Desirée faz parte de uma família religiosa e muito conservadora. Ela acaba se apaixonado perdidamente pelo seu professor de matemática, o Miguel.
Os dois vivem uma intensa relação, professor e aluna com muito sexo e tesão.
Mas ela ver o seu mundo mu...
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Após tanta oração e pedido de perdão para Deus, Amanda foi embora. Daniel passou no meu quarto me olhando desconfiado.
Também pudera, ele era mais velho que eu só dois anos, mas mesmo assim tinha medo que a nossa mãe soubesse daquilo. A regra de só ter relação sexual depois do casamento, não se aplicava somente a mim, mas também aos meus irmãos.
Pedro era o mais velho tinha vinte dois, e tinha uma namorada, a Jéssica de dezenove. Mas até ele tinha que andar na rédea curta. Sem contar que a Amanda tinha só quinze, então para o Daniel era cadeia na certa.
(...)
Me lembrei do dia que eu fui na casa da Stefany, ela pegou a minha mão e fomos direto para o seu quarto. Ela trancou a pronta, abriu o guardo-roupa e pegou uma revista, na capa tinha o desenho de uma mulher bem sexy com grandes seios, com um biquíni minúsculo que mostrava o tamanho da genitália dela e ainda ficava partido ao meio.
Ela se deitou no tapete peludo e me puxou, me deitei ao lado dela e ela começou a folhear as páginas, mostrando cada desenho e entre uma página e outra ela me perguntou:
— Você ainda não sentiu vontade de dá?
— Da o que menina ? — Olhei para ela franzindo o cenho, ela não tirou os olhos da revista e só apontou para a figura. O desenho mostrava uma mulher de quatro e o homem com um pênis enorme dentro da vagina dela.
— Eu já! — ela confessa com um sorriso malicioso.
— Pensei que você gostasse de mulher — olhei novamente para ela.
— Gosto dos dois — ela sorriu — Mais não tenta mudar de assunto, você não vai fugir. E aí já deu ou não ?
— Ainda não. Não achei o cara certo. Eu sei que quando for o cara certo vai rolar — falei meio sem jeito fiquei logo corada.
— Não existe isso do "cara certo". Quando os hormônios começam a mexer com você, qualquer homem que você se sinta atraída, vai acabar metendo, e algo que nem a gente consegue controlar — ela sorrir — Você só precisa tomar cuidado com duas coisas…
— Que coisa?
— Doença e gravides indesejável. Isso acaba com o fogo de qualquer menina levada — ele sorriu e depois em olhou séria.
(...)
Sai do transe com a voz rouca do Daniel no meu ouvido:
— Diz logo o que você quer para ficar calada?
— Eu? — apontei para o meu peito — Agora não quero nada, mais um dia eu vou cobrar pelo meu silêncio, fique ciente disso! — Coloquei ele pra fora do meu quarto.
Já estava quase anoitecendo, o sol já se deitava no horizonte quando fui ao banheiro e me preparei para tonalizar o cabelo. Fiz uma hidratação e deixei ele como eu queria, depois admirei o resultado no espelho. A minha família me amava, mas não prestavam atenção no meu cabelo.
No dia seguinte fui recebida com parabéns por todos da minha família. Sentamos a mesa e ela estava linda, tinha bolo de chocolate, suco, frutas, pastel e muitas outras gostosuras. Começamos a tomar o nosso café e na minha cabeça passava o melhor jeito de falar que eu ia passar o dia fora.
— Hoje vamos terminar de arrumar a igreja para o seu aniversário, meu amor — falou o meu pai sorrindo para me.
— Gente eu já disse que não precisa! — peguei um pedaço de bolo, era o meu favorito.
— Eu e as irmãs vamos fazer a comida aqui em casa mesmo, e depois levar para a igreja. Quando você chegar da escola, venha direto para nos ajudar, tá bom?
— Mais mãe, eu tenho só hoje pra terminar o trabalho da escola. Segunda já tem que tá pronto para entregar. Eu vou precisar ir na casa da Gleice — falei com um olhar de pena para que ninguém desconfiasse.
— Não filha, deixa pra amanhã !
— Não tem como, amanhã ela vai viajar com os pais dela só volta no domingo à noite. É valendo a prova mãe, não posso perder.
— Vitória, deixa a menina. Hoje é o aniversário dela. Chame mais irmãs para ajudar. Vá filha fazer o seu trabalho, quando terminar volte para comemorar o dia que você encheu essa casa de alegria — meu pai sorriu para mim.
O trabalho da escola já estava feito, e já havia sido entregue. Mas eu precisava de uma boa desculpa para sumir por algumas horas. E essa era a desculpa perfeita.
O que a minha mãe não sabia, era que naquele dia só teria uma aula, e seria a do meu professor gostoso.
Dentro da mochila estava o que eu havia comprado para usar. Meu coração disparava toda vez que eu me lembrava, o que eu iria fazer. Miguel não sabia que seria naquele dia que eu me entregaria para ele, resolvi fazer surpresa.
Fui para escola, e esperei ele entrar na sala. Pela janela era possível ver que o céu estava nublado, parecia que ia chover. Ele passou o assunto, e sentou como sempre olhou o celular, esperava uma mensagem minha, mas não enviei. Ele ergueu uma sobrancelha e me olhou, desviei o olhar.
A aula dele estava quase acabando quando ele me enviou uma mensagem: " Amei o seu cabelo, quero puxar ele".
Visualizei, mas não respondi. Percebi que ele ficou incomodado.
Pela primeira vez eu fui a primeira a sair da sala assim que a capa bateu. Ele estava guardando o material dele quando me viu saindo. Me mandou várias mensagens, perguntando o que estava acontecendo, o que eu tinha e onde eu estava. O que eu fazia era apenas visualizar a mensagem mas não respondia.
Eu saí primeiro e fui direto para o estacionamento da escola, antes que ficasse cheio de gente. Abri o carro dele e entrei na parte de trás, fiquei escondida. Minutos depois ele entrou no carro, bravo. Assim que ele entrou colocou a bolsa no banco do passageiro e me ligou, deixei tocar um pouco e desliguei.
O meu celular sempre ficava no silencioso.
— Essa menina quer me deixar doido!
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Eita gente 🥰 tá chegando o grande dia !
E aí como foi a primeira vez de vocês? A minha foi um desastre 🤣🤭
