Desirée faz parte de uma família religiosa e muito conservadora. Ela acaba se apaixonado perdidamente pelo seu professor de matemática, o Miguel.
Os dois vivem uma intensa relação, professor e aluna com muito sexo e tesão.
Mas ela ver o seu mundo mu...
Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.
" Gente desde de já obrigado por todos que estão lendo. Quero avisar que não estou fazendo correção, estou apenas escrevo e postando porque quero concluír, porque estou meia de projetos . Boa leitura e boa noite 😗"
(...)
Rita deitou-se para descansar e Mauro saiu pra trabalhar, eu e a stefy fomos tomar sorvete na praça e conversar um pouco.
Durante o percurso que não era longo, fiquei pensando se eu falava para ela que Mauro havia pegado na minha bunda enquanto eu estava no quarto, e que eu achava que ele tinha entrado no banheiro porque quis, sabendo que eu estava lá.
Ela poderia me apoiar ou simplesmente falar pra mãe dela e eu ser obrigada a sair da casa sem ter para onde ir, afinal era a palavra de uma sem teto contra o marido da dona da casa. Vendo os prós e os contras, preferi não correr o risco e fiquei calada.
— Sim, me conta mais sobre o tal Miguel — ela cruzou o braço dela no meu enquanto caminhávamos.
— O que você quer saber ?
— Ele fode gostoso? — ela arregalou os olhos pra me .
— Nossa, mais que pergunta Stefany!
— O que? Vai me dizer que você ainda gosta dele?
Fiquei calada.
— Não!? — ela parou puxando o meu braço — sério, que você ainda gosta dele?
— Porque não posso? Ele foi o primeiro cara que…
— Que te fudeu gostoso?...
— Para Stefany! — dei um tapa no braço dela.
— O que é que tem? Eu também tô apaixonada por um cara que tirou o meu cabaço. Ele me fode muito gostoso e estamos planejando fugir.
— Minha nossa menina, isso é sério?
— Eu não falei nada disso com ninguém nem com a mamãe, por favor, tô confiando em você!
— Claro que não vou contar, " essa é a minha chance de contar o Mauro fez" — pensei — e o Mauro?
— O Mauro é um padastro incrível, atencioso, cuida de me dá mamãe. Sem contar que a mamãe morre de ciúmes dele, então vou logo te avisando, nem olha muito viu.
— Eu mesma não, tá doida?
Chegamos na praça e sentamos, ela conclui:
— Uns meses antes de eu conseguir falar com você, uma amiga minha da escola foi expulsa de casa, porque tinha trepado com cara. Ela falou comigo, e eu falei com a mamãe, resolvemos ajudar e ela foi lá para casa, não passou nem uma semana a mamãe mandou ela saspar pra longe.
— Mais porque já?
— Ela veio com papo de que o Mauro estava assediando ela. Logo o Mauro. Não teve outra, a mamãe mandou ela caçar o rumo dela.
— Ela falou pra você ou diretamente com a sua mãe?
— Ela contou pra mim e eu falei com a mamãe. Não tá vendo amiga que isso é impossível, o Mauro é um homem íntegro e descente, essas vagabundas que começa a fuder com qualquer cara, acham que todos os outros desejam elas. Nunca que o Mauro faria isso, você vai ver como ele é incrível.
Depois de ouvir essa história, meus pensamentos mudaram na hora e achei melhor ficar calada, pelo menos até arrumar outro lugar pra ficar.
Fomos para a sorveteria que fica do outro lado da praça, ao passar para atravessar acabei tropeçando, a queda seria terrível se não fosse por uma mão, que puxou o meu braço. Meu coração disparou na hora com o susto.
— Nosso herói — falou Stefy batendo no braço do rapaz.
Muito bonito por sinal. Fiquei sem jeito e com vergonha.
Pelo que deu de perceber ele estava correndo, estava suado. Seus olhos cor de esmeralda, me deixou ainda mais tímida, os lábios carnudos, pele morena, alto, queixo quadrado. A barba bem feita com um cavanhaque bem desenhado, corte militar e os dentes brancos como a neve.
Os braços fortes ficaram evidentes devido a regata que usava, o shortinho que usava, além de fino deixou a amostra o volume que meus olhos apreciaram.
Meu sangue esquentou e fiquei vermelha, ele sorriu para mim, um sorriso sem malícia.
— Você está bem mocinha ? — ele indagou-me olhando sereno e pegando no meu braço como se quisesse me proteger de outro queda.
— Sim estou bem, obrigado . Se não fosse você com certeza essa hora estaria com o nariz quebrado — dei um sorriso meio sem jeito.
Ele sorriu para mim e Stefany me puxou para irmos comprar o sorvete, ele colocou os fones de ouvido e voltou a correr ao redor da praça. Stefy e eu sentamos, pedimos o sorvete, o meu sabor morango com chocolate meio amargo e a minha amiga saidinha pediu cupuaçu com tapioca.
Enquanto nos deliciamos com o sorvete gelado e cremoso, eu admirava o moreno se exercitar nos aparelhos da praça.
— Ele mora aqui por perto? — indaguei.
— Ele quem? — stefy se fez de sonsa — ata, aquele pedaço de mal caminho ? — depois foi irônica.
Olhei ela de canto de olho.
— Não. Eu nunca vi esse Deus grego por aqui, foi a primeira vez. Pode ser que seja morador novo, ou que seja de outro bairro. Muitos moradores de outros lugares vem caminhar, correr e usar os aparelhos daqui da praça. Outros vem pra jogar vôlei, futebol, o que não falta por aqui mulher é homem. E pela sua carinha de safada, você está desejando ele é ou não é?
— Eu não, só achei que ele foi muito gentil comigo só isso.
"Desejando é pouco, minha buceta tá melada só de lembrar daquele volume" pensei.
