Capítulo 62

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Karina Reis Belchior.

    O dia começou agitado hoje, acordei bem cedo para trabalhar, pois é, tive que aprender a acordar cedo nesses dois anos mas foi por uma boa causa, eu estou muito feliz com isso.

    Acordar seis da manhã para adiantar tudo, preciso estar na empresa daqui a quarenta minutos. Deixei o café da manhã do Benjamin preparado, roupa separada. Separei tudo que eu iria precisar para o dia de hoje, me arrumei e voltei para o quarto, Benjamin ainda estava dormindo e precisava levantar para trabalhar.

— Amor. — Chamei o mesmo sentando na cama. — Benja, já está na hora. — Benjamin se remexeu acordando, o mesmo deu um sorriso preguiçoso me olhando. — Bom dia, meu amor.

— Bom dia. — Murmurou se espreguiçando. — Está linda.

— Obrigada. — Sorri. — Eu já estou saindo. Deixei o café pronto e sua roupa está separada no closet. Não vou conseguir voltar para o almoço.

— Quer que eu te leve? Te deixo lá e depois volto.

— Não precisa, amor. Pode se arrumar com calma. — Beijei seu rosto. — Eu te amo.

— Eu também te amo, meu amor. — Sentou na cama me abraçando. — Tenha um bom dia.

— Você também. — Levantei pegando minha bolsa. — Tchau. — Mandei beijo saindo do quarto.
 
    Desci pegando minha chave do carro e desci para o estacionamento. No caminho da agência eu passei no Starbucks para comprar alguma coisa para comer, comprei para a Jade também já que trabalharemos juntas hoje. 

    Não demorou para chegar na agência, cumprimentei as pessoas que eu encontrava pelo caminho e entrei na sala vendo Jade já sentada na poltrona com o notebook no colo.

— Bom dia, coisa linda. — Beijei a bochecha dela. — Trouxe o café da manhã dessa vez. — Coloquei a sacola dela na mesinha ao lado.

— Bom dia, meu amor. Obrigada, estou morrendo de fome. — Abriu a sacola. — Hum, eu amo esses bolos no palito. — Mordeu o mesmo.

— Eu amo também. — Sentei na outra poltrona pegando meu cookie. — Francine já apareceu?

— Ainda não, estou aproveitando para adiantar alguns outros trabalhos, preciso enviar a prévia das fotos ainda hoje.

— Conseguiu decidir todas?

— A equipe me ajudou com algumas mas Augusto me ajudou bastante também. — Sorriu bebendo o café. 

— Como andam os preparativos para o casamento?

— Ainda estamos vendo tudo com calma, decidimos não nos casar esse ano. —  Falou. — Queremos um casamento em outro lugar mas temos que estudar isso ainda, talvez fique caro e difícil para os convidados irem.

— Podemos ajudar se vocês quiserem. — Sorri. — Eu acho incrível casamentos assim, você viu o da Mirela? Foi em Noronha.

— Eu vi, menina. Mas não adianta você fazer um casamento incrível, se pagar de boa pessoa e ser uma nojenta. — Fez uma careta e eu ri. Mirela era uma amiga muito próxima da Jade, inclusive cresceu aqui na agência mas quando foi chamada para uma agência que muitos famosos começaram, a mulher se transformou em outra pessoa. — Estavamos pensando em que lugar fazer para calcularmos tudo, dependendo de onde escolhermos conseguimos pagar para os convidados também.

— Vai ser incrível se conseguirem mas se não vai ser do mesmo jeito, o que importa é que vocês se amam e vão casar. — Ela sorriu concordando. — Já falamos que a lua de mel é por nossa conta. — Lembrei ela. Quando Jade e Augusto nos contaram que estavam noivos, eu, Benja, Elô, Diego, Laila e Paulo conversamos e demos esse presente para eles, claro que dariamos outros mas como eles são novos e estão praticamente começando a vida agora achamos que seria um presente muito bom.

Caminhos traçadosWhere stories live. Discover now