Desirée faz parte de uma família religiosa e muito conservadora. Ela acaba se apaixonado perdidamente pelo seu professor de matemática, o Miguel.
Os dois vivem uma intensa relação, professor e aluna com muito sexo e tesão.
Mas ela ver o seu mundo mu...
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Eu não sei como é a dor do parto, mas, me lembro muito bem quando a minha mãe falava "é uma dor que parece que vai quebrar tudo".
Na igreja sempre tinha as irmãs casadas que estavam grávidas, e quando elas tinham o bebê, falavam para as outras sobre a experiência, o que foi feito, como se sucedeu até o bebê nascer, eu como uma boa ouvinte sempre prestava atenção em tudo.
Foi nessa conversas que fiquei sabendo por onde o bebê nascia naturalmente, converso que nos primeiros relatos eu falava para mim mesma, que jamais me casaria para não ter filhos.
E cá, estou eu, preste a dar a luz. Era um dia de sábado e eu já estava de folga do trabalho devido já estar no fim da gravidez.
Porém, nesse dia o João sofreu um acidente de moto, e eu era a única que podia ocupar o lugar dele, que também era o meu.
Gentilmente, o Davi me ligou perguntando se eu poderia ficar no lugar do João, somente naquele dia até ele arrumar um temporário.
Concordei, ele prontamente foi me buscar em casa de carro, me deu um beijo no rosto, pegou na minha barriga e falou com o Arthur como ele fazia sempre:
"Oi grandão, como tá aí dentro? Não demora, tá? Eu e a sua mãe estamos querendo te conhecer. Eu quero muito levar você pra jogar bola, andar de moto e muito mais, e se a sua mãe deixa eu vou ser seu pai. Mas oh mulher difícil viu!"
Eu apenas sorria do que ele falava, porque era engraçado. Ter o Davi perto, e fazendo parte da gravidez me fazia bem, eu só precisava admitir que eu já amava ele.
Seguimos para o hotel, e durante o percurso eu questionei o Davi, sobre o acidente que o João estava envolvido.
Pelo que ele sabia, João havia ultrapassado o sinal vermelho e outra moto tinha batido nele, mas, não tinha acontecido nada de muito grave, porque tanto o João quanto o outro rapaz estavam devagar.
Chegamos no hotel, e foi colocado uma cadeira acolchoada para que eu pudesse ficar confortável. Eu revezava entre ficar em pé e sentada, o dia havia corrido super bem, calmo e tranquilo, sem muito movimento.
O Davi me levou para almoçar em um restaurante fora do hotel, devido aos olhares curiosos, e voltei para o meu posto, a questão agora era um desconforto que eu estava sentindo no quadril, um peso maior que o normal, e uma leve dor de cólica. No fim do expediente, novamente ele pára o carro na frente do hotel e eu entro.
Pelo céu sem estrelas, as nuvens e o vento frio, estava se formando uma chuva que não demoraria para cair, daria tempo de chegar em casa tranquilamente.
Davi para o carro e ficamos esperando a fila de automóveis andar.
— Tá demorando pra essa fila sair do lugar — ele fala — vou dá uma olhada.
