Desirée faz parte de uma família religiosa e muito conservadora. Ela acaba se apaixonado perdidamente pelo seu professor de matemática, o Miguel.
Os dois vivem uma intensa relação, professor e aluna com muito sexo e tesão.
Mas ela ver o seu mundo mu...
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Eu não sou popular na escola. A uns dois anos eu até tentei entrar na panelinha da Lucinda, mas não deu certo. Elas queriam que eu ficasse quase nua, e sinceramente eu não gostava. Pelo fato de crescer frequentando a igreja, o meu comportamento era diferente das outras meninas.
Eu tinha um estilo careta. Na escola, a blusa era sempre a mesma, a saia longa frisada era a minha marca registrada. Eu tinha várias e de várias cores. De segunda a sexta eu mudava apenas a cor
Eu era muito zoada por causa disso, com tempo fui me acostumando e nem ligava mais, quem zoava percebeu que eu não me importava e então pararam.
Eu não sou tão inocente. Quando eu tinha quinze anos, conheci a Stefany, ela tinha dezesseis, viramos amigas logo de cara. Olhava para ela e via a menina que eu queria ser e não podia.
Ela tinha o cabelo loiro com rosa, olhos amendoados e levemente puxadinhos, parecia uma asiática. Magra, alta, seios pequenos e bumbum empinadinho. Ela era estilosa, sempre usava roupas chamativas como: casacos longos, calças e bermudas rasgadas, saias rodadas curtas, botas longas e curtas e jaquetas. Assim como eu tinha a minha marca: que as saias frisadas, a dela eram as jaquetas.
Ela tinha uma mania de sempre estar chupando um pirulito, e ela tinha um jeito de chupar que ninguém conseguia ficar encarando por muito tempo.
Por causa dela, eu vi as revistas de sexo e vídeos no celular. Ela me mostrou tudo. Mulher chupando o homem, o homem chupando a mulher e por aí vai.
Foi com ela também que experimentei se eu era lésbica ou não. Foi no banheiro da escola. Fomos fazer xixi, quando entramos ela pegou o celular:
— Quero te mostrar uma coisa nova — ela fala um pouco baixo.
Sai do banheiro e ela estava com vídeo no ponto para dar o play. Eram duas mulheres se beijando, em seguida apareceu elas tranzando, esfregando clitóris com clitóris. Não vou mentir! Em um primeiro momento eu senti uma leve excitação. Ela percebeu que fiquei corada, virou pra mim e me questionou:
— Tem coragem ?
Soou como um desafio, e eu não gostava de ser desafiada.
— Não sei se faz o meu tipo! — respondi percebendo o olhar dela pra mim.
Ela então me encostou na parede, passou a mão no meu cabelo e me deu um beijo na boca. Correspondi, mas não senti o que ela sentiu. Então ela parou.
No ano seguinte ela foi embora, ainda ficamos nos falando pelo telefone, mas com o tempo eu me afastei completamente. Depois dela não tive mais nenhuma amizade, não igual a dela.
(...)
Minha colega de escola é a Gleice, nossa amizade é apenas nas dependências do edifício escolar. Ela mora em outro bairro. E minha mãe não deixa eu sair, a não ser que seja para a escola ou para a igreja.
Eu não tenho o que reclamar da minha vida, não em questão de ter tudo. Meus pais sempre fizeram questão de me agradar. Tenho o meu próprio quarto, o meu notebook e o meu celular.
Como qualquer adolescente eu pesquiso muita coisa na internet, algumas delas são sobre sexo, aprendi isso com a Stefany. Nunca fiz sexo, não ainda.
Mas já vi muita coisa, principalmente como seduzir e agradar o cara na cama. Minha vontade era colocar em prática, porque ver, não é o mesmo que fazer, se é que vocês me entendem!
Sonhar com Miguel era muito bom. Mas o desejo de tê-lo em meus braços era muito maior. Senti o perigo, deixou o meu coração acelerado, o medo de alguém aparecer na hora foi tão grande, que causou uma excitação no meu íntimo, e fez eu desejar aquela adrenalina novamente.
Sabe o que era mais insano disso tudo? Que eu estava perdidamente apaixonada pelo meu professor. Um homem de 35 anos, que eu não sabia nada dele, mas que me fazia molhar a calcinha.
Eu nunca tinha deixado um homem chegar tão perto de mim antes como eu deixei ele se aproximar. Sim, eu ainda sou virgem. Minha família sempre deixou bem claro que, jamais, em hipótese nenhuma eu deveria me deitar com um homem antes do casamento. Se eu fizesse isso, seria uma vergonha para minha família.
Mas o desejo de ter aquele homem me penetrando, só aumentava a cada dia. Os sonhos ficavam cada vez mais intensos. Eu precisava sentir ele me tocando, me beijando.
Toda vez que eu chegava na escola, e dava de cara com ele, eu sentia um tremor na minha vagina. Eu não entendia o porquê.
Eu ficava de segunda a sexta com tesão e desejo. No sábado e domingo pedia perdão para Deus pelo que estava sentindo. Era um desejo carnal que me fazia pecar. Então o que me restava era apenas me arrepender.
Mas eu pedia perdão no domingo e na segunda eu voltava a pecar, então parei de pedir perdão.
As aulas do Miguel eram sempre cheias de alegria e sorriso largo, e uma hora ou outra um olhar saliente na minha direção. No fim de todos os horários, eu fui novamente à biblioteca, havia uma pesquisa de inglês que eu precisava fazer.
Não imaginava que viria o Miguel novamente naquele mesmo dia, afinal as aulas dele já haviam acabado. Fui para a biblioteca e segui para a estante 8, era a última do corredor. A iluminação não era muito boa. E a maioria dos alunos sempre pesquisava pelo computador. Mas eu gostava do modo antigo, pegar o livro e ler página por página.
Eu estava entretida, folheando um livro. Quando senti alguém se aproximando de mim, meu coração disparou, minhas mãos suavam e minha boca ficou seca.
Respirei fundo. O cheiro do perfume dele era como droga que entrava no meu nariz e me fazia sentir um tesão muito grande.
A mão dele começou a levantar a minha saia longa frisada. Senti os seus dedos passeando na minha pele, fazendo -me arrepiar.
Ele continuou subindo, meu íntimo reagia cada vez que ele se aproximava. A outra mão dele foi ao meu seio, apertando, senti o corpo dele se aproximar ainda mais do meu.
A sua mão, enfim, chegou no meu órgão e por cima da calcinha, ele me tocou. Não pude conter o gemido leve, ele colocou a outra mão na minha boca, abafando o som. Mordeu a minha orelha e sussurrou.
— Te quero pra mim !
O livro que estava na minha mão caiu, e no meio da escuridão ele sumiu. Me virei rapidamente e não vi ninguém. Minhas pernas estavam tremendo, e a minha vagina estava completamente molhada. Peguei o livro com dificuldade, olhei para um lado e outro e não o vi.
"Será que estou sonhando acordada?"
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Oi gente mais uma capítulo 😘 Beijos até o próximo 🥰🌹🌸❤️
