Desirée faz parte de uma família religiosa e muito conservadora. Ela acaba se apaixonado perdidamente pelo seu professor de matemática, o Miguel.
Os dois vivem uma intensa relação, professor e aluna com muito sexo e tesão.
Mas ela ver o seu mundo mu...
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Eu e o Davi estávamos cada vez mais próximos um do outros, a cada visita dele durante o resguardo mais eu me apaixonava por ele.
Antes eu já achava ele lindo, agora que o coração batia acelerado por ele que eu achava mais. O sorriso dele me derretia, a voz fazia eu tremer, o perfume amadeirado me fazia imaginar ele semi nu.
Eu sei que não deveria pensar nele dessa forma, mas sou humana e tenho desejos, mesmo estando de resguardo tenho sonhos com Davi me beijando, me acariciando, acordo com a buceta lubrificada.
Já estava com pouco mais de quinze dias que o Arthur havia nascido, o umbigo já tinha caindo e eu estava muito bem, nem parecia que eu tinha parido.
Mandei mensagem para o Miguel avisando que o bebê já tinha nascido, e que o nome seria Arthur. Relembrei o que ele havia dito, que se caso eu deixasse ele fora do acontecido ele daria o nome e pagaria a pensão.
Depois de quase uma semana ele mandou um áudio, nesse continha o seguinte:
" Desculpe, acho que você deve estar me confundindo com outra pessoa. Não sei quem é você, muito menos o seu bebê, espero que encontre o pai do seu filho e não fique mais incomodando quem não tem nada haver com isso, passar bem senhorita !"
Não insisti, nem respondi o áudio, três dias eu tava tomando café com dona Marta, seu Alfredo e o Davi quando eu recebi uma ligação, o número eu não sabia de quem era, não estava agendado.
— Alô!
— Vou te dar um recado. Me deixa em paz, esqueci que eu existo, você engravidou porque quis, em nenhum momento eu prometi nada a você. O que eu queria eu consegui, ponto. Te fodi o quanto eu quis e se não tivesse engravidado ainda tava ti fudendo. Eu não quero esse filho, nunca quis e nunca vou querer, por me ele nem tinha nascido. Não faz eu ir aí na casa que você está, e resolver esse problema, está avisada.
Desliguei, e fiquei paralisada, com o telefone ainda no ouvido, ouvindo apenas o "tumtum" e as lágrimas escorrendo pelo rosto.
Davi me perguntava o que tinha acontecido, mas eu não estava prestando atenção nele, o som da voz dele estava longe, as palavras do Miguel ficaram na minha cabeça, fazendo eu perder o sentido e desmaiando.
Acordei já estava no hospital com uma baita dor de cabeça e o sangramento havia voltado, dona Marta e seu Alfredo ficaram com o Arthur e o Davi estava comigo.
— Você pode me falar o que aconteceu? Por favor, não me esconda nada, quem te ligou?
— Foi o Miguel, o pai do Arthur, falou muitas coisas e uma delas foi: que se eu ficar incomodando ele vai resolver o problema que ele queria resolver no início da gravidez — meu olhos se encheram de lágrimas — eu mandei mensagem uns dias atrás porque ele havia me falado que se eu não envolvesse ele na gravidez, ele assumiria o bebe. Depois que enviei a mensagem ele me enviou um áudio — dei o celular para Davi e ele ouviu o áudio — Depois desse áudio eu não mandei mais nada, então ele me ligou hoje me ameaçando, não só eu como o Arthur também.
Davi apenas me olhou, entregou o celular e saiu. Horas depois ele volta, com o Arthur no colo e a certidão de nascimento na mão.
— Se o problema é pai para o Arthur, já está resolvido, então eu sou o pai, você querendo ou não!
— O que você fez?
— Fiz o que eu queria, e você não deixava, assumi o Arthur como o meu filho, e vou assumir você também. Já falei com o seu Alfredo e você vai para um apartamento, que fica em frente ao hotel.
— Eu não vou morar com você Davi, não é assim que funciona as coisas!
— Não tô falando que você vai morar comigo, o AP realmente é meu, mas estava alugado, a pessoa desocupou esses dias, eu moro em outro. Esse é pra você e o Arthur, ficarem até você poder pagar o aluguel de um ou quem sabe decidir entrar na minha vida. Até lá vocês ficarão no apartamento, é mais seguro.
— Tudo bem!
Sai do hospital, e o Davi me levou na casa da dona Marta para que eu pudesse me despedir.
— Quero agradecer aos dois o apoio — abracei os dois.
— Às vezes, a felicidade está na nossa frente — dona Marta olha para o Davi — e não vemos.
— O pior cego é aquele que não quer ver — seu Alfredo fala pegando na minha mão.
Dona Marta e o seu Alfredo nos apoiam como casal, a questão maior é eu. O impacto do meu envolvimento com o Miguel, e para completar as coisas que ele me falou pelo celular, me abalou psicologicamente, assim fiquei mais desconfiada. O meu lado emocional quer muito ficar com o Davi, mas o meu lado racional fala que é melhor eu dar um tempo.
O que me encanta no Davi é o fato dele estar sempre com o Arthur, e ter ele como filho, agora legalmente ele é o pai.
Peguei as coisas que faltava e ele me deixou no apartamento, em seguida saiu e voltou com fraldas, talco e sacolas e mais sacolas de alimentos.
Ele me deu um abraço e um beijo na testa, e foi embora.
Todos os dias o Davi ia em casa, passava horas brincando com o Arthur, jantávamos juntos e ele colocava o filho para dormir, quando ia embora me dava uma abraço e um beijo na bochecha.
Os dias viraram semanas e as semanas meses, quando me dei por conta já haviam se passado seis meses. O Arthur estava muito fofo, e já falava "papa", Davi seguia fazendo o mesmo ao ir embora, um abraço e um beijo na minha bochecha.
Até que um dia, eu resolvi ceder.
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Obrigado por estarem lendo... Votem e comentem, isso me ajuda muito gente. Desculpa erros ortográfico, esoroqnue eles não atrapalhem a imersão da história. Beijão e até o próximo capítulo 😘😘
