Saturday night 💥 Wade Wilson

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Sábado a noite e eu estou literalmente me arrastando pelas ruas da cidade bem iluminada, e ainda tão longe de casa que decido entrar no primeiro bar que vejo, para beber algo e descansar um pouco. Eu sei o que as pessoas pensam sobre mim, mas quando você tem deveres financeiros e urgentes para cumprir, então você aceita qualquer tipo de trabalho, até o de dançar em baladas podres, mas não sou prostituta e não, não adianta ficar repetindo isso, as pessoas nunca acreditam.

Entrei no bar e os caras que estavam ali me encararam, apertei o sobretudo mais um pouco em meu corpo e fui até o balcão. Eu já tinha ido alí, o dono do bar de chama Fuinha e é um viciado fudido, mas ele é do bem e eu não sei se esse nome é realmente o dele, mas e daí? Isso não interfere na cerveja gelada que ele vende.

── Você só passa por aqui quando tá se sentindo uma porcaria. ── ele falou me encarando.

── Ou quando já desisti de chegar na minha casa que fica muito longe. ── encarei de volta e revirei os olhos.

── Sim, tanto faz, dá pra ver que tá tudo uma merda. ── eu dei de ombros, realmente estava.

── Certo, uma cerveja por conta da casa, porque eu realmente tô com pena de você. ── eu ri.

── Você é um viciado idiota, sabe? Mas eu vou aceitar. ── peguei a garrafa e virei na boca. E então um cara entrou, ele usava um capuz muito maior que ele, mas quem liga? Meu sobretudo também é maior que eu.

Por um tempo fiquei olhando de soslaio, eu não pude ver muita coisa, talvez uma cicatriz aqui e outra ali, entretanto tive a impressão de que não era apenas isso. Realmente não sou o tipo de pessoa que encara ou liga para a aparência alheia, mas esse cara me despertou curiosidade. Ele parece conhecer Fuinha a um bom tempo, porem parece que o próprio Fuinha não se lembra dele.

── Tá brincando com a porra da minha cara? ── o cara do capuz falou e o outro homem estreitou os olhos.

── Wade? Wade fudido Wilson? ── então Fuinha riu e eu encarei ainda mais curiosa.

── Pensei que a maconha tinha te deixado mais burro. ── declarou pegando uma das garrafas de cerveja que estavam no balcão velho.

── E eu achei que estava morto, o que aconteceu? ── continuei ouvindo com atenção, ok, eu definitivamente sou curiosa.

── Umas merdas aconteceram, eu quase morri, mas sobrevive, então me matei, mas sobrevivi. ── eu não pude deixar de rir, isso era tão ridículo.

── Quão é? Isso soa tanto como Era Do Gelo! ── exclamei interrompendo a conversa e entrando nela.

── Quem é você? ── o cara meio que me encarou.

── Eu quem pergunto, quem é você? Um drogado? Talvez Fuinha tenha te viciado. ── encarei o homem atrás do balcão que ria.

── Acho que é mais fácil ele ter me viciado. ── Fuinha retrucou e o olhei, uma apresentação viria a seguir, eu sei. ── Wade essa é a Sn, ela é dançarina de boate e Sn esse é o Wade, eu não sei o que ele é, mas sei que ele é odiado por muita gente. ── estreitei os olhos, agora olhando o cara.

── Wade, hum, você é algum tipo de assassino? ── na cidade é muito normal a profissão dos mercenários, que são nada mais do que assassinos. As pessoas dizem que assassinos e prostitutas não estão longe de serem iguais. Apesar de eu não ser, eu discordo muito.

── E você é o que? Prostituta? ── mais uma vez revirei os olhos, mas não dá pra discutir com assassinos, eles são rancorosos.

── Se você acha. ── virei o líquido da garrafa na boca mais uma vez, mas quando ele tirou o capuz Fuinha e eu arregalamos os olhos, o líquido na minha boca voou para longe. ── Mas que porra, cara, você foi atropelado por uma manada de elefantes? ── praticamente gritei em surpresa, sinceramente, até dá pra acostumar, mas não deve ser fácil.

── Você é muito gentil, obrigado, e eu tenho espelho tá. ── sorri constrangida, agora eu nunca conseguiria esquecer dessa reação que tive, já contei que odeio magoar ou outros?

── Você chamou ela de prostituta, cara. ── Fuinha lembrou e eu concordei.

── Perdão, não tá tão ruim. ── falei tombando minha cabeça para o lado e sorri sem mostrar os dentes.

── Também não é bom, eu era gostosão e agora parece que fiquei a vida toda dentro da água de tão enrugado que tô. ── tá, não era a melhor coisa que eu já vi, mas também não era a pior, eu fui exagerada.

── Perdão, você ainda tem um corpo legal, então. ── ele me encarou com uma cara de pervertido e olhou minhas pernas.

── Por que tá me olhando assim? ── questionei.

── Seus olhos são lindos. ── ele sorriu ainda olhando minhas pernas.

── Mas você tá olhando minhas pernas, caras. ── voltei a arrumar o sobretudo, enquanto ele balançava a cabeça sorrindo.

── Não tô não! ── declarou, eu me levantei e cruzei os braços rindo.

── Ok, eu tenho que ir! Valeu pela cerveja, Fuinha. ── sorri para o homem atrás do balcão que retribuiu. E assim me aproximei de Wade, sussurrando em seu ouvido: ── Eu não sou uma garota da noite, mas se você quiser ir comigo e conhecer minha casa, garanto que não vai se arrepender. ── ri quando o homem deu uma estremecida.

── Não me achou feio? Porquê você disse que parecia que elefantes tinham passado por cima de mim. ── me olhou parecendo querer arquear as sobrancelhas, mas, bem, ele não tem sobrancelhas.

── Eu ainda acho isso, mas se você quiser, eu quero. ── pisquei pra ele e comecei a sair. Então ouvi ele dando tchau pra Fuinha e vindo até mim, sorrindo.

── Eu quero! ── sorri e agarrei o braço dele. Qual é? Eu sou uma mulher livre e com gostos questionáveis!

E só pra constar, não, eu não sou uma prostituta ou coisa assim.

Tati 💥

Outro imagine que fiz ha muito tempo e tava perdido, eu amo escrever com o Wade kk as vezes é difícil chegar no nível do humor dele, mas eu tento e amo como esse imagine ficou kk, espero que gostem 🥰

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Outro imagine que fiz ha muito tempo e tava perdido, eu amo escrever com o Wade kk as vezes é difícil chegar no nível do humor dele, mas eu tento e amo como esse imagine ficou kk, espero que gostem 🥰

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𝐌𝐀𝐑𝐕𝐄𝐋 𝐈𝐌𝐀𝐆𝐈𝐍𝐄𝐒 𝐈𝐈Donde viven las historias. Descúbrelo ahora