Desirée faz parte de uma família religiosa e muito conservadora. Ela acaba se apaixonado perdidamente pelo seu professor de matemática, o Miguel.
Os dois vivem uma intensa relação, professor e aluna com muito sexo e tesão.
Mas ela ver o seu mundo mu...
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Eu sou uma pessoa muito ansiosa com algumas coisas, ouvir o Davi falar que havia sonhado comigo, sendo que eu também sonhei, me fez passar o dia todo pensando no que ele tinha sonhado.
Para completar na hora do almoço ele não apareceu, saiu para almoçar com um accionista. A minha vontade de perguntar o que ele tinha sonhado, só aumentava.
Trabalhei inquieta, com os olhos na direção da porta do escritório o tempo todo, a minha cabeça estava a mil:
" Será que ele sonhou transado comigo?" " Não, sua louca ele é seu chefe para com isso" " Mas, o seu Alfredo falou que ele me olha com interesse" "Olhar não quer dizer nada, para com paranóia, fica no teu serviço e deixa o Davi de mão"
Comecei a focar no meu trabalho e isso tirou os meus pensamentos do Davi, além do mais passei o dia sem vê-lo, então isso me ajudou.
Após o expediente, notei que ele não havia chegado ainda, imaginei ele com outra mulher, e uma ponta de ciúmes invadiu o meu coração e então a raiva tomou conta de mim.
Sai do hotel, ponta para ir ao ponto de ônibus para ir pra casa quando ele parou na moto:
— Quer uma carona?
— Muito bonito em, saiu cedo e volta agora, tava fazendo, tava bem com mulher — cruzei os braços e fiz bico, ele me olhou sem entender nada.
Eu estava parecendo aquelas namoradas ciumentas, que quando o namorado sai e demora para voltar imagina logo que ele está traindo, o mais engraçado foi que eu agir como se eu realmente tivesse algo com ele.
— Acho que você está cansada do trabalho, né ?
Quando ele faz essa pergunta, eu me toco da cagada que eu havia feito.
— Desculpa seu Davi, eu não deveria ter falado com o senhor desse jeito — Eu estava com tanta vergonha que não sabia onde enfiar a cara, sério, se tivesse um buraco na minha frente eu tinha me jogado dentro.
— Quer a carona? Já está tarde !
Não tive coragem de falar nada, só concordei com a cabeça, peguei o capacete e montei na moto.
Algum tempo depois, chegamos ao meu destino. Ele pára a moto em frente a residência do seu Alfredo, lhe entrego o capacete , quando ele pega o objeto a mão dele toca na minha, um frio pairou na minha barriga e ele me olhou com aqueles profundos.
Desejei beijar a boca dele, não consegui olhar para outro lugar senão a boca dele. Era como se ela me chamasse, passei a língua na boca umedecendo os lábios, notei que os olhos dele também admiravam a minha boca , ele dá uma mordida levemente no canto do lábio.
— DESIRÉE? — ele segura a minha mão, seus olhos me chamam para perto dele.
— Oi! — Me aproximei mais um pouco dele, senti que ele iria me beijar quando…
— já chegou DESIRÉE?— fala dona Marta abrindo a porta — Opa, desculpa não quis atrapalhar — ela recua e fecha a porta .
Ele olha para mim e aperta minha mão com força e firme e diz:
— Lhe espero amanhã Senhorita DESIRÉE!
Ele colocou o capacete na braços, ligou a moto e saiu, quando ele sumiu eu fiquei parecendo criança com Bira, batendo o pé e falando:
— Droga, droga! Tava perto , bem perto.
— Desculpa minha querida, não imaginava que você havia chegado com alguém — dona Marta falou fazendo-me tomar um susto e também ficar com vergonha da minha atitude — Cuidado com o seu bebê, tudo o que você sente ele sente também.
— Oh, Dona Marta! Desculpas, peço eu por ter ficado desse jeito, a senhora não atrapalhou nada, afinal não tinha nada, essa é a verdade.
— Não sei se estou errada, mas, senti um clima de romance entre vocês dois.
— Acho que não, a senhora deve ter visto errado e eu também. Jamais um homem vai se interessar por uma mulher grávida de outro, melhor eu colocar a minha cabeça no lugar e parar de tá criando expectativas inúteis — meu olhar ainda está fixo no mato que sumia ao longe — Vamos entrar? Está tarde e fazendo frio, Jajá o seu Alfredo vai chegar.
Minutos depois o seu Alfredo chegou, jantamos e eu fui deitar. Já no aconchego da minha cama, refletir e tomei uma decisão:
" A verdade é que eu preciso parar de pensar no Davi como um possível amor na minha vida, isso está longe de acontecer, no máximo que ele está sendo é gentil por eu está grávida, e eu fico colocando paranóias na minha cabeça, sonhando com ele. O Davi e o meu chefe, ele deve tá pensando que eu estou tentando seduzi-lo para conseguir um cargo melhor ou até mesmo um pai para o filho, está mais que hora de agir como adulta que eu sou e deixar de lado a criança que um dia eu era."
(..)
Naquela noite eu tomei a decisão de começar a agir como funcionária do hotel, deixando de lado possíveis amizades com o chefe. Passei a recusar as caronas e também os convites na hora do almoço, foquei exclusivamente no meu trabalho e também no meu bebê.
Os meses foram passando e a barriga ficava cada vez maior, e mais pesada, dormir já não era mais tão tranquilo, eu passava a noite virando de um lado para o outro. O bebê se mexia bastante, as cores nas costas passaram a incomodar, meu trabalho passou a ser mais sentada, algumas vezes em pé somente para esticar as pernas. Eu já estava com seis meses, a era hora de bater a ultrassom para saber o sexo do bebê, meu coração estava ansioso, nervoso e eu estava preocupada, acho que toda mulher imagina o pai ao lado para receber a notícia do sexo do bebê, e comigo não era diferente eu também queria.
Peguei o celular e por um momento pensei em ligar para o Miguel, só para perguntar se ele queria saber o sexo do bebê, porém, lembrei do que ele seria capaz de fazer só para se ver livre do bebê.
❣️❣️❣️❣️❣️
Obrigado a todos por está acompanhando a história da DESIRÉE. Espero que esteja gostando e desculpa qualquer erro de ortografia, não estou fazendo correção, estou apenas escrevendo e postando. Beijos a todos e até o próximo capítulo ✌️
