Valeska

• Quatorze •

Valeska

Dentro de alguns minutos chegamos em frente a um motel que fica na BR que leva a saída da cidade.

Ele para o carro na entrada conversando com o recepcionista dentro da salinha no canto.

O portão se abre e ele estaciona o carro la dentro. Receosa eu abro a porta saindo descalça mesmo e desço meu vestido olhando em volta.

Tudo muito organizado aqui. Apesar de saber que alguns quarto estavam ocupados, o silêncio reinava no lugar.

Borges: Vamos?- Sua voz grossa me traz de volta a realidade, que é  de fato a melhor possível.

Dou um sorriso de canto e sigo esle pra dentro do quarto. Deixo minha bolsa na bancada perto da televisão pequena fixada na parede.

Me viro olhando a cama redonda no centro do quarto, com um espelho que vai de trás da cama até o teto.

O quarto era todo em tons de branco, vermelho e preto. Encostei a bunda na bancada logo atrás de mim.

Borges veio caminhando até a mim devagar. Analisando cada parte do meu corpo.

Borges: Tá muito gostosa nesse vestido, mas quero te ver sem.- Falou no meu ouvido enquanto suas mãos passeavam pela lateral do meu corpo me causando arrepios.

Passei as unhas pelo seu pescoço arranhando de leve. Ele me olhou umedecendo os lábios com a língua. Não perdi tempo e avancei sobre sua boca, que parecia ter o encaixe perfeito pra minha.

O beijo tomava ritmo acelerado enquanto suas mãos subiam por debaixo do meu vestido, que agora estava enrolado na minha cintura.

Desci minhas mãos por seu peito e o empurrei sem desgrudar nossas bocas, levando pra trás até cair sentado na cama.

Ainda de pé olhei pro preto com olhos brilhantes me olhando com desejo.

Eu: Gostoso.- Me sentei de frente em seu colo, passando uma perna para cada lado do seu corpo.

Tirei sua camisa vendo ele sorri safado e em seguida senti um tapa estalado na minha bunda, deixando um ardência no local.

Apertou meu queixo com uma mão me puxando para mais um beijo quente.

Aproveitei para descer o zíper na lateral do vestido fazendo com que ele desse uma caída pro lado.

Rebolei em seu colo ouvindo ele gemer contra minha boca.

Borges: Safada.- Beijou meu pescoço descendo pela minha clavícula. Parou olhando em meus olhos e subiu meu vestido jogando pro chão.- Vai sentar gostosinho pra mim?- Sussurrou voltando a beijar meu pescoço. Suspirei sentindo uma pressão entre minhas pernas.- Responde.- Segurou meu pescoço sem forçar muito.

Eu: Sim... Eu vou.- Minha voz saiu falha e ele sorriu com a resposta.

Empurrei ele fazendo com que o mesmo deitasse por completo. Fiz uma trilha de beijos começando do queixo, seguindo pelo pescoço  e indo até o abdômen.

Eu: Posso?- Digo abrindo o zíper da sua calça.

Borges: Deve.- Sorri. Tiro sua calça e os sapatos.

Passei a mão em seu membro por cima da cueca escutando ele suspirar fundo. Me sentei em seu colo novamente, me debruçando sobre ele. Depositei uma série de beijos em sua boca.

Borges: Ta jogando sujo comigo novinha.- Segurou firme na minha cintura me jogou na cama e veio por cima me beijando.- Ta brincando com fogo.- Dou um sorriso passando as mãos em seu rosto.

Me deu um selinho e desceu chupando meu peitos, um de cada vez. Resmunguei quando ele se afastou, mas quase tive um infarto quando senti seus dedos afastando minha calcinha pro lado e sua língua quente entrando em contato com meu clitóris. Nem imaginava que eu estivesse tão sensível.

Sua língua brincava com meu clitóris me fazendo gemer sem conseguir conter o tesão.

Eu: Borges...- Chamei seu nome passando as mãos em seu cabelo.

Passou as mãos na lateral das minhas coxas apertando com força. Gemi alto, me repreendendo mentalmente por isso.

Eu: Hum..- Reclamei quando ele parou. Olhei pra ele com o sorriso mais safado estampado na cara.

Desci o olhar vendo ele com o pau na mão pronto pra me penetrar, arregalei os olhos surpressa com o tamanho.

Borges: Relaxa.- Me beijou calmo e logo sentir ele dentro de mim.- Vem por cima.- Me puxou pro seu colo.- Senta pra mim vai.- Passou a mão  pela minha nuca me beijando.

Sentei encaixada nele, sentindo seu pau me preencher. Comecei as investidas devagar, rebolando só na ponta.

Ele segurou firme em minha cintura me incentivando a sentar mais forte. Atendi ao seu pedido e comecei a quicar com vontade.

Não vou mentir que senti um certo incomodo no começo, mas logo deu espaço  pro prazer. E quando eu vi já estava com ele todo dentro de mim.

Gemi apertando meus peitos um contra o outro. Abri os olhos vendo ele gemer rouca. Gosto assim, odeio cara que você ta sentando e ele não  esboça nenhuma reação.

Senti minha bunda arder e logo ele apertou a mesma.

Borges: Gostosa pra caralho.- Beijou meu pescoço deixando um chupão ali.

Senti sua mão sobre minha buceta e logo ele começou a me masturbar, me deixando ainda mais entregue nas mãos dele.

Eu: Hum... Borges.- Gemi sentindo meu ápice chegar e não demorou pra eu estremecer em cima do seu pau, sentindo seu gozo se misturar com o meu.

Droga! A camisinha.

Sai do seu colo me sentando na beirada da cama.

Borges: O que foi?- Veio beijando meu rosto.

Eu: A gente não  usou camisinha cara.- Passei as mãos no rosto.

Borges: Relaxa, te compro aquela parada la...- Faz careta tentando se lembrar.- Qual é o nome?- Coça a cabeça  me fazendo rir.

Eu: Pílula do dia seguinte.- Dou risada da situação.- Desculpa estragar o momento.- Olho pra ele.

Borges: Relaxa, acontece.- Me dá um selinho e se levanta.

A visão desse homem sem nada com certeza vai ficar naa minha cabeça. E que visão do paraíso.

Borges: Bora tomar banho comigo.- Me puxou pela mão me levando até  o banheiro.

Fizemos mais uma vez embaixo do chuveiro e em seguida tomamos banho normal, quer dizer, com algumas mãos bobas.

Borges: Quer ir pra casa agora?- Me prendeu contra a pia.

Eu: Querer não  queria não, mas preciso.- Me virei passando as mãos envolta do seu pescoço.- Tenho que sair cedo amanhã.

Borges: Então vamos.- Se inclinou me beijando.

Vesti meu vestido procurando pela minha calcinha em cima da cama, olhando pelo chão em seguida.

Borges: Ta procurando isso aqui?- Olhei pra ele que tava com minha calcinha na mão. Me aproximei indo pegar cheia de vergonha.- Sem chance.- Colocou dentro do bolso.

Eu: Sacanagem.- Fiz biquinho e ele me deu um selinho.

Entrei no carro, ele guiou até a saida pegando a conta e logo seguiu pra casa. Passamos em uma farmácia  antes e ele comprou a pílula pra mim e água.

Tomei dentro do carro mesmo, bom que ele fica ciente de que eu tomei.

Eu: Obrigada pela noite.- Me inclinei beijando o canto da sua boca.

Borges: Agradece direito.- Segurou minha nuca me beijando com vontade.- Boa noite gostosa.

Eu: Boa noite.- Mandei beijo no ar saindo do carro.

Ele esperou eu passar do portão  pra sair com o carro.

...