Desirée faz parte de uma família religiosa e muito conservadora. Ela acaba se apaixonado perdidamente pelo seu professor de matemática, o Miguel.
Os dois vivem uma intensa relação, professor e aluna com muito sexo e tesão.
Mas ela ver o seu mundo mu...
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Final do mês de novembro e início de dezembro, como esquecer esses meses? Impossível!
Foram nesses dois meses que eu vi a minha vida virar de cabeça para baixo. E tudo mudou da noite para o dia.
Era como se eu tivesse tido um sonho e estava na hora de acordar.
(...)
A minha menstruação deveria ter descido no meio do mês de novembro, lá pro dia dezoito para o dia vinte.
Me dei conta que ela não tinha descido, quando eu abri a gaveta das calcinhas e me deparei com um absorvente no meio delas. Foi aí que acendeu a luzinha do desespero.
Me lembrei da Amanda, e comecei a ter uma noção do quanto Daniel estava aflito naquele dia, porque era a minha vez. Olhei a data da minha última menstruação e vi que eu estava atrasada a quase dez dias. Respirei fundo, e fui tomar o meu café.
— Paizinho, o senhor tem dez reais? — perguntei já imaginando dele dizer que não tinha e minha mãe perguntar para que eu queria, e não demorou muito para ela perguntar.
— E para que a senhorita quer dez reais?
— Deixa a menina Vitória, deve ser coisa da escola, né filha? — balancei a cabeça em confirmação.
Ele colocou a mão no bolso e tirou o valor e me deu. Estava mais amassado que tudo na vida.
Eu não ia me apavorar porque eu tinha certeza que eu não estava grávida, eu só precisava ter certeza. A caminho da escola passei na farmácia e comprei o teste.
Coloquei dentro da bolsa e segui para a escola. Naquele dia não teria aula do Miguel na minha sala, mas ele daria na sala ao lado.
Cheguei na escola e fui direto para o banheiro fazer o teste. Esperei o tempo que na embalagem dizia que era cinco minutos. Por fora eu estava normal, mas por dentro o meu corpo todo tremia, quando eu lembrava que poderia está grávida um frio subia da palma do meu pé e fica rodando na minha barriga.
Coloquei o teste no xixi, sobre a pia e fiquei bem na frente olhando, em menos de dois minutos começou a aparecer uma lista, minha mão começou a suar e depois surgiu outra bem fraquinha no topo.
Eu simplesmente gelei, peguei o teste, sacudi para ver se não era engano. Peguei o folheto explicativo na caixa e li e reli umas duas vezes, fiquei ali parada com o teste na mão igual uma estátua, dura, paralisada. O coração batia tão rápido que eu mal conseguia engolir a saliva, parecia que tinha um nó na garganta, impedido dela passar.
Eu me senti igual a um carro em alta velocidade, o desespero começou a tomar conta de mim e as lágrimas começaram a cair simultaneamente.
Fiquei dentro do banheiro por horas, pedi as primeiras aulas.
Comecei a andar de um lado para o outro e os pensamentos começaram a surgir freneticamente: "A minha mãe vai me matar… Mas o Miguel vai me ajudar porque ele é o pai, ele vai casar comigo e vamos criar o nosso filho junto. Mas, quando minha mãe souber que eu não sou mais virgem e que estou grávida, ela vai me matar…Mas o Miguel é o pai, ele me ama ele vai me assumir, ele vai ficar feliz em saber que vai ser pai… A minha família vai e todos da igreja vão me jogar na lama … Mas o Miguel vai me acolher, porque estamos juntos, ele vai levar com ele para São Paulo e vamos viver lá"
O que me desesperava era o fato da minha família, quer me matar.
Mas o que me aliviava era o fato que eu estava grávida de um homem, um homem de 35 anos, na minha cabeça a idade influenciava muito.
Então, respirei fundo e me tranquilizei. Antes de sair do banheiro mandei uma mensagem para ele:
"quero te ver na biblioteca, no mesmo lugar de sempre!"
Coloquei o teste dentro da bolsa e sai do banheiro direto para a biblioteca, cheguei primeiro que ele, e fiquei esperando.
O coração está acelerado, a minha boca seca, eu andava de um lado para outro com um livro na mão, disfarçando que estava lendo.
Ele chegou, e foi logo me beijando, ele sempre se encontrava comigo com muita tensão, mal triscava e já estava ereto, mesmo nervosa, vê-lo me deu uma certa tranquilidade, então correspondi o beijo.
— Eu estava quase pra te mandar uma mensagem, olha como eu tô — ele mostra o volume sobre a calça.
Eu peguei, mas não como antes, o tesão teu uma esfriada. Era como a Stefany tinha me falado, o fogo apagou.
Ele notou a seriedade na minha face.
— O que você tem pimentinha? Está tão séria! A sua família descobriu sobre nós? Alguém da escola nos viu junto? — ele me questiona segurando no meu braço, mais nenhuma dessas perguntas que ele fez era realmente a certa — Fala menina tá me deixando nervoso!
Respirei fundo, abri a bolsa e peguei o teste. Levantei bem na frente da sua face.
— O que isso? — ele me olha sério.
— Você não sabe o que isso? — questiono com os olhos marejados.
— É um teste de gravi… — ele me encarou, arregalou os olhos e levou a mão na boca — Por favor, diz pra mim que esse teste é de uma amiga sua, da sua mãe, de uma vizinha, que você achou na rua, só não diz que é seu!
Me encostei na estante e olhei para ele:
— Eu queria muito que esse teste fosse de qualquer outra pessoa, menos meu. Mas infelizmente, ele não é de ninguém. O que vamos fazer ?
Eu olhei e vi um homem perplexo, desesperado, andando em círculos, colocando a mão na cintura, passando a mão no cabelo, ela nítido o nervosismo dele, quem sabe até mais que o meu. Mas quando eu perguntei "o que vamos fazer?" , aquele homem nervoso e agoniado simplesmente sumiu, ele tomou a sua postura me encarou e disse:
— Quem me garante que esse filho é meu? — a fisionomia do Miguel completamente de um homem amoroso e atencioso para um cara me dava medo, seu olhar não era mais provocante ou sedutor.
— Como você tem coragem Miguel de falar isso, foi você que tirou a minha virgem!
— Não me venha com esse papinho DESIRÉE, eu conheço o seu tipo de mulher, doida pra dar o bote, fingindo ser virgem para que eu fique com você. Olha garota — ele pegou no braço com força, seus olhos estavam cheios de raiva— Da onde você vem, eu já vim e começo a sua laia. Você e essa criança não existem pra mim!
Ele me empurra e sai sem nem olhar para trás. Eu fiquei calada, estática e assustada com o homem que acabara de ir embora. Como podia ele ter mudado tanto e tão rápido.
Me ajoelhei no chão e comecei a chorar, era a única coisa que eu podia fazer, porque quando a minha família soubesse que eu não era virgem e além do mais estava grávida eu não sei o que eles iriam fazer.
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Eita gente quem ai ja passou por isso?! Chato né ?
Vem bomba por aí aguardem ! Até o próximo capítulo 😘
