Borges: Vai ser da forma como você quiser.- Se vira ficandode frente pra mim e me puxa pela cintura.- E para de me chamar de Borges.- Fala baixo encostando a testa na minha.

Eu: E quer que eu te chame como?- Passo a mão por sua nuca acariciando.

Borges: De amor da sua vida.- Dou risada.- Vai brincando.

Eu: Seus amigos já te viram dessa forma?

Borges: Ninguém precisa saber.- Dou risada enchendo ele de beijos na sequência.

O que era só beijinhos acabou se tornando um beijão.

Eu: Não, não.- Me afasto dele.- To cansada.

Ele suspira mas me solta e se levanta.

Eu: Vai embora?- Pergunto preocupada.

Borges: Preciso fazer uma ligação.- Balanço a cabeça observando ele sair do quarto.

Não sei dizer ao certo qual seria a melhor decisão a tomar em relação a nos dois. Não to afim de viver com medo por ai,  mas também não quero me afastar dele assim.

Meus olhos começam a pesar novamente e eu os fecho virando pro outro lado na cama.

Dentro de alguns minutos sinto a cama afundar e ele me abraçar ficando de conchinha.

O mesmo não diz nada, deposita um beijo em meu ombro e permanece calado.

....

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