Desirée faz parte de uma família religiosa e muito conservadora. Ela acaba se apaixonado perdidamente pelo seu professor de matemática, o Miguel.
Os dois vivem uma intensa relação, professor e aluna com muito sexo e tesão.
Mas ela ver o seu mundo mu...
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" Gente passando pra avisar que não estou fazendo correção tá? Porque se eu for fazer correção eu não posto logo, então desculpa aí querer erro grodesco e ignorem também, tá? Rsrsrs ... Boa leitura!!"
(...)
Eu só ouvi a frase "eu sei", o resto nem me lembro, porque o meu sangue esquentou na hora, e um calafrio subiu da palma do pé até a minha barriga e ficou ali parado. Minha feição mudou na hora, me denunciei como que instantaneamente.
— O que o senhor sabe pai? — tentei olhar nos seus olhos,mas não conseguia.
— Eu sei que você quer ser independente, ter o seu próprio dinheiro e você não está errada em pensar assim…
Um alívio tomou conta de mim rapidamente, então ele concluiu.
— … eu lhe apoio totalmente, mesmo achando ruim que você vá embora.
Não esperava ouvir isso do meu pai.
— Obrigado pai pelo apoio, é muito importante pra me — lhe dei um abraço bem forte.
— Eu sei que você vai precisar de dinheiro, para se manter em São Paulo, até receber o seu primeiro salário — Ele coloca a mão no bolso e tira um bolo de dinheiro amarrado com uma liga — esse dinheiro está sendo guardado a muito tempo, para pagar a sua faculdade ou para uma emergência.
— Nao pai, tudo não, vocês precisam também — peguei na mão dele e empurei.
— É seu, você vai precisar mais que nós, sem contar que ficar na casa dos outros sem ajudar não é legal, pega, depois você vai me agradecer por ter insistindo que pegasse o dinheiro.
Ele tinha razão, eu ia ficar na casa da Stefany e eu ia ter que ajudar nas despesas, e também eu precisaria comprar as roupas do bebê, fazer exames e comprar remédios, tudo isso não seria possível sem dinheiro.
— Mais uma coisa. Não conte pra sua mãe e nem aos seus irmãos sobre esse dinheiro, prefiro evitar perguntas desnecessárias e conflitos também — ele falou já saindo do quarto, eu concordei com a cabeça.
Me levantei rápido e o abracei, a minha intenção era sair sem eles verem, seria melhor evitar choro e também o olhar de raiva da minha mãe.
E assim eu fiz, acordei bem cedo, antes de todos acordarem. Peguei minha mala, e saí sem fazer barulho, abri e fechei a porta da sala devagar, dei alguns passos em direção a rua, parei e virei para olhar o lar que eu havia crescido.
Então vi o meu pai pela janela, meu coração disparou, ele colocou a mão na janela e apenas no os lábios me desejou boa sorte. Sai caminhando, puxando a mala ali não contive as lágrimas que caíram sem o menor esforço. A angústia tomou conta do meu peito, quando estava bem longe de casa, parei e abaixei para chorar, coloquei a mão na boca e gritei desesperadamente.
Reparei fundo e fui até o terminal rodoviário, embarquei às seis da manhã, mandei uma mensagem para Stefany avisando que já estava indo.
A viagem foi tranquila, a paisagem ao longo do caminho me trouxe uma sensação de alívio, eu não sabia o que me esperava em São Paulo, mas torcia pelo melhor, e muito em breve voltaria para casa.
"Obrigado por lerem, avisando que nessa segunda fase terá muito sexo explícito então se você não curte muito , aconselho não seguir adiante. Beijos 😘!"
