Desirée faz parte de uma família religiosa e muito conservadora. Ela acaba se apaixonado perdidamente pelo seu professor de matemática, o Miguel.
Os dois vivem uma intensa relação, professor e aluna com muito sexo e tesão.
Mas ela ver o seu mundo mu...
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" Você sabia que o fute, quer ver o seu mal? Ele te ajuda a pecar, principalmente se for algo que fará você sofrer depois. Engraçado como tudo dá certo, é inacreditável. Não sei não, mas eu acho que ele fica lá no seu trono, dando gargalhadas a cada passo que damos para nos afundar no pecado !"
(...)
O meu aniversário se aproximava, e a cada dia que chegava mais perto, eu ficava alegre e ao menos tempo nervosa. Passava um feio na minha barriga, sempre que me lembrava.
A minha calcinha ainda estava com o Miguel, ele me confessou que andava com ela na bolsa e cada vez que tocava nela ele ficava ereto. Não queria acreditar. Até que no dia na aula dele, eu levei o caderno e ele fez que estava procurando uma caneta. Pegou a calcinha dentro da bolsa e me mostrou de relance, em seguida se afastou um pouco da mesa e pude vislumbrar aquilo que eu tanto queria sentar em cima, completamente duro. Depois ele me falou, que só iria me devolver quando eu me entregasse para ele.
(...)
Subitamente a minha mãe passou a ter uma certa confiança em mim, que nem eu estava acreditando. Algo que ela não deixava eu fazer era ir na casa da Gleice. Estranhamente, uma duas semanas antes do meu aniversário, eu pedi para ir na casa dela e a minha mãe deixou. Eu realmente fui, tinha apresentação de história da professora Leny de mitologia grega e era em dupla.
A vantagem de ser filha única é que você é mimada pelos seus pais. Todo final de semana, após os cultos, meu pai me dava uma grana. Ele falou que eu poderia gastar como eu quisesse, era como uma mesada; no caso fimsada "rsrsrs". Juntei cada centavo que ele me deu e guardei. Meus planos eram outros.
No penúltimo final de semana, peguei o que o meu pai me deu, e juntei com o que já estava guardado. Eu precisava ir ao shopping comprar umas coisas, para minha noite especial que se aproximava.
Eu estava no quarto pesquisando um melhor look, de preferência sensual, para o meu encontro com Miguel. Escutei os passos da minha mãe subindo as escadas e rapidamente coloquei na página de pesquisa escolar.
— Filha, eu, a Teresa, a Clarice e a Maria vamos evangelizar, você não quer vim conosco? — ela indaga colocando só a cabeça na porta.
— Bem que eu queria mãe, mas eu preciso terminar de fazer o trabalho da escola, é para ser entregue semana que vem — respondi sem tirar os olhos do notebook.
— Tá bom. O Daniel vai ficar em casa também. O seu pai e o Pedro estão arrumando a igreja — ela aparece na porta.
— Mãe, já disse que não precisa fazer festa de aniversário — olhei para ela.
— Você merece filha — ela ficou atrás de me, passando a mão no meu braço — Você é tão dedicada aos estudos, eu e seu pai temos muito orgulho de você — ela dá um beijo na minha cabeça.
Me senti mal com as palavras dela, na hora bateu o arrependimento. Ela saiu, coloquei a mão na cabeça me sentindo a pior filha do mundo. Abri a aba da pesquisa anterior e "voilá", o arrependimento passou.
Eu viajei na maionese, vendo aquelas imagens e me imaginava sexy e sedutora, para o meu professor.
Ouvi quando a minha mãe saiu, com as irmãs da igreja. Olhei pela janela do quarto e vi elas subindo a rua. Peguei minha bolsa de crochê lateral, abri e contei o dinheiro.
Quando eu estava quase abrindo a porta do quarto, ouvi quando alguém bateu na porta da sala. Daniel se levantou e para minha surpresa era a santa da igreja, a Amanda.
Ele mandou ela entrar, não me contive e fui lá.
— A minha mãe não está ! — olhei para ela já sabendo que ela não tinha ido atrás da minha mãe.
— Tá, então eu volto quando ela chegar!
— Eu não falo nada, se vocês não falarem que eu sair.
— E você vai pra …
Olhei sério para ele, interrompendo o que ele ia dizer.
— Para onde eu vou não interessa, mas garanto que não vou fazer o que vocês vão praticar lá no quarto, assim que eu sair. Vocês tem uma hora, até eu voltar — apontei para cada um e sai.
Sorrir e murmurei:
" Não vou fazer hoje, mas amanhã como sem falta eu faço". Sorri igual uma boba.
Peguei a condução e segui para o centro. Comprei maquiagem, um matizador para realçar a cor do seu cabelo e mais algumas coisas. Eu precisava ser rápida, eu tinha que chegar antes da minha mãe e também tinha que esconder o que eu comprei.
Tudo estava ao meu favor, comprei o que eu queria. Quando cheguei no ponto do ônibus, o mesmo já estava parado no ponto.
Entrei em casa e guardei o que comprei, morta de alegre, eu mal imaginava que minha vida viraria de cabeça para baixo.
Pude escutar a Amanda gemendo. O meu quarto e dos meus irmãos eram perto, dava pra passar de um quarto para outro pela varanda que tinha em cada janela.
Então como não sou boba nem nada, pulei da minha varanda para o quarto dos meninos. Pude ver a santinha do pau oco de quatro e meu irmão metendo no rabo dela.
Eu estava tão entretida e eles também que não percebemos que os adultos haviam chegado. O susto foi grande quando a minha mãe gritou lá de baixo:
— Daniel, que barulho é esse?
Na mesma hora, a coitada parou de gemer, olhando para Daniel como se tivesse ouvido o diabo.
Não desmerecendo a minha mãe, ou qualquer outra. Mas, quando se é adolescente e está cometendo um delito desses, ouvir a voz da mãe é o mesmo que a sua alma ir no inferno e voltar em questão de segundos.
— E agora, como eu vou sair? — ela vira rapidamente, colocando o lençol na frente do seu corpo nu.
Daniel nunca foi de pensar com a cabeça de cima. Estava mais apavorado que a própria Amanda, pelado ele andava de um lado para o outro com a mão tampando o pênis. A pobre menina tratou de se vestir o mais rápido possível. Foi aí que resolvi intervir.
— Amanda, vem pro meu quarto. Tu abestado, se enrola nessa toalha, vai no banheiro e se molha, faz de conta que está saindo do banheiro — joguei a toalha para ele.
Os passos dela subindo a escada, parecia que o mundo estava acabando. Empurrei o Daniel para ele se espetar e peguei na mão da Amanda.
Deu tempo apenas de nós duas entramos no meu quarto, quando a minha mãe entrou e viu Daniel saindo do banheiro.
— Que coisa mãe, quando a senhora vai prender a bater na porta antes.
No meu quarto peguei a Bíblia e entreguei para Amanda.
— Se ajoelha aí e começa a orar, de preferência gemendo — disse para ela séria.
Ela se ajoelhou ao lado da minha cama e eu ao lado dela, com a bíblia aberta sobre a mesma, começamos a orar, gemendo e glorificando com as mãos para cima. Minha mãe entrou e vendo do que se tratava os gemidos, saiu de fininho para não atrapalhar.
"Deus iria me castigar por usar o nome dele em vão".
